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tratamentos de efluentes líquidos de unidades produtoras ... - Unicap

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LIMA, R. A. Tratamentos <strong>de</strong> <strong>efluentes</strong> <strong>líquidos</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>produtoras</strong> <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca. 48<br />

cianeto <strong>de</strong> 0,2 mg/L para lançamento <strong>de</strong> <strong>efluentes</strong> em corpos d’água. Sendo assim, fica<br />

comprovado que o efluente da produção <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca não <strong>de</strong>ve ser lançado<br />

em corpos d’água sem tratamento a<strong>de</strong>quado. Ressalta-se que a água do rio Tapacurá<br />

que atravessa a região on<strong>de</strong> ocorre a produção <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca, é utilizada no<br />

abastecimento público da população da região metropolitana <strong>de</strong> Recife.<br />

No estado do Paraná no sul do Brasil, foi constatada a poluição por cianeto<br />

oriunda <strong>de</strong> uma indústria <strong>de</strong> fecularia; foram <strong>de</strong>terminados valores <strong>de</strong> 10 mg/L para o<br />

cianeto livre em <strong>efluentes</strong> da produção <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca, cujo valor é 50 vezes<br />

maior que o máximo permitido pela legislação (FEIDEN, 2001). Por outro lado, Barros e<br />

colaboradores (2008) apresentaram valores <strong>de</strong> cianeto <strong>de</strong> 0,32 mg CN - /L para amostras<br />

<strong>de</strong> manipueira, oriundas <strong>de</strong> uma casa <strong>de</strong> farinha localizada no município <strong>de</strong> Pombos, em<br />

Pernambuco.<br />

O efluente da produção <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca investigada apresentou uma<br />

população microbiológica formada principalmente por bactérias e em menor<br />

concentração, fungos filamentosos e leveduras. As três amostras do efluente<br />

apresentaram 10 3 – 10 4 UFC/mL <strong>de</strong> bactérias e <strong>de</strong> 10 - 10 2 UFC/mL <strong>de</strong> fungos<br />

filamentosos; as leveduras não foram enumeradas em duas amostras <strong>de</strong> manipueira<br />

enquanto na outra amostra, foram <strong>de</strong>terminados 10 2 UFC/mL <strong>de</strong> leveduras (tabela 7).<br />

A literatura apresenta números elevados <strong>de</strong> bactérias em <strong>efluentes</strong> industriais e<br />

nos respectivos corpos receptores que recebe as <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong>sses <strong>efluentes</strong> (COSTA et<br />

al., 2007).<br />

A população microbiana da manipueira po<strong>de</strong> viabilizar o tratamento biológico por<br />

processo <strong>de</strong> bioestimulação on<strong>de</strong> os poluentes são <strong>de</strong>gradados para produção <strong>de</strong><br />

energia e utilizados para crescimento e manutenção celular. No tratamento <strong>de</strong>sse<br />

efluente, os microrganismos autóctones po<strong>de</strong>rão ser estimulados, favorecendo o<br />

crescimento celular pela utilização da matéria orgânica como fonte <strong>de</strong> energia e <strong>de</strong><br />

carbono, <strong>de</strong>gradando os poluentes.<br />

2.4.2 Tratamento biológico da manipueira<br />

2.4.2.1 Obtenção <strong>de</strong> consórcio <strong>de</strong> microrganismos<br />

A manipueira po<strong>de</strong> ser utilizada na obtenção do consórcio microbiano<br />

consi<strong>de</strong>rando a presença <strong>de</strong> carboidratos, proteínas, lipídios e resíduos minerais (tabela<br />

6) e a presença <strong>de</strong> microrganismos (tabela 7), atuando na matéria orgânica como

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