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1998 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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DEs 4<br />

A CO-CONS:XW XO DA DENTDV E DE OINERO<br />

EN'IXE C lM çls:<br />

I/< PERSPECU A MICRX EW TICA<br />

Angela Uchœ Brp œ & Ana Flâvia do Amaral Madureira?<br />

(Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Br%ilia)<br />

A presente pesquisa tem œmo temética a constlw b da<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero entre pré-esœlaxs através do estudo <strong>de</strong><br />

interaç&s v ridas em uma situae estmturndn dc brincm<strong>de</strong>irx<br />

Neste sentido, é apresœtndn uma altemativa metzolégica que<br />

tem oferecido Fan<strong>de</strong>s œntribuiWes na investigae dos pr= ssos<br />

<strong>de</strong>senvolvimentais: a mdz ologia microgenétiœ 0 referencial<br />

teörico adotado foi o coconstrutivismo. Qlmnto à<br />

œnceptualie <strong>de</strong> gênero, adotou-se uma yrspediva mlacional,<br />

inspb dn nos traMlhos <strong>de</strong> Foucault. O estudo visa Rnnlisar o<br />

pru sso dialégiœ <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> padröes <strong>de</strong> œmmrtamento,<br />

valores e crenws que, juntos, amstituem os siriffmdos do ser<br />

ubomem ' ou Gmulber'. VM as y squisas têm indiado o<br />

sur/mento precae do processo <strong>de</strong> œnstitukâo da i<strong>de</strong>ntidn<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

gênero ( mr volta dos três anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>). Esta i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> se torna<br />

mais rigida œ r volta dos 5 anos, torlmndœse, m steriormentc,<br />

mais flexivel. No presente estudo, selecionou-se seis din<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

crianças entre 5 e 6 anos que Nequentavam uma esœla plticulr<br />

em Brasilia. Para o menino foi tntregut uma cnixa com<br />

brinqudos Sicultcalmente femininos' e para a meninw uma caiu<br />

com brinquedos Rcultœalmente maculinos'. Foram realiadnq<br />

seis sœsXs, <strong>de</strong> vinte minutos, Favndnq em vi<strong>de</strong>oteiy. Uma<br />

anélise qualitativa das sœs& s revelou Fan<strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z qlmnto aos<br />

estereôtim s <strong>de</strong> gênero em cinœ das diz es eStUHRHaS, resultados<br />

c rentes com a literaplm Diante das caixass frases œmo:<br />

ié-frtxou tudor' (menino, dia<strong>de</strong> D6.1), ltsta caixa t; crrada'<br />

(menino, dfa<strong>de</strong> D6.2) <strong>de</strong>monstmm a Sçcertea' da criança <strong>de</strong> que<br />

um prindpio da realidn<strong>de</strong> foi violado. Tal ri/<strong>de</strong>z foi observada<br />

predominnntemente ente os meninos em rhmq <strong>de</strong> tais din<strong>de</strong>s. Uma<br />

das dia<strong>de</strong>s u itou brincar œm as œixas prom stas, <strong>de</strong>monstrando<br />

maior flexibilidz<strong>de</strong>. Taln.q as seis din<strong>de</strong>s se recus- em<br />

estabeleœr int s efdiv%, o que pcece sugerir o q'lAn rigida<br />

é a sepœw e ente o Gmundo dos meninos' e o Hmllndo das<br />

meni= ', o universo se al e afdivo <strong>de</strong> um excluindo o do outro.<br />

A partir do œtudo, verifœ-se a immrtlda das interae s enA<br />

as pröprias crianças no pru so <strong>de</strong> œnstitukb da i<strong>de</strong>ntidn<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

gênero, o que am nta os limitœ <strong>de</strong> e rdagens t/ricas que<br />

investi- a que*;n am nas na yrsm diva da œgniçb, ou que<br />

usumem a mera transmisb culmral unidirecional <strong>de</strong> pe is.<br />

Projetohnanciado pelo CNN<br />

Palavra chaves: 1. l<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero; 2. la/ere tb sx ial; 3.<br />

Processos tfeleavtllvf-ea/liç<br />

DF.S 5<br />

ESTRATVGIAS DE COPWG E ESR OS ATRIBUCIONM S<br />

DE CRIANCAS EM SITUAW ES ESTRESSANTES<br />

DéYra lyal/sœ œ l'AZio** (Universidn<strong>de</strong> do Vale do Rio dos<br />

Sinos e Univeoida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio GrM<strong>de</strong> do Su1); Ana Paula<br />

SaA inski#; Andro Stele e Cléudio Hutz (Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul)<br />

Estudos sobm eqtratégias <strong>de</strong> œpinp <strong>de</strong>finidas œmo esforços<br />

cognitivos e <strong>de</strong> œmm rtamento aprœenodos y las > > q po se<br />

adapta'em a circunm-nci% z vemxq, tf'm am ntado relwöes entre<br />

as estratégias utilizndnq e as cren- <strong>de</strong> œntrole que o individuo<br />

tem sobre sua prépria vida As cren- <strong>de</strong> œntrole, que envolvcm<br />

a xrihliçâo <strong>de</strong> uma œ usa ou uma resN nsabilidnrle Ixrcebi& num<br />

evento. e em funcionar œmo me eradorœ no ajustamento do<br />

indivfduo ao skes. O objetivo <strong>de</strong>ste œtudo foi, N anto,<br />

investigar pru sos <strong>de</strong> tribuie <strong>de</strong> œ lqnlida<strong>de</strong> e estraté/as <strong>de</strong><br />

œping utilizndnm Imr crianças em situe es estesrtes. Foram<br />

entrevistndnq 40 crian- <strong>de</strong> am/ s os sexos, frwûtqltœldo a<br />

terceira série do primeiro grau <strong>de</strong> esœlas plblie . Entre outos<br />

dados, as crianças foram solicitndnq a rel> eventos <strong>de</strong> vida<br />

11 8<br />

estrosrtes e aprœentar as razo-œ ylas quais elas y'rcelx'm que o<br />

evento A reu e a forma œmo litlram œm a Situae , Foi<br />

realindn uma anâlise (Ie œntedo 11$ resmstas apresœtndnq ,<br />

chegandœse a czegorias para classifcaçzo dos eventos xlatzos ,<br />

das atribuköœ <strong>de</strong> catlsalidn<strong>de</strong> e estratééas <strong>de</strong> œping utilizVnq.<br />

Foram também rœlimdnq anélisœ das freqûêndas das M egorias .<br />

Os xsultados aprexntados indiatm uma maior Neqûência <strong>de</strong><br />

atribuiyes externas (a outos, ao <strong>de</strong>stino ou à sorte) e <strong>de</strong><br />

estratééas <strong>de</strong> coping œmo busc <strong>de</strong> > io sœial, commrtsmento<br />

<strong>de</strong> distae , œmmrtamento <strong>de</strong> evi&'o e atividze agwsiva. ()s<br />

rtsultados sâo discutidos à 1. das ttorias Ontemmrl-nexq sobre<br />

œping.<br />

Palayras chaves: coping, Jtrïlwiçl/ <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> , ekentos<br />

estressantes, criança.<br />

DF,J 6<br />

PREFERZNCIA DE CRIANCM PX -ESCOLARES P0R<br />

PROGRAM AS W LEVISW OS.<br />

Yumi Gosso##, Celina MM a Colino Magalhks (UniversiY e<br />

Fe<strong>de</strong>ral do Parâl<br />

Obidivo: Atualmente as crianças, estâo nlundonando<br />

provessivamente as brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> lua e psx do a ser<br />

t<strong>de</strong>spedadores assiduos <strong>de</strong> uma vciedn<strong>de</strong> <strong>de</strong> pro- a que nem<br />

sempre estâo voltados ao pûbliœ infmlul, œ mo mostran alguns<br />

dados que am ntam 10 preferênda das crianps m r novel%. % a<br />

observwâo do ambiente prom rciona um riœ aprc diado, nexe<br />

= o, a televise A vés <strong>de</strong> smls zogramas, tamlxtm e e<br />

inlluenci. o œmm rtamento <strong>de</strong>sœ crianças. Um ee ldo e ensivo<br />

<strong>de</strong>monstrow m r exemplo, que a exv içâo œnsœ te a œnas <strong>de</strong><br />

violênciw e e causar efeitos prejudiciaiG tais œmo: a<br />

aprodiagem <strong>de</strong> œmmrtamentos agressivos, <strong>de</strong>ssensibilio ks<br />

œnseqûências da violência c dœenvolvimento do m&o da<br />

violêncii Dœta formw prxw ou-se investi> quais os FoFam%<br />

preferidos e quais os epis&ios que mais chsmam a atene do<br />

pûbliœ infantil <strong>de</strong> duas cla œ sœ iais.<br />

Material e Méte os: Utilie se um ql- 1'e 'o, e im u-se<br />

entevistas individuais a 350 criawas fxun iY e erlte cinœ e xis<br />

anos das clases e i- conômix le a (160) e clase média<br />

(190). O quœfonério era œnstituido <strong>de</strong> q'm-o a xwte N guntas,<br />

sendo algumas extœsivas x, fçm r quê''<br />

Resultados: Observou-se algumas diferenps entre os dois<br />

grums <strong>de</strong> crianps, tais œmo: a) as cricças <strong>de</strong> clœmqe Y xa <strong>de</strong><br />

am/ s os sexos têm maior prefee cia m r d* o e mado e m r<br />

progamas infsntis. O mesmo 1* xr observado nos meninos <strong>de</strong><br />

cl%se m&iw diferœ temtmte das meni= dœta megma cl%se que<br />

preferem asisur novelw b) os epi/diœ a- sivos eqtnva ente<br />

os três mais citados em aznlxls os sexos nos dois Fum s sœiais; c)<br />

os progamas que menos os meninos <strong>de</strong> cla e média sâo<br />

jornal e novelw enqlnnto as meninas nâo gostsm <strong>de</strong> slme. Entm<br />

as crianças <strong>de</strong> classe baixw a novela é () que mais d os<br />

meninos c os dœenhos, as meninas.<br />

Conclusb: é provével que as diferentes = li&dœ stxiais<br />

estejam influendando na Feferência mr certos proFmnas<br />

televisivos, mas hé uma forte tezência da maioria das crimwas <strong>de</strong><br />

mnbas as classes oœlherem œ mo preferirbm; as œnas <strong>de</strong><br />

œnteldo v essivo.<br />

**Bolsista da CAPES <strong>de</strong> 'JJ-FJAJIWO.<br />

Palavras chaves: Pré-escolares; Fr/gr/= televisivos;<br />

Agressivida<strong>de</strong><br />

+<br />

DES 7<br />

O SER CRMNCA NA OPmR O DE Co çM EM<br />

SHUACAO DE RUA: CONCEHUALEACXO, PAPEL<br />

SX IAI- E EU ECTATIVAS. Paola B. Alves*#, Alilx S. Silva#,<br />

Caroline T. Repm ld#, Clarisx L. Saltos*, Gabriela Bichinho#,<br />

Luciano T. Pra<strong>de</strong>, Milena R. Silva? & Silvia 14. Koller.<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio GrR<strong>de</strong> do Sul / Centro <strong>de</strong> F-e ldos<br />

Psiœ lôgiœs sobre Meninos e Meninas <strong>de</strong> Rua

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