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1998 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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SIMP 5<br />

OPARW ETRO VALIDADES DOS TESTES<br />

O CONCHTO DE VMO ADE NA PSICIMETRIA G ASSICA E NA TEoRIA<br />

DE REsY su A0 1%<br />

L uiz Pasquali. Univcrsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasilia<br />

Alguns <strong>de</strong>senvolvimentos imm rtantes tem (xonido <strong>de</strong>ntro da<br />

Psiœmetriw tanto na sua concex b epistemolögiœ qlnntc nas<br />

técnicas <strong>de</strong> aferie d0s seus parâmdros. Mœmo <strong>de</strong>ntro da dita<br />

Psiœmetria Clâssica ou Tradicional, a visâo mais œ> itivista em<br />

Psiœlo/a forcou o seu enfmue dos pru sos mentais sobm<br />

œnstrutos imm rtantes refemntes aos œnœitos <strong>de</strong> validn<strong>de</strong> e precisâo<br />

dos testes. Disto resultou que a validn<strong>de</strong> <strong>de</strong> œnstruto assumiu o papel<br />

priorie o na d b <strong>de</strong> tœtes sobre a validn<strong>de</strong> <strong>de</strong> critério. Alem<br />

disso, a Psiœmetria Mo<strong>de</strong>rna (a '1X9 intreuzu o meelo Iatente na<br />

Psiœmetriw m ndo œmo elemento central da teoria Psiœmetria o<br />

trwo latente ou o theta Com isso. œnœitos novos sobre a valida<strong>de</strong><br />

dos testes fo= igualmente intre uzdos, mpmxntando um gran<strong>de</strong><br />

avanço em termos epistemolôgiœs e psimlô/œs na conœxëo <strong>de</strong>ste<br />

parâmeto. Este é agora œptado no que a 'IRI chama <strong>de</strong> indice (ou<br />

curva) <strong>de</strong> informaçb dos itens e do teste. Este indice ano somente<br />

estabelece a œvaril cia entm os itens e o construto, œmo faz m r<br />

exemplo a analise fatorial, o qke e indimtlvo da Y a ou ma<br />

representae œmmrtamental dos itens œm respeito ao traç,o latente,<br />

mas ainda indio pra que nfvel ou niveis do trëo Iatente o item ou o<br />

teste e mais valido ou menos valido. Fwstes novos conœitos aso<br />

ganhos <strong>de</strong>snitivos da Psicometria e vem ou aprimo- ou<br />

simplesmente su/tituir conœitos da Psiœmetria Clâssim os quais<br />

<strong>de</strong>vem serjé œnsi<strong>de</strong>rzos ultlwassados.<br />

Palavras chave: psiœmetriw TRI, validn<strong>de</strong> dos testes, curva <strong>de</strong><br />

informw âo<br />

A+A<br />

VALIDADE DE CoNsatro REVISITADA: O QlY EsTw œ REALMENTE<br />

M> ?<br />

Claudio S. Hutz. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

Validn<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cons% to é um termo intre tlzdo na Psiœmetria em<br />

1954 pela APA e discutido em <strong>de</strong>tnlhe pioneiramente N r Cronbach e<br />

Meehl em 1955. Rœumida ente, valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> œnstruto refere-se a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um teke <strong>de</strong> mivlir um œnstruto teériœ ou um trwo<br />

tm r exemplo, etroversâo, neuroticismo, fluência verhl, aptidâo<br />

meœ im dc.). Fase tiN <strong>de</strong> validnWn rwuœ que seja dndn atençâo a<br />

teoria psiœlögiœ e nâo ay nas a prœ edimentos meeAniœ s pra a<br />

œnstruçâo <strong>de</strong> um instrumento. Fasperava-se œm isso um avanço<br />

significativo no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> inx mentos que fossem<br />

teoriMmente emMudos e cujo prlm x <strong>de</strong> œnstruçâo implic x o<br />

teste <strong>de</strong> hiëtœes <strong>de</strong>rivndnq <strong>de</strong> teorias. lsto é, este é um pr= sso que<br />

leva ao <strong>de</strong>x nvolvimento te riœ na medida em que se œ nströi e se<br />

aperfeiçoam irkstrumentos <strong>de</strong> avaliae psicolôgica<br />

TGlaviw <strong>de</strong>œnidps mais <strong>de</strong> 40 = os <strong>de</strong> msquisa e disctlssâo,<br />

ainda hé muito a fazer, tnnto no eeinamento <strong>de</strong> psie logos para<br />

trabslh. na #ea œ mo para <strong>de</strong>x nvolver l'ne umentos que tenham<br />

efetivamente valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construto. O prœ ente trabalho tem o<br />

objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver os principais m<strong>de</strong>os <strong>de</strong> vali<strong>de</strong> o <strong>de</strong> œnstnzto<br />

<strong>de</strong>sœwolvidos nhs liltimas q'mtro d/e-qztqm e exemplifcar œmo<br />

Nsquisa psiœlö/ca <strong>de</strong> nnfa,rea qualitiva e e ser utilimdn pa'a<br />

embnqnr a œ nstlw o <strong>de</strong> esœ las <strong>de</strong> mensurae que tenbam<br />

caracteristiœ s psiœ métricas a<strong>de</strong>q'mdxq, incluindo-se ai validn<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

œ nstruto.<br />

Inicialmente <strong>de</strong>screveremos critia mente algumas iqs principais<br />

estratégias utiliadnq para o <strong>de</strong>r volvimento <strong>de</strong> instmmentos com<br />

validze <strong>de</strong> œ nstruto, especialmente correlae s com outros testes,<br />

validze œnvergente e discriminantw intervenWes exe mentais e a<br />

TEP utili- b <strong>de</strong> Structural Equation M z eling que é uma das mais<br />

mo<strong>de</strong>rnas, flteis e etiemzes ferranentas dismnibiliznm q para o<br />

psicometris'ta-<br />

Para concluir, apresenta-se msumidnmente dois exemplos <strong>de</strong><br />

pesquisa do nosso grum que utilimm aniise <strong>de</strong> œ nteùdo <strong>de</strong><br />

entevistas semi-estruttmadas para produzl'r itens pra instrumentos <strong>de</strong><br />

avaliwâo piœlégica com crianps.<br />

A+A<br />

DApslco- 'rmAA vAtmxxcLtxlcA<br />

Marcelo Tavares. Universidn<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia<br />

l inegével que a psicometria vem se <strong>de</strong>senvolvendo<br />

progressivamentc <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as primeiras tentativas tosc <strong>de</strong> se avaliar<br />

œnœitos psicolégiœs. Apesar <strong>de</strong> t& o este <strong>de</strong>xnvolvimento,<br />

incluindo a concepçâo <strong>de</strong> uma timlogia <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, a œnsolidae<br />

<strong>de</strong> méte os pca Dtabelecê-lw e os e alhos reœntes œm a Teoria<br />

<strong>de</strong> Resm sta ao ltem, sérios problem% mlativos à valida<strong>de</strong> dos<br />

pr= dimentos <strong>de</strong> avaliwâo psiœlé#ca yrsistem. Nossa t%e cental<br />

é <strong>de</strong> que estœ problemas yrnmnecz!m mrque eles nâo e em ser<br />

resolvidos pela Iögica ou pdo méte o da psiœmdria clissiœ ou<br />

me ernw e m rque <strong>de</strong>s sö se tornam visfveis A avés <strong>de</strong> uma ôtim<br />

cliniœ Exatamente para exw r estes problem% e prom r soluçH<br />

viéveis, <strong>de</strong>senvolvemos reœntemente o œnceito <strong>de</strong> validn<strong>de</strong> clinix<br />

Contrv mos e relacionamos o œnœito <strong>de</strong> validn<strong>de</strong> forjado <strong>de</strong>nto da<br />

Iögica (epistemolégica e meteolégiœ) & psiœmetria (clésica e<br />

mierna) à Iégica clfnim este l= ndo seus limitœ e suas<br />

N ssibilida<strong>de</strong>s. Ambas as m<strong>de</strong> ologias blsfmm estnlwlecer os limites<br />

<strong>de</strong> œnfiabilidnrle das infee ci% feitas a pe r dos prt= dimentos <strong>de</strong><br />

avaliwâo. A ctmtramsie principal scge a yrtir do fundamento<br />

lögico e m<strong>de</strong> olögico <strong>de</strong> cmdn uma dœsas formas <strong>de</strong> infeëncia A<br />

psiœmetria tem por base os gl'ulx)s norml vos, dos quais <strong>de</strong>riva<br />

psrâmetros que serâo utilie os nas inferéndas, e pr- upa-se œm o<br />

erro eM istinamente <strong>de</strong>fnido e fundnmentadn na performance do<br />

grum . Poltcto, psiœmetriMmente falando, um rœultado e seus<br />

intervalos <strong>de</strong> œnfiançw na verda<strong>de</strong>s fazem refcência a um grum do<br />

qual o sujeito nâo faz parte. A psiœlo/a clfrliœ pA <strong>de</strong> uma légica<br />

idioge % asm às epistemologias pbs-mt<strong>de</strong>rnas, tomando N r base<br />

o sujeito. Os pnram- *os que utilia > jul- a œnfabilidze <strong>de</strong><br />

uma ilferência consi<strong>de</strong>ram a performanœ do pröprio sujeito œmo um<br />

teo, tomando nâo sô o resultado <strong>de</strong> in*nnnentos <strong>de</strong> avaliae e a<br />

œnvergência <strong>de</strong>sas informe es, mas tsmlen o relto subjedvo, a<br />

Mstéria <strong>de</strong> vidw o contato œm o avaliador, dc. Acima <strong>de</strong> tudo,<br />

avalia os rœultzos mdriœ s <strong>de</strong> testes œmo qualidn<strong>de</strong>K mais ou<br />

menos aplidveis, ou sejw o valor medido é a1x1% uma reprcœtwâo<br />

<strong>de</strong> ums qualidn<strong>de</strong>. Frwûœtemente enœntramos rœultados lu- dos<br />

em inqtrumentos psiœ métric que nM- sâo vélidœ clinimmente; ou<br />

selw e emos <strong>de</strong>mons> que a inferência eqtntistifomente dœivada<br />

nâo se aplica ao sujeito eslxcfiœ a quem ela faz refer&ci Somente<br />

a légiœ cliniœ rxxle dar œnta <strong>de</strong> œntradie œxe tipo. Atmvés <strong>de</strong><br />

exemplos, di . scutiremos a imm rtan - cia da interae dœsas duas<br />

ltlgicas e <strong>de</strong>ssœ dois méte os rv a uma œ mpreerksâo plena da<br />

valida<strong>de</strong> dos ine umentos e dos lim itœ (Ks infery das <strong>de</strong>rivndnq<br />

<strong>de</strong>les.<br />

Palavras chaves. valida<strong>de</strong> clnica. cp/lflçlo psicol6gica, vtl/fe tfe <strong>de</strong><br />

coadfm /o, psicometria, psicologia clinica<br />

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