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Ave, Semelle!<br />
( Semelle dança núa no centro da roda das Bacas)<br />
Lá vem ele, furão da gira<br />
querendo ganhar, na grossura<br />
de quem não perde na doçura,<br />
vem bofe sem cadência<br />
que a minha independência<br />
há de ser ,a tua Morte<br />
Vem, Bode!<br />
ORGYA DOS TYATOS<br />
(Entra samba a moda de Steve Wonder)<br />
quem vive a vida<br />
viva ,ao vivo dos mortais<br />
conhece e não briga ,com os deuses reais<br />
imortais<br />
da Justiça e do Coração<br />
namora com eles em bacanais<br />
nos Tyatos do tesão<br />
não, não tenho ciúme da ciência<br />
sou mais da alegría<br />
de fabricar outra poesía<br />
escandalosa e precísa<br />
de ensaiar a minha vida<br />
sol a sol, lua a lua<br />
beleza<br />
e adoração<br />
e estrêlar<br />
na Orgya dos Tyatos<br />
com todos os diabos e todos os beatos<br />
de todas todas as mortais idades,<br />
e desta hora.<br />
Vem justiça justa de Xangô,<br />
Visível,raia já!<br />
de machado iluminado<br />
decepa o pescoço<br />
desse moço que quer ser meu espião<br />
Fiscal de bacanal! Fiscal de bacanal!<br />
( Jogam os Tyrsos fora)<br />
(Yang)<br />
Chega, Chega, Chega
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