354 - COL. MITOLOGIA GRECO-ROMANA - VOL. II - Thule-italia.net

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O baixo-relevo termina com um casal de pé e nu sob uma palmeira, que relembra de maneira impressionante Adão e Eva da Bíblia, mas no qual reconhecemos geralmente Deucalião e Pirra os quais, únicos sobreviventes das águas do dilúvio, têm por missão perpetuar o gênero humano criado por Prometeu. O outro lado do baixo-relevo mostra-nos os emblemas da morte, os quais no monumento estão colocados imediatamente atrás de Minerva. Um homem está estendido por terra e privado de movimento: o gênio da morte segura o facho de cabeça para baixo sobre o peito do cadáver, cuja alma, sob a forma de borboleta, foge subindo ao longo do facho, enquanto a sombra do defunto, representada por uma grande figura envolvida num manto, se ergue acima dos seus pés. Do lado da cabeça do morto, a terceira Parca, Átropos, sentada, segura sobre os joelhos o livro do Destino. Sobre essa cena fúnebre aparece a lua num carro conduzido por dois corcéis. No episódio seguinte, Mercúrio, segurando numa das mãos o caduceu, leva para os infernos a alma do defunto sob a forma de uma Psique de asas de borboleta, e aos seus pés a Terra, segurando sempre a cornucópia, dispõe-se a lhe receber os despejos mortais. Chegamos, assim à terceira cena: Prometeu, agrilhoado a um rochedo, tem o fígado devorado por uma águia contra a qual Hércules dispara uma seta. A maça e a pele de leão do herói estão atrás dele, aos pés do Cáucaso, personificado pelas feições de um velho de cabelos eriçados, segurando numa das mãos um dos pinheiros que o cobrem, e com a outra uma serpente representando o gênio local do lugar em que se desenrola o drama. Há algumas variantes na história de Prometeu : alguns lhe atribuem a fabricação da mulher, bem como a do homem, o que tiraria toda razão de ser da linda Fábula de Pandora. Entretanto, existem sobre essa versão monumentos que não podemos desprezar. Um baixo-relevo antigo nos mostra Prometeu segurando um desbastador e modelando a primeira mulher; um homenzinho ainda não animado está deitado aos pés do escultor a quem Mercúrio conduz uma alma, caracterizada pelas asas de borboleta, e que irá habitar o corpo terminado por Prometeu. Atrás de Mercúrio, vemos as três Parcas que fiarão
o destino da nova criatura. O touro, o burro e a lebre, colocados perto do escultor, relembram uma tradição segundo a qual Prometeu, ao formar a espécie humana, misturou ao limo de que se servia as qualidades dos diversos animais (fig. 280). Fig. 280 — Lenda de Prometeu com o nascimento e o Destino do homem (segundo um sarcófago antigo do museu Capitolino).
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RENÉ MENARD VOLUME II
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Todos os direitos reservados. Nenhu
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LIVRO III APOLO E DIANA
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Durante nove dias e nove noites, fo
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Latona e a serpente Pitão Entretan
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CAPÍTULO II FEBO-APOLO O tipo de A
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primeiras imagens do deus, sensivel
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exemplo o Apollino de Florença. No
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Jacinto metamorfoseado em flor Teve
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CAPÍTULO III O TRIPÉ DE APOLO Del
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Aquecido pelos raios do sol, o mons
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Apolo, após matar a serpente Pitã
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do qual saíam exalações malignas
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Fig. 195 — O pastor Forbas dando
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nu e empunha a espada (fig. 198). N
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que esta cidade chama seu salvador,
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como tipo do amor filial. Foi ela q
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CAPÍTULO IV O LOURO DE APOLO Apolo
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Apolo parou, temendo que ela, na fu
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Os mitologistas modernos vêem no m
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CAPÍTULO V A LIRA DE APOLO A lira
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Fig. 204 — Apolo Musageta (estát
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pousados numa cabeça de bode (fig.
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Enfim, várias medalhas, notadament
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Midas para ocultar a deformidade, c
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colinas de Eleutério, unida ao fil
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Fig. 209 — A Musa Melpômene (seg
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presença de Marte, Vênus e Cupido
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em pegas ; conservando sempre a mes
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egresso; as sereias deitadas num pr
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nos povos primitivos. A sua voz mel
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queixosos atraíam. As bacantes, no
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Numerosas pedras gravadas antigas n
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Fig. 219 — Antíope (segundo um q
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toda a natureza se comovia e as ped
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Plínio, falando do famoso grupo da
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CAPÍTULO IX APOLO PASTOR A ninfa C
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Apolo na corte de Admeto Apolo, fur
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centauro Quirão, o qual era adivin
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A serpente de Esculápio A serpente
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erva, mal percebeu a maravilhosa pr
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como nos cassinos, nas nossas esta
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se observa em Titano. A estátua du
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que nos calássemos. Deitamo-nos, t
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que o único meio de devolver a sal
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CAPÍTULO XI O SOL O Sol e a ilha d
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Fig. 232 — O Sol (segundo uma est
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marca o ponto do universo em que o
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Merope, que não gosta de mostrar-s
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infeliz Sol, vencido pela dor que l
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movimento dos cavalos que se empina
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CAPÍTULO XII DIANA, IRMÃ DE APOLO
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de franjas que só descera até os
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testa, atrás da cabeça ou nu topo
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que lhe deixa nus os braços e as p
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Fig. 246 — Diana de Gábies (est
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mesmo instante, a cabeça do infeli
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lágrimas. Era a infeliz Andrômeda
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seu valor seria inútil contra tant
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Fig. 320 — Pégaso cuidado pelas
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LIVRO V MARTE E VÊNUS
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Marte na guerra dos Gigantes Claudi
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pintassilgo e Tereu em pomba. A bá
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A Discórdia Nos poetas, Belona é
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Arquémoro Durante o caminho, falto
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Funerais de Etéoclo e de Polinice
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Pigmalião e a estátua A ilha de C
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CAPÍTULO IV ADÔNIS Nascimento de
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Vênus para o dissuadir. A deusa, s
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A morte de Adônis Vênus, não ven
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As festas de Adônis O culto sírio
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CAPÍTULO V AS GRAÇAS Tipo e atrib
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Fig. 366 — As três Graças (grup
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Com efeito, o nome de graça signif
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O número das Graças varia na mito
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Fig. 249 — Diana surpreendida por
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Fig. 299 — Atributos de Minerva c
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LIVRO III - APOLO E DIANA CAPÍTULO
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CAPÍTULO XIII — Diana de Éfeso
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CAPÍTULO VI — O Cavalo Pégaso P
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Impressão e Acabamento Círculo do
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