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estudo de viabilidade para produção da farinha de banana verde ...

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320 Estudo <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> <strong>produção</strong> <strong>da</strong> <strong>farinha</strong> <strong>de</strong> <strong>banana</strong> ver<strong>de</strong> em spray dryer Oi et al.<br />

Variáveis<br />

controla<strong>da</strong>s<br />

Variáveis<br />

fixa<strong>da</strong>s<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

A Tabela 2 apresenta os oito ensaios<br />

realizados no spray dryer experimental, em<br />

que: R é a rotação do atomizador; T é a<br />

Tabela 1. Valores <strong>da</strong>s variáveis utiliza<strong>da</strong>s nos ensaios.<br />

Descrição Valores<br />

Rotação do atomizador<br />

23.000 rpm<br />

27.000 rpm<br />

Temperatura <strong>de</strong> alimentação<br />

30ºC<br />

40ºC<br />

Vazão <strong>de</strong> alimentação<br />

40 mL/min<br />

60 mL/min<br />

Concentração <strong>da</strong> suspensão 50%<br />

Vazão <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> ar 1,5 kg/s<br />

Temperatura <strong>da</strong> câmara <strong>de</strong> secagem 160ºC<br />

temperatura <strong>de</strong> alimentação; Q é a vazão <strong>de</strong><br />

alimentação; UR é a umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa na base<br />

úmi<strong>da</strong> e D é o tamanho dos grânulos do produto<br />

seco.<br />

Tabela 2. Ensaios realizados na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> experimental <strong>de</strong> spray dryer.<br />

Ensaio<br />

R<br />

(rpm)<br />

T<br />

( o C)<br />

Q<br />

(mL/min)<br />

UR<br />

(%)<br />

D<br />

(µm)<br />

1 23000 30 40 4,23 545<br />

2 23000 30 60 3,76 595<br />

3 23000 40 40 8,10 520<br />

4 23000 40 60 5,19 570<br />

5 27000 30 40 10,92 370<br />

6 27000 30 60 59,26 410<br />

7 27000 40 40 50,91 335<br />

8 27000 40 60 59,40 385<br />

Os <strong>da</strong>dos coletados do experimento<br />

foram tratados estatisticamente no software<br />

Minitab 14 <strong>para</strong> analisar as influências <strong>da</strong>s<br />

variáveis no tamanho dos grânulos. A Figura 2<br />

ilustra a variação do tamanho dos grânulos<br />

pelas variáveis rotação do atomizador,<br />

temperatura <strong>da</strong> alimentação e vazão <strong>de</strong><br />

alimentação. A linha horizontal presente nos<br />

três gráficos representa o tamanho médio dos<br />

grânulos (466 µm).<br />

Os ensaios realizados com a rotação <strong>de</strong><br />

27.000 rpm apresentaram amostras com menor<br />

tamanho <strong>de</strong> grânulos, variando entre 335 µm e<br />

410 µm, quando com<strong>para</strong>do com a outra<br />

rotação ensaia<strong>da</strong>, cuja dimensão registrou<br />

valores <strong>de</strong> 520 µm a 595 µm.<br />

O <strong>de</strong> tamanho dos grânulos encontrados<br />

nesta pesquisa está <strong>de</strong>ntro dos padrões obtidos<br />

nos <strong>estudo</strong>s <strong>de</strong> Oi (2011), OI, Tambourgi e<br />

Moraes Jr. (2010) e Oi et al. (2009). Como<br />

referência, o tamanho médio dos grânulos <strong>de</strong><br />

<strong>farinha</strong> <strong>de</strong> trigo situa-se em torno <strong>de</strong> 250 µm,<br />

portanto, é possível empregar a biomassa <strong>de</strong><br />

<strong>banana</strong> ver<strong>de</strong> na forma <strong>de</strong> <strong>farinha</strong> <strong>para</strong><br />

<strong>produção</strong> <strong>de</strong> massas e outras pre<strong>para</strong>ções.<br />

A rotação <strong>de</strong> 27.000 rpm proporcionou<br />

maior veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> à suspensão atomiza<strong>da</strong>,<br />

contribuindo <strong>para</strong> uma pulverização mais<br />

eficiente, o que resultou na obtenção <strong>de</strong> <strong>farinha</strong><br />

com menor tamanho <strong>de</strong> grânulos, em<br />

com<strong>para</strong>ção com o outro nível ensaiado.<br />

Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.14, n.4, p.317-322, 2012

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