Artistas Portugueses-Canadianos de Ottawa-Gatineau (pdf 1, 683k)
Artistas Portugueses-Canadianos de Ottawa-Gatineau (pdf 1, 683k)
Artistas Portugueses-Canadianos de Ottawa-Gatineau (pdf 1, 683k)
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
12<br />
Portuguese Community Corner<br />
The Grupo dos Jovens dos Amigos Unidos<br />
did their 4th annual golf tournament with suc-<br />
cess. It was at Mont Casca<strong>de</strong>s, in the middle of<br />
total nature and stress free. The won<strong>de</strong>rful<br />
diner was served by Lolachers (Jonas) and<br />
amazingly good and <strong>de</strong>licious. Organizer Paulo<br />
da Costa says, « we are increasing our number<br />
from previous years and we are getting close<br />
to having the chance to do a shot gun. We’ll<br />
see next year».<br />
Golf is becoming a tradition in our Portuguese<br />
community and a form of social integration and<br />
fun.<br />
Antonio Suarez (Lisbon Bakery) organizes in<br />
September the Diana Cup, in memory of his<br />
little one and to support CHEO. ELCRO organ-<br />
ises one too, close to the day of Portugal. CASA<br />
does one in August to finance its activities.<br />
I encourage you all to continue, golf is a great<br />
game and a way for us to get together. Times<br />
change and we must: lead, follow, or watch…<br />
Editor<br />
12<br />
41<br />
Arte e <strong>Artistas</strong><br />
A <strong>de</strong>finição original e abrangente <strong>de</strong> arte (do latin<br />
ars, significando técnica ou habilida<strong>de</strong>) é o produto<br />
ou processo em que o conhecimento é usado para<br />
realizar <strong>de</strong>terminadas habilida<strong>de</strong>s; esse é o sentido<br />
usado em termos com “artes marciais”. Mas o<br />
sentido mo<strong>de</strong>rno do termo costuma ser usado para<br />
significar a activida<strong>de</strong> artística ou o produto da<br />
activida<strong>de</strong> artística. O que po<strong>de</strong>ria ser o produto<br />
final da manipulação humana sobre uma matériaprima<br />
qualquer.<br />
Ernst Gombrich, famoso historiador <strong>de</strong> arte,<br />
afirmava que nada existe realmente a que se possa<br />
dar o nome <strong>de</strong> Arte. Existem somente artistas (A<br />
História da Arte, LTC ed.). Ou seja, arte é um<br />
fenómeno cultural. Regras absolutas sobre arte não<br />
sobrevivem ao tempo, mas em cada época,<br />
diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem<br />
como <strong>de</strong>vem compreen<strong>de</strong>r esse fenómeno.<br />
Portanto Arte po<strong>de</strong> ser sinónimo <strong>de</strong> beleza,<br />
ou <strong>de</strong> uma Beleza transcen<strong>de</strong>nte. Dessa forma o<br />
termo passa a ter um carácter extremamente<br />
subjectivo, qualquer coisa po<strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong><br />
Arte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que alguém a consi<strong>de</strong>re assim, não<br />
precisando ser limitada à produção feita por um<br />
artista. Mas como foi mencionado, a tendência<br />
dominante é consi<strong>de</strong>rar o termo Arte apenas<br />
relacionado, directamente, à produção artística.<br />
Os historiadores <strong>de</strong> arte procuram<br />
<strong>de</strong>terminar os períodos que empregam um certo<br />
estilo estético por 'movimentos artísticos'. A arte<br />
regista as i<strong>de</strong>ias e os i<strong>de</strong>ais das culturas e etnias,<br />
sendo assim, importante para a compreensão da<br />
história do Homem e do mundo.<br />
Muitas formas artísticas po<strong>de</strong>m extrapolar a<br />
realida<strong>de</strong>, exagerando coisas normalmente aceites<br />
ou simplesmente criando novas formas <strong>de</strong> se<br />
perceber a realida<strong>de</strong>.<br />
Em algumas socieda<strong>de</strong>s as pessoas<br />
consi<strong>de</strong>ram que a arte pertence à pessoa que a<br />
criou. Geralmente pensam que o artista usou o seu<br />
talento intrínseco na sua criação. Essa visão<br />
(geralmente da maior parte da cultura oci<strong>de</strong>ntal)<br />
reza que um trabalho artístico é proprieda<strong>de</strong> do<br />
artista. Outra maneira <strong>de</strong> se pensar sobre talento é<br />
como se fosse um dom individual do artista. Os<br />
povos ju<strong>de</strong>us, cristãos e muçulmanos geralmente<br />
pensam <strong>de</strong>ssa maneira sobre a arte.<br />
Existem outras socieda<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> as pessoas<br />
pensam que o trabalho artístico pertence à<br />
comunida<strong>de</strong>. Esse pensamento é levado <strong>de</strong> acordo<br />
com a convicção <strong>de</strong> que a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>u ao<br />
artista o capital social para o seu trabalho. Nessa<br />
visão a socieda<strong>de</strong> é um colectivo que produz a arte,<br />
através do artista, que apesar <strong>de</strong> não possuir a<br />
proprieda<strong>de</strong> da arte é visto como importante para<br />
sua concepção.<br />
Existem muitas contradições quanto à honra<br />
ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo <strong>de</strong><br />
moral que a socieda<strong>de</strong> exerce.<br />
Também po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida, mais<br />
genericamente, como o campo do conhecimento<br />
humano relacionado com a criação e crítica <strong>de</strong> obras<br />
que evocam a vivência e interpretação sensorial,<br />
emocional e intelectual da vida em todos os seus<br />
aspectos.<br />
Editorial<br />
41