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Então ocorre alguma mu<strong>da</strong>nça na experiência <strong>do</strong> usuário<br />
– a “manipulação direta” <strong>do</strong> mouse, talvez, ou a<br />
resolução <strong>da</strong> imagem – e <strong>de</strong> repente ele se sente em casa<br />
com a máquina, tão aclimata<strong>do</strong> ao ambiente que não<br />
precisa mais brigar com o software.<br />
Steven Johnson<br />
A revolução informacional potencializa<strong>da</strong> pelas tecnologias tem, mundialmente,<br />
assumi<strong>do</strong> um significativo papel no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Na compreensão <strong>de</strong>ssa afirmativa surge a Ciência <strong>da</strong> Informação, dita por Barreto<br />
(2002) ser uma senhora cinqüentenária, preocupa<strong>da</strong> justamente com seu objeto, a informação,<br />
em duas perspectivas epistemológicas: uma perspectiva social <strong>da</strong> informação e uma<br />
perspectiva tecnológica <strong>da</strong> informação, entretanto complementares, dialéticas entre si, e sob<br />
uma constituição basilar interdisciplinar 1 como natureza (PINHEIRO, 1997).<br />
A gênese <strong>da</strong> Ciência <strong>da</strong> Informação tem como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> as conferências <strong>do</strong><br />
Georgia Institute of Tecnology (Georgia Tech), como assim consi<strong>de</strong>ra os autores nacionais<br />
como Pinheiro (1998), e internacionais como Shera (1968) e Taylor (1966) (GARCIA, 2002).<br />
A primeira conferência <strong>do</strong> Georgia Tech, começa em março <strong>de</strong> 1961, como fruto <strong>da</strong><br />
reflexão <strong>do</strong>s profissionais <strong>da</strong> biblioteconomia e <strong>de</strong> outras áreas nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s acerca <strong>do</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> informação. Nesta conferência evi<strong>de</strong>ncia-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
treinamento para estu<strong>da</strong>ntes, com o fito <strong>de</strong> manuseio <strong>da</strong> informação técnica, portanto as<br />
discussões se pautam sobre processos <strong>de</strong> treinamento <strong>de</strong> curta duração e longa duração. Os<br />
estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s participantes se voltavam ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> treinamento para bibliotecários<br />
em ciência e para os cientistas, treinamento em informação, enfocan<strong>do</strong> nestes conceitos,<br />
curriculum, habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e recrutamento.<br />
1 Esclarecemos aqui o conceito <strong>de</strong> interdisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong>, haja vista que o mesmo é aceito comumente como a<br />
natureza <strong>da</strong> construção teórica <strong>da</strong> Ciência <strong>da</strong> Informação. Segun<strong>do</strong> Neves e Cruz (2001, p. 186), “[a] abor<strong>da</strong>gem<br />
interdisciplinar possibilita que áreas teóricas façam uso, nos limites <strong>de</strong> seus objetivos epistemológicos, <strong>de</strong><br />
conceitos liga<strong>do</strong>s a outras áreas, por meio <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> alteri<strong>da</strong><strong>de</strong> entre o arcabouço teórico <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> área, e os conceitos <strong>de</strong> outras. A prática interdisciplinar faz uso <strong>de</strong> conceitos <strong>de</strong> outras áreas,<br />
reconhecen<strong>do</strong> a diferença entre as disciplinas”.