ANA LUCIA - UCDB
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Pudemos perceber que, o fato de eles sentirem o clima de confiança, fez com que se<br />
colocassem muito à vontade para se expressarem livremente. Concordamos com Trigo e<br />
Brioschi (1992, p. 31) que a entrevista é “o encontro de dois sujeitos tendo por objetivo o<br />
estabelecimento de uma situação de interação”. Sendo assim, pesquisador e pesquisado<br />
percebem-se e relacionam-se. Outro aspecto a destacar é que, como o assunto é uma<br />
problemática “familiar”, isto é, faz parte do seu dia-a-dia, eles discorreram com facilidade e<br />
de forma espontânea.<br />
As entrevistas anotadas e depois formalizadas em transcrições, foram, em seguida,<br />
encaminhadas a cada um dos professores entrevistados acompanhadas de um Termo de Aceite<br />
(Anexo 4). Após contato com o texto das informações prestadas, assinaram-no autorizando-<br />
nos a utilizar tais informações no desenvolvimento do trabalho.<br />
Procuramos registrar, em diário de campo, também, as respostas não-verbais obtidas<br />
ao longo da interação como gestos, expressões, anotações, sinais, hesitações, alterações de<br />
ritmo, enfim, toda a gama de comunicação não-verbal que consideramos muito importante<br />
para a compreensão do que nos foi dito e que deveria ser levada em consideração na análise e<br />
interpretação dos dados fornecidos por eles.<br />
Como enfatiza Rey (2001),<br />
São importantes tanto os aspectos formais da pesquisa, que os definimos como<br />
aqueles momentos programados pelos pesquisadores, como aspectos<br />
informais, que são situações não esperadas, que aparecem como expressão da<br />
própria situação social da pesquisa ( p. 5). (Inicie a citação com (...), pois está<br />
no meio do período).<br />
Algumas dessas situações inesperadas, muito contribuíram para que pudéssemos<br />
complementar nossa visão sobre o que pensam os professores do seu papel no ensino de Arte.<br />
Quanto ao questionário, este foi testado no mês de agosto de 2004. O pré-teste<br />
determinou algumas modificações, atendidas de imediato, resultando na forma definitiva<br />
apresentada no anexo 2. O questionário dirigido aos professores (anexo 2 ) foi entregue em<br />
mãos, no mês de setembro de 2004, acompanhado de carta que esclarecia sobre a pesquisa e<br />
solicitava o preenchimento do instrumento.<br />
O exame do papel e do comportamento do professor só pode ser empreendido pelo<br />
estudo do ato de ensino. Foi com essa perspectiva que direcionamos e entregamos os<br />
questionários ao total de professores das escolas selecionadas. Como retorno, recebemos 17<br />
questionários devidamente preenchidos.<br />
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