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Santo Atanásio - Vida de Santo Antão - Suma Teológica

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salvo algumas variantes, continuam utilizando o texto metafrástico. Seria<br />

necessária uma edição crítica do texto grego. Do texto original há duas<br />

versões latinas e várias orientais. A versão latina mais conhecida é a <strong>de</strong>vida<br />

ao presbítero Evágrio <strong>de</strong> Antioquia, que no ano 388 chegou a ser bispo <strong>de</strong><br />

sua cida<strong>de</strong>; Evágrio era amigo <strong>de</strong> São Jerônimo, e <strong>de</strong>dicou sua tradução a<br />

Inocêncio, amigo comum <strong>de</strong> ambos, morto em 374. Esta versão é, pois, do<br />

tempo <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Atanásio</strong>, e <strong>de</strong>ve ter sido feita pouco <strong>de</strong>pois da publicação<br />

do original, o que <strong>de</strong>monstra sua ampla difusão e popularida<strong>de</strong>. Dom André<br />

Wilmart <strong>de</strong>u a conhecer em 1914 a existência <strong>de</strong> outra versão latina<br />

distinta, conservada num códice do Capítulo da Basílica <strong>de</strong> São Pedro, e<br />

publicou algumas partes. Gérard Garitte editou-a integralmente em 1939.<br />

Supõe-se hoje em dia, geralmente, que esta versão é também anterior à <strong>de</strong><br />

Evágrio, mas a <strong>de</strong>ste é que foi constantemente copiada e impressa. Aparece<br />

efetivamente na edição beneditina mencionada anteriormente, ao pé do<br />

texto grego, e é também a publicada por Migne, tanto na Patrologia grega<br />

como no vol. 73, col. 125-168, da Patrologia latina. Também existem<br />

versões coptas, árabes, etíopes, sírias, armênias e georgianas, algumas já<br />

editadas, outras entretanto inéditas.<br />

1.7. Nossa versão<br />

Como já se explicou ao leitor no prólogo, o manuscrito original da tradução<br />

castelhana foi preparado sobre o texto latino <strong>de</strong> Evágrio <strong>de</strong> Antioquia. Dada<br />

a penúria <strong>de</strong> material patrístico em nossa região, só nos foi possível utilizar o<br />

volume da Patrologia grega por muito pouco tempo. De todo modo,<br />

revimos todo o manuscrito segundo esse texto. As variantes <strong>de</strong> Evágrio, que<br />

nos pareceram mais importantes, consignamo-las nas notas com a sigla: E.<br />

Foram-nos muito úteis as versões <strong>de</strong> René Draguet, Robert T. Meyer e Jean<br />

Bremond, assinaladas mais adiante na bibliografia. Des<strong>de</strong> já agra<strong>de</strong>cemos<br />

todas as observações dos eruditos amigos sobre erros <strong>de</strong> tradução ou<br />

sugestões para sua melhor formulação. É este também o lugar para agra<strong>de</strong>cer<br />

<strong>de</strong> todo o coração ao Pe. Elmar Boos, o.f.m. Cap. do Convento <strong>de</strong> São<br />

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