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Apostila_files/Capitulo 6 _REVASC.pdf

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A seguir realiza-se heparinização sistêmica, a<br />

AGED é seccionada distalmente, mede-se o seu fluxo e<br />

clampea-se a sua extremidade distal. Caso não possua<br />

um comprimento suficiente a AGED pode ser empregada<br />

como enxerto livre.<br />

Figura 16 – Colheita da AGED<br />

Fonte: 5<br />

O posicionamento do pedículo da AGED deve<br />

ser feito de modo a sofrer o mínimo de tensão possível.<br />

A posição do pedículo até adentrar o pericárdio depende<br />

de fatores como o comprimento do mesmo, a artéria<br />

coronária alvo e o tamanho do parte lateral esquerda do<br />

fígado (figura 17).<br />

Figura 17 - Artéria gastroepiplóica<br />

(saída do estômago até o coração)<br />

Fonte: 3<br />

Em relação a este último o pedículo pode<br />

posicionar-se anteriormente ou posteriormente. Dentro<br />

do pericárdio o pedículo é colocado com alguns<br />

centímetros a mais também para além de evitar a tensão<br />

sobre o mesmo não interferir na movimentação cardíaca.<br />

Foi relatado uma sobrevida de 88-92% em 5<br />

anos e livre de qualquer evento cardíaco de 85% em 5<br />

anos decorrente do uso da AGED na cirurgia de<br />

revascularização do miocárdio 5.<br />

Segundo as Diretrizes da Cirurgia de<br />

Revascularização Miocárdica (2004) o uso de enxertos<br />

arteriais pode ser restringido por características do<br />

próprio paciente como idade >80 anos, baixa expectativa<br />

de vida devido a presença de doença maligna,<br />

obesidade, função pulmonar ou renal alteradas,<br />

disfunção plaquetária, coagulopatia ou cirurgias de<br />

urgência ou emergência.<br />

Apesar dos benefícios do uso de enxertos<br />

arteriais, especialmente da artéria mamária interna, a<br />

veia safena continua a ser um excelente conduto e<br />

freqüentemente utilizada atualmente.<br />

A operação<br />

Incisão<br />

Realiza-se esternotomia mediana na maioria<br />

das vezes, pois além de permitir uma exposição<br />

adequada para a abordagem das coronárias ela também<br />

possibilita a realização concomitante de algum outro<br />

procedimento intracardíaco que for necessário. Em<br />

alguns casos raros pode-se realizar toracotomia<br />

esquerda como, por exemplo, em reoperação da artéria<br />

coronária circunflexa. A pele é incisada desde algum<br />

ponto entre o manúbrio e ângulo de Louis até algum<br />

ponto inferior a ponta do processo xifóide. O esterno é<br />

dividido na linha mediana e alguns pontos de<br />

sangramento são cauterizados. Se for usar como<br />

enxerto a veia safena ou artéria radial estas já podem ser<br />

colhidas paralelamente a abertura do esterno.<br />

Circulação Extracorpórea (CEC)<br />

Atualmente a cirurgia de revascularização do<br />

miocárdio com circulação extra-corpórea continua sendo<br />

o padrão-ouro em comparação com outras técnicas<br />

utilizadas (cerca de 80% das cirurgias de<br />

revascularização do miocárdio realizadas nos Estados<br />

Unidos são acompanhadas de circulação extracorpórea).<br />

Realiza-se canulação atriocaval única na<br />

maioria dos casos (figura 18), algumas exceções valem<br />

para aqueles pacientes com valva mitral comprometida,<br />

por exemplo, em que se prefere usar duas cânulas de<br />

cavas².<br />

Figura 18- Canulação atriocaval para cirurgia<br />

de revascularização do miocárdio<br />

Fonte: 5, pg 612

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