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a relevância de políticas públicas no combate ao bullying na ...

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Portanto, as reclamações dos alu<strong>no</strong>s apresentam importância para <strong>de</strong>tectarmos a<br />

presença <strong>de</strong>sse fenôme<strong>no</strong>, sendo assim, não <strong>de</strong>vemos mandar o alu<strong>no</strong> revidar ou ig<strong>no</strong>rarmos o<br />

fato, mas sim, buscarmos os procedimentos a<strong>de</strong>quados e as providências corretas.<br />

Professores e profissio<strong>na</strong>is escolares <strong>de</strong>veriam ser todos qualificados para saber<br />

abordar e <strong>combate</strong>r a violência e a discrimi<strong>na</strong>ção, principalmente <strong>na</strong> escola, tratando os alu<strong>no</strong>s<br />

com igualda<strong>de</strong>, respeitando suas diversida<strong>de</strong>s culturais e sociais.<br />

A <strong>relevância</strong> <strong>de</strong> <strong>políticas</strong> <strong>públicas</strong> como forma <strong>de</strong> inclusão social <strong>na</strong>s escolas<br />

Políticas <strong>públicas</strong> são um conjunto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas pelo Estado, <strong>no</strong> caso<br />

brasileiro, <strong>na</strong>s escalas fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, com vistas <strong>ao</strong> bem coletivo. Elas po<strong>de</strong>m<br />

ser <strong>de</strong>senvolvidas em parcerias com organizações não gover<strong>na</strong>mentais e, como se verifica<br />

mais recentemente, com a iniciativa privada.<br />

As ações afirmativas são <strong>de</strong>finidas como <strong>políticas</strong> voltadas à concretização da<br />

igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s e à neutralização dos efeitos da discrimi<strong>na</strong>ção racial, <strong>de</strong> gênero,<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> origem <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e <strong>de</strong> compleição física. Assumem uma postura pedagógica, não<br />

raramente impreg<strong>na</strong>das <strong>de</strong> um caráter <strong>de</strong> exemplarida<strong>de</strong>, que visam a propagar <strong>no</strong>s atores<br />

sociais a observância do princípio da pluralida<strong>de</strong> e da diversida<strong>de</strong> do convívio huma<strong>no</strong><br />

contidos <strong>na</strong> política <strong>de</strong> compensação/reparação <strong>de</strong> grupos sociais historicamente<br />

margi<strong>na</strong>lizados, através da valorização social, econômica, política e/ou cultural dos mesmos<br />

durante um período limitado <strong>de</strong> tempo (MARCHIORI NETO, KROTH 2005).<br />

Durante muito tempo o <strong>bullying</strong> foi encarado como prática individual <strong>de</strong> falta <strong>de</strong><br />

indiscipli<strong>na</strong> escolar e não como um problema social. Só há poucos a<strong>no</strong>s ele começou e ser<br />

encarado <strong>de</strong>ssa forma, e a partir daí surgiram às discussões para elaboração <strong>de</strong> <strong>políticas</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>combate</strong>s <strong>no</strong> âmbito escolar.<br />

Essas primeiras <strong>políticas</strong> incluem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas regras <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong><br />

escolar, como a divulgação da existência do problema para alu<strong>no</strong>s, pais, corpo docente e<br />

funcionários.<br />

O <strong>bullying</strong> parece ainda não ser consi<strong>de</strong>rado uma prática grave como realmente é, pois<br />

não é raro a escola isolar o problema <strong>ao</strong> propor a resolução do conflito entre o ofendido e o<br />

ofensor. Essa tentativa <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m geralmente é feita por um profissio<strong>na</strong>l<br />

ligado à psicologia. Esse fenôme<strong>no</strong> não po<strong>de</strong> ser tratado como outras questões em que se po<strong>de</strong><br />

chegar a um acordo entre as partes. Não há acordo, pois discrimi<strong>na</strong>r, violentar, inferiorizar,

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