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SEMANA AGRONÔMICA<br />
BALANÇO<br />
“Agroenergia: matérias-primas”<br />
O workshop, promovido pela<br />
<strong>AEAARP</strong>, de 17 a 19 de outubro, contou<br />
com cerca de 180 participantes, mais 20<br />
palestrantes, mediadores e debatedores.<br />
As palestras e debates foram de alto<br />
nível técnico, tendo sido alcançados<br />
todos os objetivos propostos. Realizouse<br />
uma integração entre os principais<br />
grupos que pesquisam matérias-primas<br />
para a agroenergia no Estado de São<br />
Paulo, especialmente os maiores avanços<br />
técnicos na cana-de-açúcar, com<br />
apresentação de lançamento próximo de<br />
nove novas variedades, melhor<br />
aproveitamento dos resíduos da cana,<br />
quer sejam palhada, bagacilho etc.,<br />
encurtamento da exploração da cana-soja,<br />
com aumento de disponibilidade de área<br />
para renovação e conseqüentemente<br />
produção de alimentos ou culturas<br />
energéticas. Manejo de solos, pragas e<br />
ervas daninhas e plantio direto sobre<br />
palhada.<br />
Embora, nos próximos dias, o<br />
16<br />
<strong>AEAARP</strong><br />
Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />
Abastecimento poderá incluir a Jetropha<br />
curcas (pinhão manso) no Registro<br />
Nacional de Cultivares e, assim que<br />
oficializado o registro, o cultivo e a<br />
comercialização do pinhão manso ficam<br />
liberados, algumas objeções a esta<br />
matéria-prima (considerada a mais<br />
promissora) foram colocadas no evento.<br />
Outras matérias-primas, como a<br />
mamona, que tem alto valor como óleos<br />
finos (evitar atrito), o amendoim e<br />
macaúba, como substrato alimentar, o<br />
problema de pássaros na produtividade<br />
do girassol também mostrou dificuldades<br />
para utilização destas matérias-primas.<br />
As matérias-primas que mostraram-se<br />
mais promissoras na opinião dos técnicos<br />
que debateram o assunto seriam a soja<br />
(que deve ser melhorada com variedades<br />
específicas para este fim) o amendoim<br />
(com novas variedades oléicas e redução<br />
nos custos de produção) e o pinhão<br />
manso, resolvendo-se os problemas de<br />
colheita e cultivares registrados.<br />
Foram mostradas possibilidades no<br />
manejo bioenergético para produção<br />
integrada de alimentos, fibras e energia e<br />
a sustentabilidade no processo de<br />
produção de bioenergia.<br />
O setor está se organizando e este tipo<br />
de discussão, envolvendo pesquisadores,<br />
representantes da indústria do biodiesel,<br />
dos produtores de cana, de energia, dos<br />
produtores de matérias-primas, dos<br />
representantes de montadoras, das<br />
agências reguladoras e Petrobras é de suma<br />
importância, o que deve ocorrer em breve.<br />
Segundo participantes da reunião,<br />
ainda estamos longe do profissionalismo<br />
em relação à agroenergia, mas existem<br />
muitas informações soltas e<br />
concatenando-as logo teremos um forte<br />
programa de agroenergia, tão forte como<br />
o Proálcool.<br />
Jose Roberto Scarpellini<br />
coordenador do evento