Escolas de Contas e de Gestão - Faculdade de Educação
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vez, terá as organizações que melhor convierem ao seu mo<strong>de</strong>lo econômico, político e<br />
social.<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r com rapi<strong>de</strong>z às constantes mudanças e às crescentes<br />
exigências da socieda<strong>de</strong> é um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para as organizações, sejam elas<br />
governamentais ou não.<br />
É bem provável que a geração <strong>de</strong> conhecimento, a sua melhor utilização e a sua<br />
disseminação <strong>de</strong>ntro das organizações possibilitará a obtenção <strong>de</strong> maior coesão aos<br />
interesses corporativos. O acesso ao conhecimento científico e técnico torna-se crucial<br />
em um mundo <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s cambiáveis, em que o conhecimento e a sua utilização,<br />
pressupõe-se, po<strong>de</strong>m conduzir os indivíduos a alcançar importantes vantagens<br />
competitivas. Mas, mais importante do que uma visão puramente corporativista, é<br />
fundamental ressaltar a importância do conhecimento para o <strong>de</strong>senvolvimento do sujeito<br />
enquanto agente <strong>de</strong> transformação. As mudanças observadas e exigidas hoje no âmbito<br />
do Estado vêm se preocupando não só, por exemplo, com a criação dos Conselhos como<br />
forma do exercício do controle social, mas também com a formação e capacitação<br />
<strong>de</strong>sses agentes públicos, no seu exercício como conselheiros. O funcionamento da<br />
cidadania passa, sem dúvida, pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se oportunizar conhecimentos para<br />
todos. Portanto, a aquisição <strong>de</strong> conhecimento pouco servirá aos interesses das<br />
instituições se os seus servidores não forem capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver ações que lhes<br />
sirvam <strong>de</strong> base para uma melhor compreensão da realida<strong>de</strong> em que vivem e lhes tornem<br />
aptos a interferir nela. Concordando com esse posicionamento po<strong>de</strong>mos citar Demo<br />
(2000,2002,2004), Freire (1997) e Amaral (2004).<br />
É <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste contexto que diversos setores, cada vez mais preocupados com questões<br />
ligadas à eficácia e, mais ainda, à efetivida<strong>de</strong>, à transparência e ao real atendimento das<br />
necessida<strong>de</strong>s dos cidadãos, têm retomado a discussão sobre qual <strong>de</strong>ve ser e como <strong>de</strong>ve<br />
ser o espaço público na socieda<strong>de</strong> atual.<br />
Aqui cabe rapidamente que se conceitue público. Segundo o dicionário Aurélio (2004),<br />
público quer dizer que é do uso <strong>de</strong> todos, comum; aberto a quaisquer pessoas, <strong>de</strong>stinado<br />
à coletivida<strong>de</strong>. A palavra é originária do latim, no qual a raiz publicus significa,<br />
literalmente, vindo do povo. Po<strong>de</strong>-se dizer que público é o contrário <strong>de</strong> privado, aquilo<br />
que é exclusivo, para poucos. Uma melhor compreensão do significado e das<br />
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