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Roteiro - Teatro Oficina

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em paz…<br />

PENTHEU<br />

Quem é o senhor pra me aconselhar? O senhor é um foragido. Eu é que<br />

aconselho o senhor a começar a correr. Já! Não ouviu? Os meus<br />

exércitos já estão em cima.<br />

DIONÍSIOS<br />

se fosse eu, ao invés de ficar me mortificando, sem nunca conseguir<br />

vencer a tentação, eu, mortal – Ave, Semelle! –, eu me entregava a ele<br />

como hóstia! comida de santo! ( sorrindo) sacrifício!<br />

PENTHEU<br />

Vou sacrificar, sim, dar pro santo,<br />

matança pesada, despacho de mulher.<br />

Elas merecem, já fizeram muito pior nas encruzas do Cytorrão e daqui.<br />

DIONÍSIOS<br />

elas vão pôr teus exércitos pra correr, de vergonha de ver seus escudos<br />

escurraçados, as couraças da sua MILICIA descabaçadas pelo canudo<br />

de pastorinhas das Bacantes.<br />

PENTHEU<br />

Mas esse estrangeiro é in-tra-gá-vel!<br />

Não dá pra negociar. Nem por soltura, ou tortura, cala a boca.<br />

ULTIMATO DO DRAGÃO – Rendez-vous<br />

DIONÍSIOS<br />

De coração… Essa novela ainda pode acabar bem.<br />

PENTHEU<br />

Como? Virando servo das minhas servas no fim?<br />

DiIONÍSIOS<br />

Não. Eu trago elas pra cá. Sem armas.<br />

Só com o poder da presença<br />

diante da presença do seu poder.<br />

PENTHEU<br />

Ai, meu Deus! Uma cilada contra mim está sendo fabricada!<br />

DIONÍSIOS<br />

que nada! com meu Tyato, eu quero te curar.

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