Escolas de Contas e de Gestão - Faculdade de Educação

pensar são encorajadas, onde a aspiração coletiva é livre, e onde as pessoas estão
constantemente aprendendo a aprender coletivamente. (ibidem, p. 21)
Para Ferreira et al. (2005, p. 152 – 153), “as organizações que procuram seguir esse
modelo aspiram a uma realidade além de sua própria sobrevivência (...), focalizando
seus interesses no desenvolvimento de estruturas evolutivas.”
Para Senge (1999) nos processos de aprendizagem nos recriamos, tornamo-nos capazes
de fazer algo de forma diferente. Através deles percebemos o mundo de outra maneira e
assim estabelecemos com ele novas relações. Este é o significado básico do aprendizado
gerativo no contexto desse trabalho, visto como a aprendizagem que amplia a nossa
competência inovadora, expandindo a capacidade de criar seu futuro. Novas maneiras
de pensar são encorajadas e as pessoas são incentivadas a aprender conjuntamente. A
aprendizagem adaptativa é importante e necessária para assegurar a nossa
sobrevivência. Ela é representada pela continuidade das nossas atividades cotidianas.
Mas, para uma organização que aprende, a aprendizagem adaptativa deve ser somada à
aprendizagem gerativa. Dizendo de outra maneira, seria como se em cada atividade
pudéssemos recriar, implementando novos ajustes, no intuito de buscar um melhor
desempenho. Esse é o papel da aprendizagem gerativa, criar novos procedimentos
alicerçados no que já existe.
Ainda segundo esse autor, nas modernas organizações, “talvez a aprendizagem se
tornará mais importante do que o controle” e assim sendo, este será o principal foco de
gestão das “organizações baseadas no conhecimento ou das organizações que aprendem:
organizações mais flexíveis, adaptáveis e mais capazes de se reinventarem” (idem, p.12)
Estamos em uma era em que as mudanças em ritmo acelerado fazem parte do cotidiano
de todos, particularmente dos servidores das instituições públicas, privilegiados nesta
pesquisa, que também são muito influenciados por essa dinâmica social, tecnológica e
econômica.
Para sobreviver, as instituições precisarão adaptar-se a esse fato e os servidores deverão
buscar um novo patamar organizacional, coerente com as demandas externas e internas
de cada vez mais atenderem às necessidades do seu contexto social. Haverá necessidade
de novos modelos de gestão, ainda a serem desenhados, que irão contemplar, cada vez
mais, a aprendizagem continuada, o trabalho em equipe, o intercâmbio das informações,
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