Inhame e taro: Inhame e taro: - Seagri
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Tabela 9<br />
Evolução da receita de exportações brasileiras de inhame e <strong>taro</strong><br />
por países de destino, 1997 a 2001<br />
DESTINO<br />
VALOR US$ (FOB)<br />
EUA<br />
Reino Unido<br />
Países Baixos<br />
Canadá<br />
França<br />
Portugal<br />
Itália<br />
Japão<br />
Angola<br />
Alemanha<br />
Argentina<br />
Áustria<br />
Martinica<br />
Rússia<br />
Total<br />
Fonte: MDIC/SECEX apud PROMO, 2002.<br />
1997 1998 1999 2000 2001<br />
1.099.892<br />
581.954<br />
253.985<br />
126.181<br />
36.398<br />
-<br />
-<br />
94.545<br />
-<br />
-<br />
5.481<br />
75<br />
-<br />
50<br />
1.253.441<br />
560.661<br />
261.667<br />
147.600<br />
31.544<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
75<br />
-<br />
-<br />
906.992<br />
676.478<br />
210.819<br />
137.154<br />
227.446<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
42<br />
-<br />
-<br />
17.392<br />
-<br />
1.203.783<br />
591.058<br />
167.091<br />
118.976<br />
225.738<br />
7.578<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
894.908<br />
518.477<br />
271.730<br />
113.558<br />
83.056<br />
38.711<br />
3.360<br />
1.740<br />
3<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
2.198.561 2.244.988 2.176.323 2.314.224 1.925.543<br />
No que concerne às cotações do<br />
inhame e do <strong>taro</strong> brasileiros vendidos<br />
no exterior, objeto do Gráfico 3, devese<br />
destacar que a média alcançada, no<br />
período de 1997 a 2001, foi de US$<br />
0.59/kg (no câmbio atual, onde US$<br />
1.00 está cotado em R$ 3,10, a<br />
correlação de preço, pois, seria de R$<br />
1,82/kg), quatro vezes e meia a média<br />
alcançada no mercado interno, que<br />
esteve em torno de R$ 0,40 (US$<br />
0.12/kg) na CEASA-BA e na<br />
CEAGESP.<br />
Salienta-se, entretanto, que as<br />
cotações médias auferidas pelo Brasil,<br />
naquele período, foram inferiores à<br />
média mundial. Por conjectura,<br />
imagina-se que isto se deva à pouca<br />
tradição brasileira no comércio<br />
internacional desses produtos e à baixa<br />
escala de exportações, fatores que<br />
reduzem o poder de barganha nas<br />
A participação dos estados nas nordestino, foram estes estados que<br />
exportações brasileiras é apresentada mais cresceram proporcionalmente<br />
na Tabela 10. Como pode ser suas participações nas vendas<br />
observado, o Estado de São Paulo, externas: Pernambuco 272,57%, ao<br />
embora não tenha expressividade na sair de um patamar de cerca de 174 t,<br />
produção brasileira de inhame e <strong>taro</strong> (é em 1997, para aproximadamente 834 t,<br />
o sétimo produtor de inhame e o quarto em 2001 e Bahia 201,97%, crescendo<br />
de <strong>taro</strong>), desponta como principal de pouco mais de 48 t, em 1997, para<br />
exportador nacional, certamente pelo quase 189 t, em 2001. Em contraponto,<br />
fato de apresentar a melhor infra- a Paraíba, maior produtor brasileiro de<br />
estrutura de exportação agrícola do inhame (33% da produção nacional),<br />
país (aeroportos e, especialmente, o viu sua participação percentual nas<br />
Porto de Santos) e concentração de exportações ser reduzida em<br />
in te rm ed iá ri os do pr oc es so de praticamente 48%, perdendo o status<br />
com erc ial iza ção com pen etr açã o de maior exportador regional para<br />
internacional (empresas de despacho, Pernambuco.<br />
dealers etc.). Entretanto, a<br />
negociações. O que sugere que<br />
políticas de promoção comercial e<br />
incentivo à produção nacional podem<br />
contribuir para melhorar o<br />
desempenho do Brasil nesse<br />
agribusiness.<br />
Percebe-se, ainda, que as cotações<br />
de inhame e <strong>taro</strong> sofreram redução<br />
entre 1997 e 2001. Após experimentar<br />
o pico em 1998, quando o produto<br />
brasileiro foi cotado, em média, a US$<br />
0.73, sucedeu uma gradual redução da<br />
ordem de 30%, atingindo-se US$<br />
0.54/kg. Contudo, o comportamento<br />
de preços, em 2000, insinua<br />
recuperação, retomando-se o patamar<br />
participação relativa daquele Tabela 10<br />
estado, no total exportado de Evolução das exportações brasileiras de inhame e <strong>taro</strong> por estado de origem, 1997 a 2001<br />
inhame e <strong>taro</strong> pelo Brasil, vem<br />
diminuindo, passando de quase<br />
78%, em 1998, para 47%, em 2001<br />
(Gráfico 2).<br />
ORIGEM<br />
São Paulo<br />
1997<br />
2.000.525<br />
PESO (kg)<br />
1998 1999<br />
2.391.647 2.291.796<br />
2000<br />
2.253.586<br />
2001<br />
1.928.147<br />
Aspecto que merece destaque é Pernambuco 173.880<br />
o crescimento das exportações da Espírito Santo -<br />
região Nordeste, principalmente de<br />
Paraíba 584.480<br />
Pernambuco, Paraíba e Bahia, que,<br />
Bahia 48.368<br />
em 1997, com um volume total de<br />
806.728 kg, representavam 25,38%<br />
Mato Grosso -<br />
das exportações nacionais, Santa Catarina -<br />
percentual que, em 2001, saltou Paraná 351.388<br />
para 34,51%, em face aos Ceará -<br />
investimentos na modernização dos Minas Gerais 19.152<br />
portos, basicamente de SUAPE, em Goiás -<br />
Pernambuco e em Salvador, na Outros -<br />
Bahia. Por conseguinte, no contexto Fonte: MDIC/SECEX apud PROMO, 2002.<br />
13.500<br />
20.160<br />
260.700<br />
48.600<br />
-<br />
-<br />
343.718<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
968.273<br />
200.149<br />
206.800<br />
78.864<br />
-<br />
-<br />
147.906<br />
24.200<br />
-<br />
200<br />
-<br />
1.411.968<br />
384.226<br />
103.400<br />
92.519<br />
-<br />
16.560<br />
42.000<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
834.033<br />
421.158<br />
390.293<br />
188.092<br />
156.112<br />
140.000<br />
34.058<br />
-<br />
-<br />
-<br />
5<br />
Bahia Agric., v.5, n.2, nov. 2002 Socioeconomia<br />
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