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desempenho e digstibilidade em ovinos da raça santa inês ... - Ufla

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proporção. Enquanto o tratamento A estabelece um superávit de PM de quase<br />

99% <strong>em</strong> relação à d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>, os tratamentos C e D o faz<strong>em</strong>, respectivamente, <strong>em</strong><br />

proporção de 52 e 88% relativamente às exigências. Esta particulari<strong>da</strong>de, alia<strong>da</strong><br />

às próprias características dos animais por ocasião <strong>da</strong> formulação <strong>da</strong>s dietas<br />

(pesos vivos), aos quais foram sorteados os tratamentos, resultou <strong>em</strong><br />

concentrações de proteína bruta diferentes para estes três tratamentos. Deste<br />

modo, posto que os consumos de matéria seca <strong>em</strong> termos totais não diferiram<br />

entre os tratamentos, t<strong>em</strong>-se que as diferenças verifica<strong>da</strong>s nas ingestões de<br />

nitrogênio estão relaciona<strong>da</strong>s na ver<strong>da</strong>de à concentração de PB presente nas<br />

dietas. Conforme já mencionado, os tratamentos não foram delineados com<br />

vistas a promover gradientes de concentração de PB ou de PDR. Esta ocorrência<br />

é, na reali<strong>da</strong>de, conseqüência do princípio que norteou a definição dos<br />

tratamentos (balanços diferenciados de PDR e/ou PM).<br />

A igual<strong>da</strong>de verifica<strong>da</strong> entre as excreções fecais observa<strong>da</strong>s (P>0,05) é<br />

fato bastante comum <strong>em</strong> avaliações de balanços de nitrogênio. Van Soest (1994)<br />

afirmou que as per<strong>da</strong>s fecais de nitrogênio são menos flexíveis que as urinárias e<br />

que correspond<strong>em</strong> <strong>em</strong> média a 0,6% do total de matéria seca ingeri<strong>da</strong> e entre 3 a<br />

4% do total de PB ingeri<strong>da</strong>. Neste presente estudo, a excreção fecal de N média<br />

situou-se ligeiramente acima destes patamares (0,71% e 5,11% <strong>da</strong> MS e PB<br />

ingeri<strong>da</strong>s, respectivamente).<br />

Trabalhos que levaram <strong>em</strong> consideração a investigação de concentrações<br />

crescentes de PB na dieta (Lizieri et al., 1990; Rennó, 2003; Cavalcante et al.,<br />

2006), ou que estabeleceram condições de dietas isonitrogena<strong>da</strong>s porém<br />

elabora<strong>da</strong>s com fontes protéicas diferentes (o que pode resultar <strong>em</strong> diferentes<br />

proporções de PDR na dieta), como o de Salman et al. (1997), ou ain<strong>da</strong>,<br />

pesquisas que avaliaram o balanço nitrogenado <strong>em</strong> condições de gradientes de<br />

concentrações de PDR na dieta (Lizieri et al., 1990; Oliveira Jr et al. 2004;<br />

Zeoula et al., 2006) não identificaram excreções fecais de nitrogênio diferentes.<br />

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