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educaçao inclusiva: um olhar a partir da vivência de estágio - Ulbra

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grupos consi<strong>de</strong>rados fora dos padrões homogeneizadores <strong>da</strong> escola. Assim, sob<br />

formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos<br />

<strong>de</strong> segregação e integração, que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso<br />

escolar (MEC/SEESP, 2007).<br />

A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Luterana do Brasil- ULBRA oferece, através do Curso <strong>de</strong><br />

Psicologia, o Serviço <strong>de</strong> Assessoria e Pesquisa em Psicologia Escolar (SAPPE),<br />

este é coor<strong>de</strong>nado pela docente em psicologia Mara Regina Nieckel <strong>da</strong> Costa e<br />

composto por <strong>um</strong>a equipe <strong>de</strong> oito estagiários. Por meio <strong>de</strong>ste serviço, durante este<br />

primeiro semestre do ano <strong>de</strong> 2011, teve início a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> formar, juntamente<br />

com a 12ª Coor<strong>de</strong>nadoria Regional <strong>de</strong> Educação (12ª CRE), o Grupo <strong>de</strong> Trabalho<br />

em Inclusão (GTI) formado também por alguns estagiários do SAPPE, entre eles a<br />

autora <strong>de</strong>ste artigo. O Grupo <strong>de</strong> Trabalho em Inclusão tem o intuito <strong>de</strong> auxiliar no<br />

trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Educação Inclusiva nas Escolas <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Estadual.<br />

O presente artigo tem por objetivo propor <strong>um</strong>a reflexão sobre os <strong>da</strong>dos<br />

observados e coletados nas instituições <strong>de</strong> ensino <strong>da</strong> re<strong>de</strong> estadual (12ª. CRE) até o<br />

presente momento, concomitante a <strong>um</strong> embasamento teórico para possibilitar <strong>um</strong>a<br />

melhor compreensão do trabalho <strong>de</strong> educação <strong>inclusiva</strong>.<br />

Políticas públicas <strong>de</strong> educação <strong>inclusiva</strong><br />

A déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 60 marcou o início <strong>da</strong>s preocupações a cerca <strong>da</strong>s Diretrizes<br />

Básicas <strong>da</strong> Educação Nacional com a criação <strong>da</strong> Lei – LDBEN, Lei nº 4.024/61, o<br />

atendimento educacional às pessoas com <strong>de</strong>ficiência passa a ser no direito dos<br />

“excepcionais” à educação, preferencialmente <strong>de</strong>ntro do sistema geral <strong>de</strong> ensino<br />

(MEC/SEESP, 2007).<br />

O atendimento às pessoas que apresentavam <strong>de</strong>ficiência, no Brasil, teve<br />

início na época do Império, com a criação <strong>de</strong> duas instituições: o Imperial Instituto<br />

dos Meninos Cegos, em 1854, atualmente conhecido como Instituto Benjamin<br />

Constant (IBC), e o Instituto <strong>de</strong> Surdos Mudos, em 1857, hoje <strong>de</strong>nominado Instituto<br />

Nacional <strong>da</strong> Educação dos Surdos (INES). No século XX foi fun<strong>da</strong>do o Instituto<br />

Pestalozzi (1926), especializa<strong>da</strong> em atendimento às pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

mental; em 1954 é fun<strong>da</strong><strong>da</strong> a primeira Associação <strong>de</strong> Pais e Amigos dos<br />

Excepcionais (APAE) e em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional<br />

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