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fases: primeiro a fase <strong>da</strong> indiferença (até a I<strong>da</strong><strong>de</strong> Média); segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> fase <strong>do</strong> conforto<br />

(Mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong>); até a presente fase <strong>da</strong> ubiqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> (Pós-Mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong>), as quais são<br />

apresenta<strong>da</strong>s a seguir:<br />

A primeira fase é caracteriza<strong>da</strong> pela mistura entre arte, religião, ciência e<br />

mito. A vi<strong>da</strong> social é um to<strong>do</strong> corrente que gira em torno <strong>de</strong> um universo<br />

sagra<strong>do</strong>. A técnica e a ciência não têm estatuto privilegia<strong>do</strong> porque estão<br />

imersas na dimensão global. Nesta fase, o olhar em relação à técnica está<br />

próximo <strong>da</strong> indiferença. A técnica não é uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> em si, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />

outras esferas <strong>da</strong> cultura.<br />

A fase <strong>do</strong> conforto é localiza<strong>da</strong> no princípio <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong>. A natureza é<br />

<strong>de</strong>ssacraliza<strong>da</strong>, controla<strong>da</strong>, explora<strong>da</strong> e transforma<strong>da</strong>. A mente está separa<strong>da</strong><br />

<strong>do</strong> corpo. A mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong> é a fase <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia em substituição a <strong>do</strong> mito,<br />

sen<strong>do</strong> a i<strong>de</strong>ologia um discurso que atua como promessa <strong>de</strong> transformação e<br />

controle <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> social.<br />

A fase <strong>da</strong> ubiqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> vivi<strong>da</strong> na contemporanei<strong>da</strong><strong>de</strong>, é a fase <strong>da</strong> simulação, a<br />

fase <strong>da</strong> cultura tecnológica, <strong>do</strong> virtual, <strong>da</strong> assim dita cibercultura. As<br />

i<strong>de</strong>ologias <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong> per<strong>de</strong>m forças e são substituí<strong>da</strong>s na fase <strong>da</strong><br />

ubiqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> pela ênfase no presente, numa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ca<strong>da</strong> vez mais refratária<br />

às falas futuristas, ca<strong>da</strong> vez mais submergi<strong>da</strong> em jogos <strong>de</strong> linguagem, <strong>de</strong><br />

informação e comunicação, por meios <strong>do</strong>s processos e produtos<br />

tecnológicos.<br />

Na contemporanei<strong>da</strong><strong>de</strong>, por esse contexto, a informação se torna instaura<strong>do</strong>ra e<br />

tradutora numa dialética ativa<strong>da</strong> para elaboração e compreensão <strong>da</strong> própria tecnologia.<br />

O termo informação tem si<strong>do</strong> conceitua<strong>do</strong> <strong>de</strong> inúmeras formas por diversas expressões<br />

<strong>de</strong> saberes. Dessa forma, tal termo tem si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> nos diversos campos <strong>de</strong> conhecimento, o<br />

que se leva a afirmar que significações, compreensões e estu<strong>do</strong>s sobre informação estão longe<br />

<strong>de</strong> se esgotar.<br />

Corroboran<strong>do</strong> com Morin (1991, p. 32) por essa perspectiva em comentário, “a<br />

informação é um conceito problemático, não um conceito-solução. É um conceito<br />

indispensável, mas não é ain<strong>da</strong> um conceito eluci<strong>da</strong><strong>do</strong> e eluci<strong>da</strong>tivo”. Diante <strong>de</strong> tal afirmação,<br />

Morin consi<strong>de</strong>ra que esta é uma razão para se aprofun<strong>da</strong>r tal conceito, visto que o mesmo<br />

apresenta, ain<strong>da</strong>, lacunas e incertezas.<br />

Etimologicamente, a palavra informação possui duas origens, uma origem grega,<br />

através <strong>do</strong>s três termos typos, i<strong>de</strong>a e morphe, significan<strong>do</strong> palavra, idéia e forma, e uma<br />

origem latina, pelo verbo informare, que significa <strong>da</strong>r forma, criar, porém também representa<br />

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