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Santo Atanásio - Vida de Santo Antão - Suma Teológica

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Senhor; meditando nos bens futuros e contemplando as coisas que são do<br />

Senhor; consi<strong>de</strong>rando que tudo isto está em Suas mãos e que o <strong>de</strong>mônio não<br />

tem po<strong>de</strong>r sobre um cristão, que, <strong>de</strong> fato, não tem po<strong>de</strong>r sobre ninguém,<br />

absolutamente, então, vendo a alma salvaguardada com tais pensamentos,<br />

envergonham-se e voltam atrás. Assim, quando o inimigo viu Jo fortificado,<br />

retirou-se <strong>de</strong>le, enquanto que encontrando Judas <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> toda <strong>de</strong>fesa,<br />

aprisionou-o.<br />

Por isso, se quisermos <strong>de</strong>sprezar o inimigo, mantenhamos sempre nosso<br />

pensamento nas coisas do Senhor e que nossa alma goze com a esperança (cf<br />

Rm 12,12). Veremos então como os enganos do <strong>de</strong>mônio se <strong>de</strong>svanecem<br />

como fumo e vê-lo-emos fugir em lugar <strong>de</strong> perseguir-nos. Eles são, como<br />

disse, abjetos covar<strong>de</strong>s, sempre receosos [40] do fogo preparado para eles<br />

(Mt 25,41).<br />

43. Observem também isto quanto à intrepi<strong>de</strong>z que <strong>de</strong>vem ter na presença<br />

<strong>de</strong>les. Cada vez que venha uma aparição não se precipitem imediatamente<br />

cheios <strong>de</strong> medo covar<strong>de</strong>, mas seja como for, perguntem primeiro com<br />

coração resoluto: 'Quem és e don<strong>de</strong> vens?' Se é uma visão boa, há <strong>de</strong><br />

tranqüilizá-los e mudar o medo em alegria. No entanto, se tem que ver com<br />

o <strong>de</strong>mônio, vai <strong>de</strong>svanecer-se logo vendo o ânimo <strong>de</strong>cidido <strong>de</strong> vocês, pois a<br />

simples pergunta: 'quem és e don<strong>de</strong> vens? 'é sinal <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong>. Assim o<br />

apren<strong>de</strong>u o filho <strong>de</strong> Nun (Jos 5,13s) e o inimigo se livrou <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scoberto<br />

quando Daniel o interrogou (Dan 13,51-59).<br />

5.3 - Virtu<strong>de</strong> Monástica<br />

Enquanto <strong>Antão</strong> discorria sobre esses assuntos com eles, todos se<br />

regozijavam. Aumentava em uns o amor à virtu<strong>de</strong>, em outros <strong>de</strong>saparecia a<br />

negligência, e em outros era reprimida a vanglória. Todos prestavam<br />

atenção a seus conselhos sobre os ardis do inimigo, e se admiravam da graça<br />

dada a <strong>Antão</strong> pelo Senhor para discernir os espíritos.<br />

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