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Âncora: posturas e evolução de uma atividade jornalística

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É um estudo que tem sua importância embasada pelo atual cenário telejornalístico<br />

do país on<strong>de</strong> há mais espaço para um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> apresentação. Um mo<strong>de</strong>lo flexível,<br />

que permite um maior nível <strong>de</strong> informalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>scontração não apenas na linguagem,<br />

como também na dinâmica <strong>de</strong>ntro do cenário.<br />

Os objetivos específicos <strong>de</strong>ste trabalho são explicar a origem do âncora no<br />

telejornalismo brasileiro; tipificar o âncora da atualida<strong>de</strong> e relacionar, comparativamente,<br />

consi<strong>de</strong>rando a apresentação, os principais telejornais dos quatro gran<strong>de</strong>s canais abertos do<br />

país.<br />

1 A COMUNICAÇÃO E O SURGIMENTO DO ÂNCORA<br />

1.1 A comunicação e seus meios<br />

Imagina-se que tudo tenha começado através <strong>de</strong> gritos e grunhidos que imitavam os<br />

animais. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação é inerente ao ser h<strong>uma</strong>no <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o mais remoto<br />

registro <strong>de</strong> sua existência. Aos poucos surgiram os signos que inicialmente remetiam a<br />

objetos ou ações específicas. Ou seja, o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> um sol significava o próprio sol! Os<br />

signos, juntamente com seus significados se tornariam a base da linguagem.<br />

Percebeu-se, no entanto, que era preciso <strong>uma</strong> forma <strong>de</strong> linguagem que<br />

permanecesse, um suporte que tivesse maior alcance que a linguagem oral. Daí então se<br />

suce<strong>de</strong>ram as pedras, os pergaminhos <strong>de</strong> couro, <strong>de</strong>pois a imprensa móvel em barro cozido,<br />

estanho, ma<strong>de</strong>ira e bronze até chegarmos ao papel. Os pictogramas (signos que guardam<br />

correspondência direta entre a imagem gráfica e o objeto representado), a escrita<br />

i<strong>de</strong>ográfica (on<strong>de</strong> os signos representam idéias e não mais objetos) e, finalmente, a escrita<br />

fonográfica, que é baseada nos fonemas que formam os nomes dos objetos. Esta escrita<br />

trouxe o conceito <strong>de</strong> letra e conseqüentemente o alfabeto tal qual conhecemos até hoje.<br />

Paralelamente à <strong>evolução</strong> da linguagem, <strong>de</strong>senvolveram-se também os meios <strong>de</strong><br />

comunicação. E foi em 1450 que Johannes Gutenberg, jovem alemão, fez seus primeiros<br />

Ano V, n. 06 – junho/2009<br />

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