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OSWALDO CRUZ E A FEBRE AMARELA NO PARÁ - Governo do ...

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APRESENTAÇÃO<br />

O Professor Habib Fraiha Neto deu-me a honra e a distinção de escrever a Apresentação desta<br />

importante obra. Mesmo conhecen<strong>do</strong> minhas limitações sobre o assunto, o autor insistiu em sua escolha,<br />

justifican<strong>do</strong>-a por toda a minha íntima ligação com Manguinhos, além de professor de <strong>do</strong>enças<br />

infecciosas, conhece<strong>do</strong>r das ações de Oswal<strong>do</strong> Cruz no combate à febre amarela, tanto no Rio de Janeiro<br />

como no Pará. Decerto que contribuiu também para esta escolha, a mútua admiração e amizade que nos<br />

une desde 1975, quan<strong>do</strong> lhe confiei organizar e conduzir em Belém <strong>do</strong> Pará a realização, no ano seguinte,<br />

<strong>do</strong> 12º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, então por mim presidida. Amizade<br />

particularmente robustecida ao longo das últimas décadas, na parceria em luta por mesmos ideais.<br />

Tenho em mãos os originais da segunda edição de Oswal<strong>do</strong> Cruz e a febre amarela no Pará. Já<br />

nas páginas pré-textuais, o autor deixa entrever a intenção de exaltar a figura <strong>do</strong> grande sanitarista, com a<br />

dedicatória “Ao maior <strong>do</strong>s brasileiros”, abaixo <strong>do</strong> retrato <strong>do</strong> jovem Dr. Oswal<strong>do</strong> Gonçalves Cruz. Logo em<br />

seguida, outro retrato <strong>do</strong> sanea<strong>do</strong>r, já homem maduro em 1910, época da campanha em Belém, legenda<strong>do</strong><br />

pela loa de Sales Guerra que o resume como “exemplar de homem completo, humanamente perfeito”.<br />

Nesta segunda edição, revista e ampliada, Habib Fraiha Neto não mostra apenas seu talento de<br />

historia<strong>do</strong>r minucioso e atento, desenvolvi<strong>do</strong> e aperfeiçoa<strong>do</strong> em anos de pesquisas como parasitologista<br />

e entomologista de escol no Instituto Evandro Chagas e no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Pará. Exibe, também, grande generosidade ao agradecer a mais de 30 pessoas, as três primeiras<br />

descendentes de Oswal<strong>do</strong> Cruz e as demais que, de alguma forma, o ajudaram na construção desta obra<br />

mais que importante. Gostaria de destacar, dentre elas, a figura de minha amiga Emília Bustamante, ilustre<br />

guardiã da história de Oswal<strong>do</strong> Cruz e grande bibliotecária de Manguinhos, que muito me aju<strong>do</strong>u como<br />

estudante de Medicina, em minha Tese de Docência Livre e no concurso para Professor Titular.<br />

O livro transcende a análise da atuação de Oswal<strong>do</strong> Cruz no combate à febre amarela no Pará,<br />

versa<strong>do</strong> em sete capítulos básicos: Introdução, Antecedentes Remotos, Antecedentes Imediatos, A<br />

Comissão em Belém, A Campanha de Profilaxia, Consequências da Campanha e À Guisa de Conclusões<br />

– além das Referências e de Anexos.<br />

Em seus “Antecedentes Remotos”, trata da introdução da febre amarela na Província <strong>do</strong> Pará em<br />

1850, da epidemia então irrompida e seus des<strong>do</strong>bramentos nos anos subsequentes, mostran<strong>do</strong>-nos o<br />

obituário pela <strong>do</strong>ença de 1895 a 1910, da<strong>do</strong>s reproduzi<strong>do</strong>s sobretu<strong>do</strong> da obra historiográfica de Arthur<br />

Vianna sobre A Santa Casa da Misericordia Paraense e As epidemias no Pará.<br />

Nos “Antecedentes Imediatos”, aborda a oportuna presença de Oswal<strong>do</strong> Cruz na Amazônia<br />

quan<strong>do</strong> de sua passagem por Belém a caminho da estrada de ferro Madeira-Mamoré. Ilustra a visita <strong>do</strong><br />

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