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Renovando atitudes - a era do espírito

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10<br />

Sacudir o pó<br />

Capítulo 21, itens 10 e 11<br />

“... Quan<strong>do</strong> alguém não quiser vos receber, nem escutar vossas<br />

palavras, sacudi, em sain<strong>do</strong> dessa casa ou dessa cidade, o pó de vossos<br />

pés...”<br />

“... Assim diz hoje o Espiritismo aos seus adeptos: não violenteis<br />

nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar sua crença para<br />

a<strong>do</strong>tar a vossa...”<br />

(Capítulo 21, itens 10 e 11.)<br />

Não nos influenciemos pelos feitos alheios. Nossas <strong>atitudes</strong> devem<br />

realmente nascer de nossas inspirações mais íntimas, e não constituir uma<br />

forma de “reagir” contra as <strong>atitudes</strong> <strong>do</strong>s outros.<br />

Não permitamos que emoções outras determinem nosso mo<strong>do</strong> peculiar<br />

de pensar e agir; caminhemos sobre nossas próprias pernas, determinan<strong>do</strong><br />

como agir<br />

“Quan<strong>do</strong> alguém não quiser vos receber, sacudi o pó de vossos pés”. A<br />

recomendação de Jesus poderá ser assim interpretada: não devemos impor<br />

aos outros o constrangimento de convencê-los à nossa realidade, como se<br />

nossa maneira de traduzir as leis divinas fosse a melhor; nem achar que a<br />

Verdade é propriedade única, e que somente coubesse a nós a posse<br />

exclusiva desse patrimônio.<br />

Em muitas ocasiões, a título de aconselhar melhores opções e diretrizes,<br />

no senti<strong>do</strong> de esclarecer e priorizar a seleção de <strong>atitudes</strong> <strong>do</strong>s outros, que, na<br />

verdade caberia a eles próprios desempenhar, nós extrapolamos nossas reais<br />

funções e limites, transforman<strong>do</strong> o que poderia ser esclarecimento e orientação<br />

em abuso e ocupação indevida <strong>do</strong>s valores e <strong>do</strong>mínios <strong>do</strong>s indivíduos.<br />

Sentimos necessidade de “corrigir” opiniões, “indicar” caminhos, “induzir”<br />

experiências, privan<strong>do</strong> as pessoas de exercer opções e de vivenciar suas<br />

próprias experiências. Deixan<strong>do</strong>-as cair e se levantar, amar e sofrer, estamos,<br />

ao contrário, permitin<strong>do</strong> que elas mesmas possam angariar seus próprios<br />

conhecimentos e, dessa forma, estruturar sua maturação e crescimento<br />

pessoal.<br />

“Deixar casas e cidades que não nos ouvem as palavras” é demonstrar<br />

que não temos a pretensão de únicos possui<strong>do</strong>res da revelação divina e que,<br />

não fosse nossa intermediação, as criaturas estariam desprovidas de outros<br />

canais de instrução e conhecimento divino.<br />

“Reter o pó em vossos pés” é não ter a visão da imensidade e<br />

diversidade das possibilidades universais, que apóiam sempre as criaturas de<br />

conformidade com sua idade astral e sempre no momento propício para seu<br />

crescimento íntimo.<br />

A Vida Maior tem inúm<strong>era</strong>s vias de inspiração e revelação, a fim de<br />

conduzir os indivíduos a seu desenvolvimento espiritual; portanto, não<br />

devemos nos arvorar em indispensáveis dignitários divinos.<br />

Lancemos as sementes sem a pretensão de aplausos e reconhecimentos,<br />

mesmo porque talvez não haja florescimento imediato, mas na<br />

terra fértil <strong>do</strong>s sentimentos humanos haverá um dia em que o campo produzirá<br />

a seu tempo.<br />

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