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Renovando atitudes - a era do espírito

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evitan<strong>do</strong> a ilusão de que terá tu<strong>do</strong> a seu dispor e que jamais encontrará<br />

obstáculos e dificuldades.<br />

Viver queren<strong>do</strong> ter sempre nossos desejos realiza<strong>do</strong>s e executa<strong>do</strong>s é<br />

“exigir obediência”, a qualquer preço, daqueles que nos cercam.<br />

Paralelamente, com o passar <strong>do</strong> tempo, essa postura pode se tornar<br />

inversa. Ao invés de exigirmos sujeição de to<strong>do</strong>s os nossos pontos de vista,<br />

passamos a “nunca dizer não”, sempre tentan<strong>do</strong> satisfazer os outros, sempre<br />

dizen<strong>do</strong> “sim”, ainda que precisemos ir às últimas conseqüências.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, uma pessoa que “nunca diz não” só pode ser<br />

“desonesta”, porque diz que “faz” e “dá” muito mais <strong>do</strong> que “tem” e “pode”,<br />

expon<strong>do</strong>-se sempre ao risco de ser tachada de hipócrita e, além de tu<strong>do</strong>, de<br />

não realizar sua própria missão na Terra, porque se arvorou em correr atrás<br />

das realizações <strong>do</strong>s outros.<br />

“A obediência é o consentimento da razão”. Quem consente alguma<br />

coisa permite que se faça ou não, conforme achar conveniente à sua maneira<br />

de agir e pensar. “A resignação é o consentimento <strong>do</strong> coração”, ou melhor, os<br />

sentimentos falarão mais alto e a criatura abdicará o seu direito em favor de<br />

alguém, ou de uma causa, por livre e espontânea vontade, já que o direito <strong>era</strong><br />

de sua competência.<br />

Efetivamente, a obediência e a resignação, virtudes às quais Jesus de<br />

Nazaré se referia, não são aquelas que “os homens as confundem<br />

erradamente com a negação <strong>do</strong> sentimento e da vontade”, conforme bem<br />

define o <strong>espírito</strong> Lázaro no texto em reflexão.<br />

Lembremo-nos, portanto, de que servir nem sempre será consid<strong>era</strong><strong>do</strong><br />

virtude, visto que essa postura de nossa parte pode simplesmente estar<br />

camuflan<strong>do</strong> uma obrigação compulsiva de agradar a to<strong>do</strong>s, bem como pode<br />

estar desvian<strong>do</strong>-nos de nossa real missão na Terra, que é crescer e<br />

amadurecer espiritualmente.<br />

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