ANEXO II - áreas 018 a 035 - Universidade Federal do Acre
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B – Ator<strong>do</strong>amento ou<br />
Insensibilizaçao<br />
para garantir o fluxo de abate <strong>do</strong> frigorífico.<br />
2 - O inspetor <strong>do</strong> bem-estar deve checar a temperatura ambiente e inspecionar as<br />
condições das aves.<br />
3 - Os abate<strong>do</strong>uros devem dispor de instalações e equipamentos apropria<strong>do</strong>s ao<br />
desembarque <strong>do</strong>s animais.<br />
4 - A recepção deve assegurar que os animais não sejam acua<strong>do</strong>s, excita<strong>do</strong>s ou<br />
maltrata<strong>do</strong>s.<br />
5 - A área de desembarque deve estar instalada em local coberto.<br />
6 - As caixas de transporte devem ser colocadas com cuida<strong>do</strong>, em esteira. As caixas<br />
devem ser abertas no momento da pendura.<br />
7 - As aves são removidas das caixas, são penduradas pelas pernas em suporte ligadas a<br />
nória, que é o ponto inicial da operação de abate.<br />
1 - Garantirá a inconsciência <strong>do</strong>s animais antes da sangria.<br />
2 - As formas mais comuns são: elétrico e o por gás.<br />
3 - Ator<strong>do</strong>amento elétrico - aplicação de um choque elétrico na cabeça <strong>do</strong>s animais para<br />
que a corrente elétrica passe pelo cérebro e o leve a um esta<strong>do</strong> de inconsciência e<br />
insensibilidade.<br />
4 – Ator<strong>do</strong>amento por gás - é criada uma atmosfera controlada com uma mistura de gases.<br />
Nesse méto<strong>do</strong> são usa<strong>do</strong>s: anóxia induzida com 90% de argônio e outros gases inertes<br />
mistura<strong>do</strong>s com ar; uma mistura de 30% de dióxi<strong>do</strong> de carbono e 60% de argônio e outros<br />
gases inertes.<br />
C – Sangria 1 - A operação de sangria consiste basicamente no corte <strong>do</strong>s grandes vasos de circulação<br />
de sangue (artérias carótidas e veias jugulares).<br />
2 - O corte deve ser realiza<strong>do</strong> através de movimento rápi<strong>do</strong> e ininterrupto, e deverá ser<br />
iniciada logo após a operação de insensibilização <strong>do</strong>s animais, de mo<strong>do</strong> a provocar um<br />
rápi<strong>do</strong> e completo escoamento <strong>do</strong> sangue, antes que o animal recobre a consciência. O<br />
tempo de sangria deve ser de três minutos.<br />
3 - Sangra<strong>do</strong>res mecânicos - o pescoço da ave é conduzi<strong>do</strong> contra uma lâmina circular<br />
rotativa ou facas, que realizam o corte. O corte da traquéia deve ser evita<strong>do</strong>, afim de que a<br />
ave continue a respirar e facilite o sangramento.<br />
4 - Sangria automatizada - necessária a supervisão de um trabalha<strong>do</strong>r que acompanhe o<br />
processo de sangria de perto, isso deverá ser feito para se prevenir eventuais falhas <strong>do</strong>s<br />
equipamentos ou no processo de degola.<br />
5 - O tempo recomenda<strong>do</strong> de sangramento varia de 5 a 100 segun<strong>do</strong>s, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />
efeitos <strong>do</strong> ator<strong>do</strong>amento, <strong>do</strong> tempo de ator<strong>do</strong>amento até à sangria e <strong>do</strong> tipo de corte<br />
efetua<strong>do</strong>.<br />
D – Escaldagem 1 - Tem por finalidade uma prévia lavagem da ave e o afrouxamento das penas através da<br />
abertura <strong>do</strong>s poros, para facilitar a depenagem.<br />
2 - Se a temperatura da água for muito alta ou o tempo de permanência for exagera<strong>do</strong>,<br />
podem ocorrer queimaduras <strong>do</strong> peito, coxas, e asas, causan<strong>do</strong> uma coloração branca e<br />
endurecimento da carne<br />
3 - Utiliza-se temperaturas de escaldamento de 52 a 54°C. O tempo varia entre um minuto<br />
e meio a <strong>do</strong>is minutos e meio, dependen<strong>do</strong> da temperatura <strong>do</strong> escaldamento.<br />
E – Depenagem 1 – A depenagem tem a função de retirar todas as penas das aves.<br />
2 - Esta operação objetiva a diminuição <strong>do</strong>s riscos de introdução da microbiota externa na<br />
musculatura.<br />
3 - Os depena<strong>do</strong>res devem estar posiciona<strong>do</strong>s próximos aos escalda<strong>do</strong>res, de maneira que<br />
a temperatura da pele não diminua muito entre uma operação e outra.<br />
F - Evisceração 1 - Os trabalhos de evisceração deverão ser executa<strong>do</strong>s em instalação própria, isola<strong>do</strong>s<br />
através de paredes da área de escaldagem e depenagem.<br />
2 - As carcaças são penduradas na trilhagem aérea (nória) <strong>do</strong> setor para se iniciar o<br />
processo de evisceração das mesmas.<br />
3 - É necessário a presença de esteriliza<strong>do</strong>res de facas posiciona<strong>do</strong>s em locais estratégicos<br />
<strong>do</strong> setor, com temperatura de 85ºC para a eficiente esterilização das facas usadas no setor.<br />
4 - As aves são evisceradas e preparadas para o consumo pela remoção da cabeça,<br />
vísceras, pés, papo e pulmões da carcaça depenada.<br />
5 - As aves são examinadas pelos inspetores, que verificam sua sanidade. Também nessa<br />
etapa é feita a remoção de ferimentos, edemas e ossos quebra<strong>do</strong>s.<br />
6 - A lavagem final por aspersão das carcaças após a evisceração, deve ser efetuada por