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Apostila_files/Capitulo 6 _REVASC.pdf

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Figura 7 - Artéria torácica interna esquerda (ATIe) e direita<br />

(ATId) sinuosas, e veia torácica interna direita (VTId), recobertas<br />

pelo músculo transverso do tórax (MTT).<br />

Fonte : 7<br />

• Técnica para colher o enxerto<br />

Para colheita da ATI faz-se uma esternotomia<br />

mediana. Se o paciente está estável disseca-se a pleura<br />

da parede torácica e não é necessário incisar<br />

inicialmente o pericárdio. Já em caso de paciente<br />

instável ou que apresenta uma anatomia coronariana<br />

muito debilitada deve-se incisar o pericárdio, expor o<br />

coração, colocar o paciente em circulação extra-corpórea<br />

para então se dissecar a ATI 12 .<br />

Pode-se colher o pedículo da ATI ou a própria<br />

artéria esqueletizada (figuras 8 e 9).<br />

Figura 8 – Dissecção pediculada da<br />

artéria torácica interna esquerda.<br />

Fonte: 4, pg 263<br />

Figura 9 - Dissecção esqueletizada da<br />

artéria torácica interna esquerda.<br />

Na técnica pediculada inicialmente disseca-se<br />

o pedículo arterial a nível da 3ª ou 4ª costela separandoo<br />

da respectiva costela. Os ramos na parede torácica<br />

são ligados ou cauterizados e os ramos na ATI ligados<br />

para evitar perda de sangue. Especialmente deve-se<br />

atentar quanto a presença do ramo costal lateral, visto<br />

que o calibre deste é comparável com ao da ATI (figura<br />

10). Deve-se evitar cauterizações próximas a ATI para<br />

evitar lesões.<br />

Figura 10 – Artéria torácica interna direita (ATId) dá um grande ramo<br />

costal lateral (RCL) e a artéria pericárdico-frênica (APF) que<br />

acompanha o nervo frênico (NF).<br />

Fonte: 7<br />

Em seguida prossegue-se a dissecar proximal e<br />

distalmente. A dissecção proximal da ATI é realizada até<br />

próximo de sua origem (inferiormente à subclávia) tendo<br />

cuidado com a relação dessa artéria com o nervo frênico,<br />

como dito anteriormente. Para realizar a dissecção distal<br />

divide-se o músculo transverso a fim de identificar o<br />

trajeto da ATI nesse músculo para então dissecá-la até o<br />

nível de sua bifurcação.<br />

Apesar de a esqueletização ser uma técnica<br />

mais exigente apresenta diversas vantagens em relação<br />

a técnica pediculada. Diferentemente da técnica<br />

pediculada ela quase não altera a vascularização do<br />

esterno. Isso se deve ao fato de que na esqueletização<br />

apenas a ATI é removida, não se aborda a rede venosa.<br />

Pode-se destacar também que a esqueletização<br />

proporciona melhor fluxo e permite a formação de mais<br />

anastomoses em comparação com a outra técnica.<br />

Após a dissecção o paciente é heparinizado e<br />

secciona-se então a ATI a nível de sua bifurcação para<br />

em seguida medir o seu fluxo. Clampea-se ou liga-se a<br />

extremidade distal da ATI e inocula-se o pedículo com<br />

jato de solução de papaverina para causar vasodilatação<br />

e evitar a ocorrência de espasmos. Comumente a ATI é<br />

usada como enxerto direto à artéria coronária doente<br />

(figura 11).

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