Perfil do encarcerado no Município de Rolândia - Escola de ...
Perfil do encarcerado no Município de Rolândia - Escola de ...
Perfil do encarcerado no Município de Rolândia - Escola de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
• O crimi<strong>no</strong>so profissional faz <strong>do</strong> crime profissão. Não exerce a sua ativida<strong>de</strong><br />
sozinho, preferin<strong>do</strong> formar grupo, alician<strong>do</strong> ou recrutan<strong>do</strong> cúmplices, e, neste<br />
caso, as ocasiões eleitas são programadas. O sucesso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da precisão<br />
<strong>do</strong> pla<strong>no</strong>. Os mais espertos evitam a morte <strong>de</strong> pessoas nas suas investidas<br />
porque o que querem é a fruição <strong>de</strong> uma vantagem patrimonial, e se houver<br />
morte não escaparão com facilida<strong>de</strong>.<br />
Como ressalta Ferri (2006, p. 127), o crimi<strong>no</strong>so profissional “[...] não distingue<br />
uma ativida<strong>de</strong> crimi<strong>no</strong>sa <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> honesta, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua insensibilida<strong>de</strong><br />
moral; nunca acredita na sua prisão, na sua punibilida<strong>de</strong>, mas se acontecer, encara<br />
a prisão como um risco natural, um aci<strong>de</strong>nte inerente ou próprio <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong>”.<br />
1.4 Conduta <strong>do</strong>s Crimi<strong>no</strong>sos<br />
A conduta <strong>de</strong> um indivíduo é a maneira como ele se comporta, age, reage e<br />
expressa às atitu<strong>de</strong>s <strong>no</strong> meio social. A conduta <strong>do</strong> indivíduo retrata a sua<br />
personalida<strong>de</strong>.<br />
Um indivíduo tem uma conduta <strong>no</strong>rmal quan<strong>do</strong> ele respeita as <strong>no</strong>rmas e os<br />
padrões sociais <strong>do</strong> meio on<strong>de</strong> ele vive. A a<strong>no</strong>rmalida<strong>de</strong> é, então, o <strong>de</strong>svio <strong>do</strong>s<br />
padrões <strong>de</strong> comportamento socialmente aceitáveis. Ela é caracterizada pela<br />
ineficiência <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho das funções biopsicológicas e da interação social.<br />
Contu<strong>do</strong>, é preciso que essa ineficiência seja persistente e o comportamento seja<br />
inerente a todas as pessoas.<br />
Segun<strong>do</strong> Farias Júnior (2001, p. 291), “[...] existem vários tipos <strong>de</strong> crimi<strong>no</strong>sos,<br />
entre eles o crimi<strong>no</strong>so exóge<strong>no</strong> circunstancial, o crimi<strong>no</strong>so exóge<strong>no</strong> mesológico, os<br />
crimi<strong>no</strong>sos mesoendóge<strong>no</strong>s, os crimi<strong>no</strong>sos com personalida<strong>de</strong> neurótica e os<br />
crimi<strong>no</strong>sos patoendóge<strong>no</strong>s”.<br />
O crimi<strong>no</strong>so exóge<strong>no</strong> circunstancial é aquele indivíduo psicossomaticamente<br />
<strong>no</strong>rmal, que tem seu relacionamento <strong>no</strong>rmal com a família e com a socieda<strong>de</strong>, mas<br />
ocasionalmente ele vem a cometer crimes. Tal <strong>de</strong>linqüente po<strong>de</strong> ser chama<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>no</strong>rmal, mesmo ten<strong>do</strong> ocasionalmente pratica<strong>do</strong> crimes. Para ser enquadra<strong>do</strong> neste<br />
20