LAMPE, G.W.H., Patristic Greek Lexikon. Clarendon. Oxford, XLVII - 1568 p. LORIE, L.T.H.A., Spiritual Terminology in the Latin Translation of the Vita Antonii (Latinitas Christianorum Primaeva XI). Dekker & van <strong>de</strong> Vegt, Nimega, 1955, XV - 180 p. MEYER, ROBERT T., The Life of Saint Anthony (Ancient Christian Writers, n. 10). The Newman Press, Westminster, Maryl., 1950, 130 p. Studia Anselmiana 38: Antonius Magnus Eremita. Cura BASILII STEIDLE OSB Her<strong>de</strong>r, Roma, 1956, VIII - 306. 12
2. Parte I 2.1 - PRÓLOGO <strong>Atanásio</strong>, Bispo, aos Irmãos [1] no estrangeiro [2] Excelente é a competição em que vocês entraram com os monges [3] do Egito, <strong>de</strong>cididos como estão a igualá-los ou mesmo sobrepujá-los na prática da vida ascética [4]. De fato, já existem celas monásticas [5] em sua terra e o nome <strong>de</strong> "monge" se estabeleceu por si mesmo. Este propósito é, em verda<strong>de</strong>, digno <strong>de</strong> louvor, e consignam suas orações que Deus o realize. Vocês me pediram um relato sobre a vida <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Antão</strong>: querem saber como chegou à vida ascética, que foi antes <strong>de</strong>la, como foi sua morte, e se é verda<strong>de</strong> o que <strong>de</strong>le se diz. Pensam mo<strong>de</strong>lar suas vidas segundo o zelo da <strong>de</strong>le. Muito me alegro em aceitar esse pedido, pois também eu tiro real proveito e ajuda da simples lembrança <strong>de</strong> <strong>Antão</strong>, e pressinto que também vocês, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvida a história, não só admirarão o homem, mas quererão emular sua resolução, quanto lhes seja possível. Realmente, para monges, a vida <strong>de</strong> <strong>Antão</strong> é mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> vida ascética. Assim, não <strong>de</strong>sconfiem dos relatos que receberam <strong>de</strong> outros a respeito <strong>de</strong>le, mas certifiquem-se <strong>de</strong> que, ao contrário, ouviram muito pouco. Em verda<strong>de</strong>, pouco lhes contaram quando há tanto que dizer. Eu mesmo, com tudo o que lhes conto por cartas, apenas lhes transmitirei algumas das lembranças que tenho <strong>de</strong>le. Vocês, por sua parte, não <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> perguntar a todos os viajantes que cheguem <strong>de</strong> cá. Assim, talvez, com o que cada um conte do que saiba, ter-se-á um relato que aproximadamente lhe faça justiça. Bem, quando recebi sua carta, quis mandar alguns monges, em especial os que estiveram mais estreitamente unidos a ele. Assim teria eu aprendido <strong>de</strong>talhes adicionais e po<strong>de</strong>ria mandar um relato mais completo. Mas o tempo <strong>de</strong> navegação já passou, e o homem do correio começa a impacientar-se. Por isso apresso-me a escrever o que sei - porque o vi com frequência -, e o que pu<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r do que foi seu companheiro por largo tempo e lhe vertia água nas mãos [6]. Do começo ao fim consi<strong>de</strong>rei escrupulosamente a verda<strong>de</strong>: não quero que alguém recuse crer por lhe parecer excessivo o que ouviu, nem que consi<strong>de</strong>ro menos a esse homem tão santo, por não lhe parecer suficiente o que tenha sabido. 13
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letra? E qual é a origem do outro:
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soldados. Agora, que têm que dizer
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voltado o uso da razão e dando gra
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O fato de chegar a ser famoso em to