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Os sistemas se caracterizam por conjuntos <strong>de</strong> elementos ou componentes que<br />
interagem para atingir objetivos (STAIR, 1998).<br />
Os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> sistemas evoluíram <strong>da</strong>s ciências <strong>da</strong> natureza e biológicas aos sistemas<br />
humanos e sociais, até aos mo<strong>de</strong>rnos sistemas tecnológicos, apesar <strong>de</strong> sua acepção etimológica<br />
ter origem na Grécia Antiga, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>da</strong>, primeiramente, pelos filósofos pré-socráticos e<br />
Aristóteles.<br />
A partir <strong>da</strong> compreensão <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> termo sistema, em 1968 Von Bertalanffy<br />
publicou a obra Teoria Geral <strong>do</strong>s Sistemas, anuncian<strong>do</strong> uma teoria que se caracterizou<br />
enquanto um pensamento que veio a influenciar a ciência nas suas estruturas mais<br />
fun<strong>da</strong>mentais. Por esta teoria, tal pensamento foi <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong> sistêmico. O pensamento<br />
sistêmico, <strong>de</strong>sta forma, permite uma abor<strong>da</strong>gem epistemológica a qualquer objeto ou<br />
fenômeno científico, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-o enquanto um sistema, ou seja, para compreen<strong>de</strong>r um objeto<br />
ou fenômeno, <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>bruçar sobre as partes que o compõe, suas interações múltiplas, bem<br />
como suas funções ou objetivos (VON BERTALANFFY, 1975).<br />
Para Pinheiro (2002), a Teoria Geral <strong>de</strong> Sistemas ressoa na Ciência <strong>da</strong> Informação<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as suas origens, principalmente, quan<strong>do</strong> esta trata <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e sistemas <strong>de</strong> informação.<br />
Vale ressaltar, contu<strong>do</strong>, que esta teoria contribuiu para uma visão mecanicista <strong>da</strong> área <strong>da</strong> CI,<br />
pesan<strong>do</strong> aí críticas ao sistemismo, ten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à perspectiva mais tecnológica <strong>do</strong> que a social<br />
<strong>de</strong>sta ciência. Da mesma forma, esta teoria não só ressoa, como está nas bases <strong>da</strong> construção<br />
<strong>da</strong> Ciência <strong>da</strong> Computação.<br />
Na perspectiva <strong>de</strong>stas duas ciências, incluin<strong>do</strong>-as no contexto gerencial, <strong>da</strong> Ciência <strong>da</strong><br />
Administração, Stair (1998, p. 11) <strong>de</strong>fine sistema <strong>de</strong> informação como “uma série <strong>de</strong><br />
elementos ou componentes inter-relaciona<strong>do</strong>s que coletam, manipulam e armazenam,<br />
disseminam informações [...]”.<br />
Na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o conceito <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> informação migrou quase que,<br />
inexoravelmente, para os meios tecnológicos. Logo, tal conceito foi atrela<strong>do</strong> ao uso <strong>do</strong><br />
computa<strong>do</strong>r. Temos, assim, o sistema <strong>de</strong> informação basea<strong>do</strong> em computa<strong>do</strong>r, que conforme<br />
Stair é composto por seis elementos: hardware, software, banco <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s, telecomunicações<br />
(re<strong>de</strong>s), pessoas (usuários) e procedimentos, como <strong>de</strong>scrito por ele em seqüência:<br />
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