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educaçao inclusiva: um olhar a partir da vivência de estágio - Ulbra

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adjetivações, substantivação <strong>da</strong> pessoa com <strong>de</strong>ficiência como <strong>um</strong> todo <strong>de</strong>ficiente,<br />

entre outros.<br />

Souza (2008) afirma que na escola po<strong>de</strong>m-se observar as barreiras<br />

atitudinais, que são aquelas que se apresentam em diversas formas, segue abaixo<br />

alguns exemplos que muitas vezes não se percebem e estão presentes no cotidiano<br />

escolar:<br />

• Ignorância: <strong>de</strong>sconhecer a potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> do aluno com <strong>de</strong>ficiência;<br />

• medo: ter receio <strong>de</strong> receber <strong>um</strong> aluno com <strong>de</strong>ficiência ou mesmo <strong>um</strong> outro<br />

profissional <strong>da</strong> Educação;<br />

• pie<strong>da</strong><strong>de</strong>: sentir-se pesaroso e ter atitu<strong>de</strong>s protetoras em relação ao aluno<br />

com <strong>de</strong>ficiência.<br />

• exaltação do mo<strong>de</strong>lo: usar a imagem do estu<strong>da</strong>nte com <strong>de</strong>ficiência como<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> persistência e coragem diante dos <strong>de</strong>mais;<br />

• percepção <strong>de</strong> incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual: evitar a matrícula dos alunos com<br />

<strong>de</strong>ficiência;<br />

• esteriótipos: comparar o aluno <strong>de</strong>ficiente a outros que apresentam a<br />

mesma <strong>de</strong>ficiência;<br />

• generalização: generalizar aspectos positivos ou negativos <strong>de</strong> <strong>um</strong> aluno<br />

com <strong>de</strong>ficiência em relação a outro com a mesma <strong>de</strong>ficiência;<br />

O papel do professor na educação <strong>inclusiva</strong><br />

As alterações sociais que <strong>de</strong>terminaram para o a<strong>um</strong>ento <strong>da</strong>s tensões<br />

sofri<strong>da</strong>s pelos professores estão a modificação do papel <strong>de</strong>ste profissional e dos<br />

agentes <strong>de</strong> integração social, as mu<strong>da</strong>nças sociais em torno <strong>de</strong> sua figura, a<br />

incerteza em relação aos objetivos do sistema educacional <strong>da</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

conhecimento e a <strong>de</strong>terioração <strong>da</strong> imagem do professor (ESTEVE,1999).<br />

Dentre as verbalizações dos diversos professores ouvidos, sobre se<br />

trabalhar a inclusão, ouviu-se dos chamados generalistas: “eu trabalho há anos com<br />

alunos <strong>de</strong> diversas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, estou há 25 anos no magistério e acho que os<br />

professores mais novos tem mais resistência do que os antigos” (sic).<br />

As escolas <strong>da</strong> re<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> ensino abrangi<strong>da</strong>s pela 12ª. CRE,<br />

apresentam diferentes reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, alg<strong>um</strong>as com recursos necessários para se<br />

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