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Friday, May 07, 2010 13
Gravidez na
adolescência.
E agora?
Com o intuito de promover a reflexão dos
jovens sobre a importância de conhecer as variáveis
formas de se prevenir uma gravidez precoce ou até
mesmo indesejada, faz-se necessário a
implementação de programas que proponham ações
voltadas exclusivamente para a prevenção de uma
gestação na adolescência.
A Organização Mundial de Saúde define a
adolescência como sendo a faixa etária
compreendida dos 10 aos 19 anos, já o Estatuto da
Criança e do Adolescente dos 12 aos 18 anos
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
Ter um filho, saber que terá que assumir uma
responsabilidade na qual nunca vivenciou antes,
certamente isso não está nos planos do adolescente,
mas infelizmente acontece, jovens engravidando
cada vez mais cedo. Os fatores são múltiplos, tais
como: falta de informação, fatores sociais, falta de
acesso a serviços específicos, o início precoce das
atividades sexuais e a insegurança do adolescente
em utilizar métodos contraceptivos (HALBE,
2000). Saito e Silva (2001) aponta que a menarca
vem acontecendo cada vez mais precocemente,
fator que favorece a adolescente está em risco de
se ter uma gravidez também precoce.
Uma gravidez na adolescência implica em
mudanças físicas, psicológicas e sociais, visto que
a jovem passa por dois momentos importantes em
sua vida, a adolescência e a gravidez, fases que
muito representam na vida de uma mulher.
É importante destacar a necessidade de se
discutir o assunto, sendo de extrema importância a
participação dos pais, pois estes são considerados
os primeiros educadores. É de grande valia que estes
tenham um diálogo aberto com o adolescente sobre
sexualidade. Dessa forma, contribuir para elevar o
grau de informação acerca do que realmente é ser
mãe/pai na adolescência. Cabe destacar que os pais
não devem ter vergonha de abordar essas questões,
não devem tratar esse assunto como um “bicho de
sete-cabeças”, visto que a melhor ferramenta é a
informação e nada melhor que os pais para fornecer
isto.
Além do que aprendem em casa, é necessário
haver uma extensão deste tipo de educação,
tornando-se necessária a participação dos
profissionais de saúde, educadores, entre outros,
para que dêem sua contribuição também e desse
modo diminuir o índice de gravidez precoce.
REFERÊNCIAS
HALBE, H. W. Tratado de Ginecologia. 3 ed. Vol III.
São Paulo; Rocca, 2000.
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas da
Saúde. Área Técnica de Saúde da mulher.
Assistência em Planejamento Familiar. Manual
Técnico. 4 ed. Brasília (DF), 2002.
SAITO, M. I.; SILVA, L. E. V. Adolescência: Prevenção
e risco. São Paulo: Atheneu, 2001.
Filipe Zamborline, MIRA
Filipe Zamborline, MIRA
Filipe Zamborline, MIRA
Vereadores de Boston
decidem boicotar o Arizona,
voto passa por unanimidade
Vereador Michael Ross Arroyo durante coletiva
Participante
Filipe Zamborline, MIRA
Plenário da Câmara durante votação Plenário da Câmara durante votação
Da Redação
ANBT
A Câmara Municipal
de Boston votou hoje por
unanimidade não fazer
qualquer negócio com o
estado do Arizona
enquanto estiver em vigor
a lei SB 1070. A resolução,
de autoria dos vereadores
Felix Arroyo e Michael
Ross recomenda que a
“Cidade de Boston deve
fazer uma revisão
completa de todos os
investimentos e práticas de
negócio, nos quais a
cidade engaja, para
determinar que atividades,
se alguma, Boston tem
com o Arizona e outras
entidades comerciais no
Arizona ou conduzindo
negócios substanciais no
Arizona”. Logo após a
aprovação da Resolução, o
Filipe Zamborline, MIRA
Filipe Zamborline, MIRA
Plenário da Câmara durante votação
Grupo Mulher Brsileira
enviou mensagem de
congratulações e
agradecimento a todos os
vereadores de Boston.
“Esperamos que outras
cidades do Estado e que o
governador sigam o
exemplo e mandem uma
mensagem clara de que
Massachusetts reconhece o
valor e a contribuição dos
seus imigrantes e não tolera
discriminação e racismo”,
declarou a diretoraexecutiva
do GMB, Heloisa
Maria Galvão.
A sessão demorou cerca
de 30 minutos e falaram
além de Felix e Ross, a
vereadora Ayanna Pressley,
e os vereadores Chuck
Turner, Charles Yancey e
John Connely, todos em
apoio à proposta. O fato dos
vereadores terem recebido
uma enxurrada de emails
Filipe Zamborline, MIRA
Participante
racistas e odientos parece
ter contribuído para a
decisão final. “Eu não vou
me calar por conveniência
política”, disse Ayanna, a
primeira afro-americana a
ocupar uma cadeira na
Câmara Municipal de
Boston. Ela parecia irritada
com alguns emails
recebidos que mandavam
“Arroyo de volta para o
México”(Felix nasceu em
Boston de família
portoriquenha).
Outra mensagem
sugeria que o pai do
vereador Ross, que
emigrou para os Estados
Unidos para fugir dos
nazistas e do holocausto,
fosse deportado. “Boston
não vai tolerar isso”,
finalizou Pressley. O
vereador Chuck Turner
ressaltou que “não
podemos essquecer que
Filipe Zamborline, MIRA
Vereador Michael Ross
imigrantes documentados
ou indocumentados são
direcionados para os
Estados Unidos por causa
da política externa do
governo central, que
invade, conquista, devasta
países”. Com o plenário
cheio e ficando bastante
difícil impedir o público de
se manifestar, os
vereadores votaram
unanimamente endossar a
Resolução Arroyo-Ross”.
Em entrevista coletiva logo
após a votação, e
respondendo a uma
pergunta sobre os emails
racistas, Arroyo disse
confirmou ter recebido
emails “contra a favor e no
meio. E isto reprenta a
grandeza deste país, um
país onde as pessoas
podem manifestar suas
opiniões sejam elas quais
forem”.