18.04.2013 Views

Caminhos - A história da família Miki - Imigrantesjaponeses.com.br

Caminhos - A história da família Miki - Imigrantesjaponeses.com.br

Caminhos - A história da família Miki - Imigrantesjaponeses.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Takemori, pacientemente, pegou a faquinha <strong>da</strong>s mãos de seu<<strong>br</strong> />

filho e o ensinou <strong>com</strong>o cortar corretamente, sem desmanchar a<<strong>br</strong> />

cebola.<<strong>br</strong> />

- Isso, agora sim! - alegrou-se Takemori.<<strong>br</strong> />

Devi<strong>da</strong>mente ensaca<strong>da</strong>s, encaixota<strong>da</strong>s e <strong>com</strong> menor risco de<<strong>br</strong> />

apodrecimento, batatas e cebolas descansavam "novas em folha".<<strong>br</strong> />

Todos voltaram para suas casas. O dia seguinte seria mais um dia<<strong>br</strong> />

de trabalho.<<strong>br</strong> />

III<<strong>br</strong> />

Para abastecer a loja <strong>com</strong> os produtos, os sócios viajavam pelas<<strong>br</strong> />

ci<strong>da</strong>des do interior paulista ou até a capital em busca de mercadori­<<strong>br</strong> />

as de boa quali<strong>da</strong>de <strong>com</strong> preços adequados.<<strong>br</strong> />

Tetsuro, Sa<strong>da</strong>tsugu e Takeo eram os que mais se dirigiam ao inte­<<strong>br</strong> />

rior. Toshio se encarregava de viajar para São Paulo.<<strong>br</strong> />

Uma vez por mês, acor<strong>da</strong>vam por volta <strong>da</strong>s quatro <strong>da</strong> manhã,<<strong>br</strong> />

pegavam o trem e rumavam, geralmente, para a região deTupã. Era<<strong>br</strong> />

lá que encontravam arroz e açúcar para <strong>com</strong>prar. An<strong>da</strong>vam de<<strong>br</strong> />

charrete pelos locais de ven<strong>da</strong> até fechar negócio. A en<strong>com</strong>en<strong>da</strong><<strong>br</strong> />

feita era geralmente de 330 sacos de 60 quilos ca<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />

Alugava-se um vagão do trem para colocar to<strong>da</strong> a mercadoria.<<strong>br</strong> />

Em Duartina, os sacos eram deslocados para os caminhões que le­<<strong>br</strong> />

vavam para o depósito.<<strong>br</strong> />

Lá, usualmente, era Takeo junto a mais alguns funcionários quem<<strong>br</strong> />

esperava a mercadoria para poder armazená-la.<<strong>br</strong> />

Katumi, <strong>da</strong> boléia do caminhão, colocava um saco de ca<strong>da</strong> vez

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!