1998 - Sociedade Brasileira de Psicologia
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DEs 16<br />
ARRANJOS ESPACIAIS E AGRUPAW NTOS<br />
PREFERENCIAIS E OCASIONAIS ENTRE CRIANCAS<br />
PEQUENAS F,M CRECIESI<br />
Flévia Helena Padovani e Mara Camms <strong>de</strong> Carvalho (Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Filosofw Ciências e laetras <strong>de</strong> Rik irb Prdo - Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Do Paulo)<br />
Estudos anteriores, realiY os œm grum s <strong>de</strong> crianps <strong>de</strong> 2-3<br />
anos em duas ceches da regiâo <strong>de</strong> Ribekb Preto (SP) que<br />
aten<strong>de</strong>m famflias <strong>de</strong> baixa rendw evi<strong>de</strong>ncia'am o papel <strong>de</strong> sum rte<br />
do alranjo do espv pal.a a distribukâo espacial das criRps e<br />
para a formaçb <strong>de</strong> apupamentos infantis. Utili= do a mesma<br />
œleta <strong>de</strong> dndos, obtida m r duas Mmeras fotopéfiœs simultâne<br />
œm funcionamento autométiœ a cmdn 30 segundos, o objetivo<br />
<strong>de</strong>ste trahlho é analisr o payl <strong>de</strong> sumrte do aranjo œpacial<br />
para a v rrência <strong>de</strong> apupamentos que se assœiam hstante e dos<br />
que lxmœ se assœiam: (1) verificando a œupae do espwo mr<br />
estes agupmentos; (2) œmpnrsndo. entre fases o nflmero <strong>de</strong><br />
r>dn um dœses dois tim s <strong>de</strong> agruymentos. Tr& f:8%<br />
compuseram o estudo: FI - arMjo abm o: espaço habihml, amplo<br />
e vazio (4 sesBes); FI1 - arranjo ae 0: intreuçâo <strong>de</strong> pequenas<br />
estantes <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira nas laterais do I(e (6 sess&s); FlI - anujo<br />
semi-alrto: montagem <strong>de</strong> duas zxmas circunscritas (6 ses&s).<br />
Proximida<strong>de</strong> flsica (disuncia <strong>de</strong> até 1m) foi o critério diliado<br />
para o levantamento dos jgrupamentos. Agruqamentos œm um<br />
némero <strong>de</strong> assœiaçzes dols <strong>de</strong>svios padrH aclma da freqizncia<br />
média <strong>de</strong> assœiaWo do grum foram œnsi<strong>de</strong>rados agruymentos<br />
preferenciais e os <strong>de</strong>mais, (o ionais. ((b rœultados cvl<strong>de</strong>nciaram:<br />
(1) maior œtruturaçâo espacial (F I) a= rdou mlmento<br />
sip iscativo no nlimero <strong>de</strong> agrulv entos preferenciais e<br />
(o ionais; (2) maior = rência <strong>de</strong> dia<strong>de</strong>s; (3) maior v rência<br />
dos dois tim s <strong>de</strong> apup mentos nas éren.q mais œtnltllmdnq <strong>de</strong> Fll<br />
e FIII, estantes e zonas cirnmscritas, xndo que nestas é14% a<br />
m rcentagem <strong>de</strong> xqsionais é maior que a m rcentagem <strong>de</strong><br />
preferenciais (FI: nb se salienta uma tendência liniœl; (4) maior<br />
œupaçâo da zona do adulto ylos agup mentos na FaV 1, menos<br />
estruplmda (FI signifcativa ente suyrior l FIlI, po os<br />
(o ionais). Portcto, o estudo evi<strong>de</strong>ncia que apw amentos<br />
preferenciais tnmMm neœ sitxm do sulx)rte do alrA o espacial<br />
para sua v rrênciw sendo, œntudo, sua influência msior pra os<br />
x qsionais.<br />
1 Projetohnanciado pela FAPM P e CNN<br />
* Bolsista <strong>de</strong> IC - FAPESP<br />
JWIJVrU chaves: aranjo esp cial, agrupamentos preferenciais,<br />
creches.<br />
+<br />
DES 17<br />
INDICAX RES DE ADAPTK XO DA CRIANCA X CRECIE<br />
Andrea Rax x rt Averbuch##, Ces. Augusto Piœinini, Ana<br />
Paula Fornari Vidal? e Li= ea Moreira* (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio G r<strong>de</strong> do Su1)<br />
O objdivo do pmsente œtudo foi investipr œmo as educadoras<br />
das creches Mrn-eriznm a âo dos Ixz s que elas atenim.<br />
Examinou-m em I< 'culc, diferen- nos indicadbres que elas<br />
utilimm para rtnrn-ed- âo da adaptaçe fécil ou diGdt em<br />
funçâo da idn<strong>de</strong> que a crianw ingw sou na cxche. Pu iciyram<br />
<strong>de</strong>ste estudo 61 eduœ oras que Men<strong>de</strong>m bel s em creches<br />
pûblix e pe 'cularœ <strong>de</strong> Porto AleFe. As eduœ oras<br />
resmn<strong>de</strong>mm individualmente ao ltouestionério sobre<br />
da criança à crecheM, <strong>de</strong>r volvido para este estudo. Anélise <strong>de</strong><br />
œnteûdo foi utilixdn pema exsmi= os indiœ ores <strong>de</strong> adapte o<br />
à creche mencionnd- pelas eduœ or% em r'ndn fsixa et4n'a. Foi<br />
gemdn uma estnrhlra <strong>de</strong> Y em rias <strong>de</strong> indiœ orœ <strong>de</strong> adaptw e da<br />
crianp à creche uulimdn po classificar tvln.q as resv tas.<br />
In<strong>de</strong>mn<strong>de</strong>nte da faixa en'n'w os indiœ ores mais mencionados<br />
foram: lnteraçâo com a educadora (74M9, Manfestaçses afetivas<br />
gerais (72@A), lnteraçâo com o ambiente (* %), Ftmcionamento<br />
hsiolôgico da criaga (54%) e Setpçt-le.ç ?ltz chegada (43%J Os<br />
122<br />
resultados œrrokram a exy dntiva inicial (k que os indiœ ores<br />
<strong>de</strong> adaptwb à creche estb relacionados à idn<strong>de</strong> (la criança.<br />
ANOVA revelou uma tend&cia mar/nalmœte sipifieiva no<br />
nûmero <strong>de</strong> indicadores mœcionados y las eduœ oras em rmrtq<br />
faixa dM a. Qlnnto mais velhs as crianps, maior foi 0 nt'lmero<br />
<strong>de</strong> indiœ ores utilie os yl&s eduœ oras * 0.06). Além disto,<br />
Anélise <strong>de</strong> Corresm ndência moslou assœiwe entre a faixa<br />
etM a t algumu Otegori%, œmû m r exemplo: a faixa et&ia dos<br />
4-5 meses apreceu reprexntnftq pröximo (las rntegorias<br />
Fvncionamentohsiolbgico e Manfestaçses afetivan a faixa <strong>de</strong> 8-<br />
9 meses alv ceu reprœentndn pëximo & Y egoria lnteraçâo<br />
com o ambiente e a faixa <strong>de</strong> 12-48 mœes apareœu pëximo <strong>de</strong><br />
Ficar na Creche e Participaçao em Ativida<strong>de</strong>s. Os rœultados<br />
sugerem que alguns indiœ ores estiveran pe cul= nente<br />
%sœ iados a uma ou oltra faixa d1 w indicando que xu uso<br />
precisa ser œntextnnlimdo.<br />
(CAPES)<br />
Palavras Chaves: creche - adaptaçao - indicadores<br />
DES 18<br />
CO-CONSTRUIAO DA RELACAO MAE-BEBZ, ANTES,<br />
DURANTE E DEPOIS DA M ERIAO DA CRIANCA NA<br />
CRECIIE.<br />
Katia dt Soum Amorim#t e Maria Clotil<strong>de</strong> Rossdti-Ferreira<br />
tFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofw Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeirâo Prdo -<br />
USP).<br />
Intriuçâo e objetivos: Eduœjâo <strong>de</strong> Nl%s em œeche é<br />
fenômeno cresœnte em nœsa sx eda<strong>de</strong> e tem alt- do rele es<br />
interpesoais (esycialmente, mâe - 11*. Estas mui'mws<br />
exigem aquiskâo <strong>de</strong> novos conhecimentos sobre dœenvolvimento<br />
da relo mk - I>e12, em ambiœtes œldivos. Com esa<br />
persm divw re izou-se eeldo <strong>de</strong> = o, para aœm a * .<br />
œnstlw âo <strong>de</strong>sa mlwâo, nëuela situae .<br />
Mdzologia: b%eados no ingeso <strong>de</strong> 21 1x1* (4-13 mexs), na<br />
Creche lfarœhinha' IUSP - RP), cm 1.9*, <strong>de</strong>m mmos os dois<br />
sujeitos œntrais: 1x12 (5 mœes ao inpœso) e sua mâe (aluna dc<br />
Faduae l. P.a a nnn'lise i liam-se entrevisœ x'mi-eenltlrndnq<br />
(mâe e eduœ or%), Favae s em vi&o e xgisa s <strong>de</strong><br />
œ mmrtamento e <strong>de</strong> saé<strong>de</strong>. Estr- ou-se o GœrpusH a partir <strong>de</strong><br />
reœrtes <strong>de</strong> falas <strong>de</strong> enlevisœ . assœindq.q às trnn= 'e s <strong>de</strong><br />
vf<strong>de</strong>o, œnstnlindœse his%ria & rele o ao longo <strong>de</strong> 14 mesa (do<br />
n%cimento da criançw ao snal <strong>de</strong> seu y meko Mo na x he). A<br />
an/ise, microgenética. aœmp=hou ap> imento e<br />
tralsformwâo dos œmmrtamentos e fœômenos psiœlô/œs,<br />
idtmtifx do-se a gênese dos pr= ssos <strong>de</strong> m'ldnnça.<br />
Resultados: No percurso, sujeitosy relae e situae<br />
me lienram-se. em fune <strong>de</strong> fatorœ biolé/œs (œmo reluxo<br />
pstrœesofégico da criançw que marœ u o pm sso <strong>de</strong><br />
amamento l; Gsiœs tlie os aos ambientœ que frmû- nvam -<br />
casw fnc ldze, creche - e qœ davam diferentes N sibilidz es à<br />
relae e ao dœenvolvimento <strong>de</strong> mn Wou cricçal, sœiais (œmo<br />
pa#is dœemynbndos - m1, a1una, esp)sa - que valoriavam ou<br />
promoviam œnflitos no <strong>de</strong>r ynho da matemie e),<br />
eœnômiœs (œmo falta <strong>de</strong> m lrsos, que levavam a familia à<br />
pr= ra <strong>de</strong> œmpartilhamento dos cuidadœl e cultlrm's (œmo<br />
œnœe es <strong>de</strong> mternida<strong>de</strong> que, œm insœe da 1x12 na creche,<br />
provo= am œnflitos e culN mq e œm a mxe).<br />
Concltlsâo: Os fatoro emœéam no aqui - agora das sible es,<br />
M gformavam-se a emds momento e œntcxto e eram ne- iados<br />
mlos sujeitos: no scntido <strong>de</strong> M efinir e re-siglifœr os > is e<br />
relae s. M slm, sujeitos / relae s formn amgtituf<strong>de</strong> as) Ixlr<br />
es= vM os av dos qœ eAnINIrRVD e eram œtnelmdn* K r<br />
- . :<br />
umadinsmlœ edial&- w!a e<strong>de</strong><br />
sigusmarkq IFAPESP e cspql.<br />
Palavras chaves: coa-çlrlzglo da rel/çlo möe-bebê; creche; re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Jfgn/cltftu<br />
DES19<br />
ANV ISE WICIAL DO CONTEIM DA FALA DA MAE<br />
cOM BEBZS DE ATE TRINTA E CM O DIAS