28.04.2013 Views

OSWALDO CRUZ E A FEBRE AMARELA NO PARÁ - Governo do ...

OSWALDO CRUZ E A FEBRE AMARELA NO PARÁ - Governo do ...

OSWALDO CRUZ E A FEBRE AMARELA NO PARÁ - Governo do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A COMISSÃO EM BELÉM 79<br />

O mosquito vetor da febre amarela urbana, alvo das principais ações da campanha, em belíssima ilustração de E. Lohse<br />

para o livro de Emilio Augusto Goeldi (1905) Os Mosquitos no Pará. Seu nome científico tem passa<strong>do</strong> por mudanças. Goeldi<br />

o denominava Stegomyia fasciata. Oswal<strong>do</strong> Cruz a ele se referiu como Stegomyia calopus. Ambas denominações caíram<br />

depois em sinonímia de Aedes aegypti, nome que hoje prevalece. Trata-se, pois, da mesma espécie hoje muito popular por<br />

sua atuação na transmissão <strong>do</strong> vírus dengue.<br />

A CRÍTICA DE UM JORNALISTA<br />

Não faltariam, também aqui, as habituais manifestações da mesquinhez humana.<br />

Cinco dias de exaustivos afazeres não haviam permiti<strong>do</strong> ainda a Oswal<strong>do</strong> Cruz e sua equipe dar<br />

início à tão esperada campanha. Cinco dias! Um absur<strong>do</strong>, para os impacientes “defensores <strong>do</strong> interesse<br />

comunitário”.<br />

Em telegrama expedi<strong>do</strong> para o Rio de Janeiro, destilava o correspondente de um vespertino carioca,<br />

o Século, a primeira <strong>do</strong>se de veneno com que pretendia açular a opinião pública contra a campanha e o<br />

<strong>Governo</strong>:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!