1. As imagens obtidas através de cistografias nos - Santa Casa de ...
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<strong>1.</strong> <strong>As</strong> <strong>imagens</strong> <strong>obtidas</strong> <strong>através</strong> <strong>de</strong> <strong>cistografias</strong> <strong>nos</strong> traumas <strong>de</strong> bacia, <strong>de</strong>nominadas “orelha <strong>de</strong><br />
cachorro” e “gota <strong>de</strong> lágrima”, significam:<br />
<strong>1.</strong> Alterações da motilida<strong>de</strong> da bexiga, após trauma raquimedular incompleto.<br />
2. Respectivamente rotura da bexiga intraperitoneal e rotura da bexiga extraperitoneal.<br />
3. Respectivamente rotura da bexiga extraperitoneal e rotura da bexiga intraperitoneal.<br />
4. Pontos auxiliares <strong>de</strong> fixação da bacia para tratamento da hemorragia oculta.<br />
5. Limites auxiliares para tratamento da hemorragia oculta por embolização.<br />
2. Num paciente <strong>de</strong> 100 kg, vítima <strong>de</strong> queimadura comprometendo 30% da superfície corporal, a<br />
reposição volêmica com 9.000 mL <strong>de</strong>ve ser infundida:<br />
<strong>1.</strong> Um terço a cada oito horas a partir da admissão na emergência.<br />
2. Um terço nas primeiras quatro horas e o restante em até 24 horas, consi<strong>de</strong>rando-se o horário<br />
do aci<strong>de</strong>nte.<br />
3. Um terço nas primeiras oito horas e o restante nas 16 horas subseqüentes, a partir da<br />
admissão na emergência.<br />
4. Um terço nas primeiras oito horas e o restante nas 16 horas subseqüentes, a partir do horário<br />
do aci<strong>de</strong>nte.<br />
5. Um terço nas primeiras duas horas e um terço a cada oito horas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do horário do<br />
aci<strong>de</strong>nte.<br />
3. No atendimento do paciente vítima <strong>de</strong> trauma <strong>de</strong> crânio, além da proteção das vias aéreas com<br />
estabilização da coluna, são medidas importantes:<br />
<strong>1.</strong> PO2 maior ou igual a 80mm <strong>de</strong> Hg e reposição hídrica normovolêmica.<br />
2. Saturação <strong>de</strong> O2 igual a 90% e reposição hídrica normovolêmica.<br />
3. Saturação <strong>de</strong> O2 igual a 90% e reposição hídrica com hipovolemia.<br />
4. PO2 maior ou igual a 80mm <strong>de</strong> Hg com hiperventilação e reposição hídrica normovolêmica.<br />
5. Saturação <strong>de</strong> O2 igual a 90% com hiperventilação e reposição hídrica hipovolêmica.<br />
4. Homem <strong>de</strong> 50 a<strong>nos</strong>, submetido a tireoi<strong>de</strong>ctomia há seis horas, apresenta sangramento discreto<br />
pelo dreno cervical, aumento <strong>de</strong> volume do pescoço, saturação <strong>de</strong> O2 85%, insuficiência<br />
respiratória e cornagem. Após abertura da cicatriz operatória e saída <strong>de</strong> 80mL <strong>de</strong> líquido<br />
sanguinolento, houve melhora da insuficiência respiratória, diminuição do volume do pescoço. O<br />
sangramento é mínimo, a saturação <strong>de</strong> O2 90%, permanecendo a cornagem. Qual a conduta mais<br />
a<strong>de</strong>quada?<br />
<strong>1.</strong> Traqueostomia.<br />
2. Intubação oro-traqueal.<br />
3. Máscara <strong>de</strong> O2 (12 L/min).<br />
4. Cricotireoidostomia.<br />
5. Observação e infusão <strong>de</strong> corticosterói<strong>de</strong>.<br />
5 . Paciente <strong>de</strong> 64 a<strong>nos</strong> portador <strong>de</strong> megaesôfago foi internado para tratamento cirúrgico. Sua<br />
manometria revela contrações no corpo do esôfago com amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 9 mmHg, dilatação do<br />
órgão com conservação do eixo esofágico no esofagograma; ecocardiograma com fração <strong>de</strong> ejeção<br />
<strong>de</strong> 40%; eletrocardiograma com FC: 50 bpm. Das alternativas abaixo a cirurgia mais a<strong>de</strong>quada para<br />
este caso é:<br />
<strong>1.</strong> Esofagoplastia redutora.<br />
2. Thal.<br />
3. Esofagectomia após passagem <strong>de</strong> marcapasso externo.<br />
4. Serra Dória.<br />
5. Lewis –Tanner.<br />
6. Homem, 46 a<strong>nos</strong>, politraumatizado <strong>de</strong>vido atropelamento apresenta: vias aéreas pérvias;<br />
mumúrio vesicular diminuído à direita com som claro pulmonar à percussão; PA = 110/70 mmHg,<br />
FC = 84 bpm; Glasgow = 15. Abdome doloroso à palpação difusa com <strong>de</strong>fesa e <strong>de</strong>scompressão<br />
brusca dolorosa difusamente. A tomografia <strong>de</strong> abdome para avaliação <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> fígado ou baço:<br />
<strong>1.</strong> Deve ser realizada após a reposição volêmica.<br />
2. Deve ser realizada após a drenagem <strong>de</strong> tórax.<br />
3. Deve ser realizada após a realização do FAST (ultrassonografia na sala <strong>de</strong> emergência).<br />
4. Deve ser realizada antes da radiografia <strong>de</strong> tórax.<br />
5. Não está indicada.<br />
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7. Em relação ao tratamento da lesão esplênica no trauma abdominal fechado, assinale a<br />
alternativa INCORRETA:<br />
<strong>1.</strong> O tratamento não operatório <strong>de</strong> lesões esplênicas complexas apresenta melhores resultados<br />
que o tratamento não operatório das lesões hepáticas.<br />
2. Uma das complicações pós-operatória da esplenectomia é a fístula arteriove<strong>nos</strong>a, que po<strong>de</strong><br />
ser prevenida com a realização <strong>de</strong> ligaduras da artéria e veia esplênicas separadamente.<br />
3. A sepse pós-esplenectomia , quando ocorre, freqüentemente é grave.<br />
4. Deve-se realizar vacinação após a esplenectomia para S. pneumoniae, N. meningitidis e H.<br />
influenzae tipo B.<br />
5. Pancreatite aguda po<strong>de</strong> ocorrer como complicação pós-operatória.<br />
8. Homem, 23 a<strong>nos</strong>, vítima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> motocicleta, chega ao pronto socorro <strong>de</strong> um hospital<br />
com todos os recursos para o atendimento, com colar cervical e prancha longa.<br />
Está com intubação orotraqueal sob ventilação mecânica. Pulmões com murmúrio vesicular<br />
abolido à direita e timpanismo à percussão. PA=130/70 mmHg; FC=90 bpm. Boa perfusão<br />
periférica. Apresenta sinais clínicos <strong>de</strong> fratura <strong>de</strong> bacia. Recebe avaliação e tratamento iniciais<br />
a<strong>de</strong>quados e efetivos e então o médico assistente indica tomografia <strong>de</strong> crânio, tórax e abdome.<br />
Qual dos procedimentos abaixo <strong>de</strong>verá ser realizado na sala <strong>de</strong> emergência após o paciente<br />
retornar da tomografia?<br />
<strong>1.</strong> Passar sondas nasogástrica e vesical.<br />
2. Drenar o tórax à direita.<br />
3. Realizar radiografia simples <strong>de</strong> bacia.<br />
4. Realizar compressão da bacia com lençol.<br />
5. Reavaliar a avaliação primária.<br />
9. Homem, 32 a<strong>nos</strong>, vítima <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> 12 metros, chega ao pronto socorro e na avaliação inicial<br />
apresenta: PA=100/60 mmHg, FC=96 bpm, FR=38 ipm, Glasgow=7. É realizada sedação,<br />
intubação orotraqueal, ventilação mecânica e há dificulda<strong>de</strong> em manter-se uma boa saturação <strong>de</strong><br />
oxigênio. Pulmões com murmúrio vesicular bastante diminuído à esquerda com ausculta nítida <strong>de</strong><br />
ruídos hidroaéreos no tórax. Abdome está plano e flácido. A radiografia <strong>de</strong> tórax mostra hérnia<br />
diafragmática volumosa à esquerda. O serviço hospitalar não dispõe <strong>de</strong> equipamento para<br />
vi<strong>de</strong>ocirurgia. É indicado tratamento operatório e quanto à via <strong>de</strong> acesso cirúrgica inicial:<br />
<strong>1.</strong> Deve ser por laparotomia.<br />
2. Deve ser por toracotomia esquerda.<br />
3. Po<strong>de</strong> ser por laparotomia ou por toracotomia esquerda.<br />
4. Deve ser por toracofrenolaparotomia esquerda.<br />
5. Po<strong>de</strong> ser por bitoracotomia.<br />
10. No doente com diagnóstico <strong>de</strong> apendicite aguda e sinais clínicos evi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> peritonite difusa,<br />
todas as opções abaixo são corretas, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Tratamento operatório por vi<strong>de</strong>olaparoscopia.<br />
2. Tratamento operatório por laparotomia longitudinal.<br />
3. Tratamento operatório por incisão <strong>de</strong> Mac Burney.<br />
4. Antibioticoterapia instituída antes do tratamento operatório.<br />
5. Indicação operatória in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> exame radiológico.<br />
1<strong>1.</strong> Qual dos critérios abaixo NÃO é parâmetro para avaliação <strong>de</strong> complicações sistêmicas na<br />
pancreatite aguda?<br />
<strong>1.</strong> Ranson.<br />
2. APACHE II.<br />
3. Proteína C reativa (PCR).<br />
4. SOFA.<br />
5. MARSHALL.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 2
12. <strong>As</strong>sinale a associação correta entre a situação clínica e o tratamento operatório:<br />
I - Paciente com hérnia inguinal esquerda encarcerada, sem dor ou distensão abdominal.<br />
II - Paciente com hérnia inguinal direita encarcerada, com sinais <strong>de</strong> irritação peritoneal difusa.<br />
III - Paciente com hérnia inguinal esquerda estrangulada, sem dor ou distensão abdominal.<br />
IV – Paciente com hérnia inguinal direita encarcerada, sem irritação peritoneal, porém com sinais<br />
<strong>de</strong> obstrução intestinal e radiografia <strong>de</strong> abdome mostrando distensão apenas <strong>de</strong> alças <strong>de</strong> intestino<br />
<strong>de</strong>lgado com aspecto <strong>de</strong> “alça em luta”.<br />
A - Tratamento operatório por inguinotomia.<br />
B - Tratamento operatório por laparotomia.<br />
<strong>1.</strong> I-A ; II-B; III-A; IV-A.<br />
2. I-A ; II-B ; III-B ; IV-B.<br />
3. I-B ; II-B ; III-A ; IV-B.<br />
4. I-A ; II-B ; III-B ; IV-A.<br />
5. I-A ; II-A ; III-B ; IV-B.<br />
13. Em relação às infecções perineais, assinale a alternativa ERRADA:<br />
<strong>1.</strong> Os abscessos anorretais secundários a obstrução <strong>de</strong> glândulas anais, ao nível da linha pectínea<br />
são chamados <strong>de</strong> criptogênicos.<br />
2. Os abscessos isquiorretais po<strong>de</strong>m ter formato <strong>de</strong> ferradura passando posteriormente ao ânus,<br />
<strong>através</strong> do espaço <strong>de</strong> Courtney.<br />
3. Os abscessos interesfincteria<strong>nos</strong> estão localizados entre os esfíncteres interno e externo,<br />
po<strong>de</strong>ndo se expandir cranialmente.<br />
4. <strong>As</strong> fascites necróticas perineais são infecções polimicrobianas, envolvendo bactérias Gram<br />
negativas, Gram positivas e anaeróbias.<br />
5. O tratamento das fascites necróticas perineais <strong>de</strong>ve ser sistematicamente <strong>através</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sbridamento do tecido necrótico, antibioticoterapia, suporte nutricional e <strong>de</strong>svio do trânsito<br />
fecal.<br />
14. Com relação à colecistopatia po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> Uma das complicações da colecistite aguda alitiásica é a obstrução intestinal conhecida como<br />
íleo biliar.<br />
2. A colecistite crônica calculosa é <strong>de</strong> tratamento operatório in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das comorbida<strong>de</strong>s,<br />
mesmo em pacientes assintomáticos.<br />
3. A presença <strong>de</strong> icterícia <strong>nos</strong> doentes com colecistite aguda indica cálculo na via biliar, o que<br />
representa 45% dos doentes.<br />
4. A colecistite aguda <strong>de</strong>corre freqüentemente <strong>de</strong> microcálculos.<br />
5. A colecistectomia está indicada <strong>nos</strong> doentes com colecistite aguda e pancreatite aguda<br />
concomitante.<br />
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15. Jovem <strong>de</strong> 25 a<strong>nos</strong> é admitido no Pronto Socorro em sepse <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma extração <strong>de</strong>ntária. A<br />
radiografia <strong>de</strong> tórax evi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>rrame pleural à direita e alargamento <strong>de</strong> mediastino. Com relação<br />
a este caso, é CORRETO afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> Trata-se provavelmente <strong>de</strong> uma mediastinite necrosante <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte causada por bacilos<br />
Gram negativos.<br />
2. O tratamento cirúrgico <strong>de</strong>ve ser feito preferencialmente por ví<strong>de</strong>otoracoscopia associado à<br />
drenagem oral do abscesso odontogênico.<br />
3. O tratamento <strong>de</strong>ve ser o mais conservador possível, pois a manipulação do foco <strong>de</strong> infecção<br />
favorece a disseminação mediastinal.<br />
4. A mediastinite resultou <strong>de</strong> abscesso odontogênico, estando indicada cervicotomia e<br />
toracotomia.<br />
5. Antibioticoterapia <strong>de</strong>ve ser iniciada imediatamente após a coleta <strong>de</strong> culturas durante<br />
toracotomia.<br />
16. Um rapaz <strong>de</strong> 30 a<strong>nos</strong> é admitido no PS vítima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte automobilístico. Era o condutor <strong>de</strong><br />
um dos veículos e estava sem cinto <strong>de</strong> segurança. Apresenta sinais <strong>de</strong> trauma na face anterior do<br />
tórax, dispnéia, murmúrio vesicular praticamente abolido à direita e estase jugular. PA: 90/50<br />
mmHg FC: 110 bpm. Consi<strong>de</strong>rando o mecanismo <strong>de</strong> trauma, a melhor hipótese diagnóstica é:<br />
<strong>1.</strong> Pneumotórax total.<br />
2. Tamponamento cardíaco.<br />
3. Pneumotórax hipertensivo.<br />
4. <strong>As</strong>fixia traumática ou máscara equimótica.<br />
5. Contusão miocárdica.<br />
17. Nas gastrectomias para tratamento das úlceras duo<strong>de</strong>nais, são obe<strong>de</strong>cidos os seguintes<br />
princípios fisiológicos:<br />
<strong>1.</strong> Ressecção do antro produtor <strong>de</strong> gastrina, não sendo necessário sacrificar parte do corpo<br />
gástrico.<br />
2. Ressecção do antro produtor <strong>de</strong> gastrina e <strong>de</strong> parte do corpo gástrico, para diminuir a<br />
população celular parietal produtora <strong>de</strong> ácido.<br />
3. Ressecção do piloro e primeira porção do duo<strong>de</strong>no, ressecando as úlceras, pois <strong>de</strong>la parte<br />
estímulo hormonal para a população celular do fundo gástrico.<br />
4. Exclusão duo<strong>de</strong>nal nas gran<strong>de</strong>s úlceras, evitando recidivas.<br />
5. Ressecção alargada do estômago <strong>nos</strong> pacientes jovens, evitando recidivas.<br />
18. Com relação às fístulas digestivas po<strong>de</strong>mos dizer que os seguintes fatores são favoráveis ao<br />
fechamento espontâneo, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Fístula não labiada.<br />
2. Ausência <strong>de</strong> complicações peritoniais.<br />
3. Débito inferior a 500 mL ao dia.<br />
4. Manutenção <strong>de</strong> jejum oral associado à antibioticoterapia tão logo seja diag<strong>nos</strong>ticada a fístula.<br />
5. Localização distal do trato digestivo.<br />
19. Homem <strong>de</strong> 80 a<strong>nos</strong>, assintomático, apresenta anemia (Hto = 24% e Hb = 8.5g/dL). Na avaliação<br />
apurada do quadro o diagnóstico é <strong>de</strong> anemia por perda. Quais os focos mais prováveis <strong>de</strong><br />
hemorragia:<br />
<strong>1.</strong> Esôfago e cólon esquerdo.<br />
2. Esôfago e cólon direito.<br />
3. Estômago e intestino <strong>de</strong>lgado.<br />
4. Intestino <strong>de</strong>lgado e esôfago.<br />
5. Duo<strong>de</strong>no e reto.<br />
20. Em relação à ocorrência <strong>de</strong> fistulas e perfurações na doença inflamatória intestinal, po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> <strong>As</strong> perfurações em peritônio livre são freqüentes.<br />
2. São raras as fístulas entre alças intestinais e a pare<strong>de</strong> abdominal.<br />
3. Po<strong>de</strong>m levar a sub-oclusão intestinal.<br />
4. Nos seguimentos on<strong>de</strong> ocorrem é comum a instalação <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nocarcinoma.<br />
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5. Ocorrem apenas entre alças intestinais e são mais comuns <strong>nos</strong> segmentos altos do intestino<br />
<strong>de</strong>lgado (jejuno proximal).<br />
2<strong>1.</strong> Em relação à reanimação cardíaca em crianças, NÃO po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> A causa mais importante <strong>de</strong> parada cardiorrespiratória é <strong>de</strong> origem respiratória <strong>de</strong>vendo a<br />
ventilação ser priorida<strong>de</strong> e iniciada imediatamente, seguida da administração da primeira dose<br />
da adrenalina.<br />
2. Devemos iniciar massagem cardíaca imediatamente, enquanto outro profissional prepara para<br />
iniciar ventilação com bolsa, válvula, máscara. A ventilação é <strong>de</strong> extrema importância, pois há<br />
gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> paradas por hipoxemia e os melhores resultados são obtidos por<br />
combinação <strong>de</strong> compressões e ventilação.<br />
3. A massagem cardíaca <strong>de</strong>ve ser feita a 100 compressões /minuto no mínimo, com compressão<br />
<strong>de</strong> aproximadamente um terço do diâmetro ântero posterior do tórax permitindo que o tórax<br />
retorne a posição inicial entre as compressões, com mínimas interrupções e evitando<br />
ventilação excessiva.<br />
4. Enquanto um ressuscitador realiza as compressões torácicas e o outro a ventilação, um<br />
terceiro <strong>de</strong>ve provi<strong>de</strong>nciar um monitor/<strong>de</strong>sfibrilador, acesso vascular, calcular e preparar as<br />
medicações.<br />
5. A via intraóssea <strong>de</strong>ve ser a via preferencial para administração <strong>de</strong> drogas.<br />
22. Em relação à taquicardia supraventricular po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> É o tipo mais freqüente <strong>de</strong> taquiarritmia na infância. Po<strong>de</strong> ser assintomática ou causar quadros<br />
pré sincopais ou sincopais.<br />
2. É freqüente nas anomalias <strong>de</strong> septo interventricular.<br />
3. Quando presente em pacientes recém nascidos raramente leva a quadro <strong>de</strong> insuficiência<br />
cardíaca.<br />
4. A freqüência ventricular media varia <strong>de</strong> 250 a 350 bpm.<br />
5. A sintomatologia in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da faixa etária e da freqüência ventricular.<br />
23. Lactente <strong>de</strong> quatro meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> é trazido ao Pronto-Socorro apresentando irritabilida<strong>de</strong>,<br />
agitação, taquipnéia e cia<strong>nos</strong>e. A mãe refere que a criança é “roxa” <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento, porém<br />
com piora importante há poucas horas, e o médico da unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> havia observado<br />
um sopro cardíaco em consulta <strong>de</strong> rotina e encaminhado o paciente ao cardiologista infantil. Qual<br />
das medidas abaixo é INCORRETA?<br />
<strong>1.</strong> Colocá-lo em posição genupeitoral e oferecer oxigênio.<br />
2. Obter acesso ve<strong>nos</strong>o e infundir soro fisiológico.<br />
3. Administração <strong>de</strong> morfina.<br />
4. Obter acesso ve<strong>nos</strong>o e administrar furosemida.<br />
5. Administrar bicarbonato <strong>de</strong> sódio <strong>de</strong> forma empírica.<br />
24. Gestante dá entrada no Pronto Socorro em trabalho <strong>de</strong> parto e refere que, ao ultrassom<br />
morfológico fetal realizado durante o pré-natal, foi observada ureterohidronefrose bilateral e que<br />
o feto é do sexo masculino. Após o nascimento, observa-se bexiga palpável e valores <strong>de</strong> uréia e<br />
creatinina elevados. Qual a melhor conduta?<br />
<strong>1.</strong> Solicitar dosagem seriada <strong>de</strong> uréia e creatinina.<br />
2. Solicitar novo ultrassom <strong>de</strong> rins e vias urinárias com urgência.<br />
3. Solicitar avaliação do urologista pediátrico.<br />
4. Realizar sondagem vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora.<br />
5. Solicitar urografia excretora.<br />
25. Adolescente portador <strong>de</strong> anemia falciforme procura o Serviço <strong>de</strong> Emergência com história <strong>de</strong><br />
dor óssea importante, principalmente nas pernas. Já estava em uso <strong>de</strong> dipirona e ibuprofeno <strong>de</strong><br />
horário e em doses a<strong>de</strong>quadas, sem melhora. Não apresenta sinais ou sintomas <strong>de</strong> processo<br />
infeccioso nem quadro pulmonar. Encontra-se eupneico e com saturação <strong>de</strong> O2 em ar ambiente =<br />
93%. Todas as condutas abaixo estão corretas para o tratamento <strong>de</strong>sta crise, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Hidratação endove<strong>nos</strong>a sem hiperidratação.<br />
2. Analgesia com opiáceos.<br />
3. Cateter nasal <strong>de</strong> O2.<br />
4. Correção <strong>de</strong> anemia, se necessário.<br />
5. Aquecimento dos membros bilateralmente.<br />
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26. <strong>As</strong>sinale a assertiva verda<strong>de</strong>ira a respeito da Púrpura <strong>de</strong> Henoch-Schöenlein:<br />
<strong>1.</strong> O uso <strong>de</strong> corticosterói<strong>de</strong> está indicado em caso <strong>de</strong> artrite com impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ambulação.<br />
2. O comprometimento renal costuma ocorrer na primeira semana <strong>de</strong> doença.<br />
3. Os pacientes que apresentam acometimento renal transitório <strong>de</strong>vem ser acompanhados por<br />
10 a<strong>nos</strong>.<br />
4. É importante a <strong>de</strong>tecção e remoção <strong>de</strong> possíveis agentes etiológicos como medicamentos,<br />
alimentos e processo infeccioso.<br />
5. O quadro purpúrico tem boa resposta com o uso <strong>de</strong> anti-histamínicos.<br />
27. A respeito da Síndrome <strong>de</strong> Prunne Belly, assinale a alternativa correta:<br />
<strong>1.</strong> Ocorre tipicamente em meninas.<br />
2. A agenesia da musculatura abdominal é um dos componentes da síndrome.<br />
3. O trato urinário habitualmente se encontra preservado.<br />
4. Costuma cursar com genitália ambígua.<br />
5. Pacientes com essa síndrome têm maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver Tumor <strong>de</strong> Willms.<br />
28. A respeito das novas curvas <strong>de</strong> crescimento da OMS, assinale a INCORRETA:<br />
<strong>1.</strong> O estudo para elaboração das novas curvas foi <strong>de</strong>senhado <strong>de</strong> tal forma que fornece dados<br />
baseados em como a criança <strong>de</strong>ve crescer segundo as recomendações i<strong>de</strong>ais para promoção<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
2. Caso as atuais curvas já existissem no mesmo mol<strong>de</strong> há 20 a<strong>nos</strong>, a epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> que<br />
vem ocorrendo principalmente <strong>nos</strong> países <strong>de</strong>senvolvidos teria sido <strong>de</strong>tectada precocemente.<br />
3. <strong>As</strong> novas curvas da OMS são mais a<strong>de</strong>quadas para a população norte-americana e européia do<br />
que para os países da América do Sul e África.<br />
4. Uma das características mais importantes das novas curvas foi estabelecer o aleitamento<br />
materno como mo<strong>de</strong>lo normativo <strong>de</strong> alimentação para o crescimento a<strong>de</strong>quado.<br />
5. A natureza longitudinal do estudo multicêntrico possibilita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong><br />
normatização da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento.<br />
29. Sobre a infecção por rotavírus, assinale a correta:<br />
<strong>1.</strong> O uso <strong>de</strong> soro <strong>de</strong> reidratação oral não é eficaz no combate à <strong>de</strong>sidratação nas infecções por<br />
esse agente.<br />
2. A vacina não <strong>de</strong>ve ser aplicada fora dos prazos recomendados, pelo risco aumentado <strong>de</strong><br />
invaginação intestinal.<br />
3. A transmissão ocorre exclusivamente por via fecal-oral.<br />
4. Os casos mais graves ocorrem em crianças maiores <strong>de</strong> dois a<strong>nos</strong>.<br />
5. A dose da vacina contra rotavírus <strong>de</strong>ve ser repetida se a criança vomitar ou regurgitar.<br />
30. Durante exame físico <strong>de</strong> um recém-nascido eutrófico você observa pequenas vesículas císticas<br />
esbranquiçadas na rafe mediana do palato medindo cerca <strong>de</strong> dois mm e restante da mucosa oral<br />
sem alterações. A conduta correta neste caso é:<br />
<strong>1.</strong> Iniciar tratamento tópico com nistatina para evitar progressão da doença.<br />
2. Iniciar tratamento com antibiótico oral <strong>de</strong>vido a faixa etária.<br />
3. Encaminhar o recém-nascido a um odontopediatra para possível intervenção.<br />
4. Solicitar perfil lipídico, pois tais vesículas apresentam conteúdo rico em gordura.<br />
5. Não é necessária nenhuma conduta, pois se trata <strong>de</strong> pérolas <strong>de</strong> Epstein.<br />
3<strong>1.</strong> Criança <strong>de</strong> quatro a<strong>nos</strong> dá entrada no Pronto-Socorro Infantil com lesão corto-contusa em<br />
membro inferior esquerdo sem sinais <strong>de</strong> fratura. Apresenta-se chorosa, com estado geral<br />
preservado, corada e hidratada, boa perfusão periférica, ausculta cardíaca e pulmonar normais,<br />
abdome flácido e com ruídos hidroaéreos presentes. Escala <strong>de</strong> Glasgow 15,. FR: 30 incursões/min,<br />
FC: 140 bpm, PA: 140 X 90 mmHg. Qual a conduta correta frente ao valor <strong>de</strong> pressão arterial<br />
encontrado?<br />
<strong>1.</strong> Solicitar ultrassom renal com Doppler <strong>de</strong> artérias renais.<br />
2. Administrar captopril oral e medir a PA a cada 15 minutos.<br />
3. Administrar nifedipina sublingual e solicitar avaliação do nefrologista.<br />
4. Após atendimento e estabilização do quadro, repetir a medida da PA.<br />
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5. Solicitar eletrocardiograma, radiografia <strong>de</strong> tórax e ecocardiograma na urgência.<br />
32. Quanto ao refluxo gastroesofágico (RGE), todas as alternativas abaixo estão corretas EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Crises <strong>de</strong> apnéia representam a principal manifestação clínica do RGE em lactentes.<br />
2. Cerca <strong>de</strong> 50% dos lactentes saudáveis entre três e quatro meses apresenta regurgitação pelo<br />
me<strong>nos</strong> uma vez ao dia.<br />
3. Lactentes com alergia ao leite <strong>de</strong> vaca po<strong>de</strong>m apresentar quadro clínico indistinguível ao da<br />
doença do RGE.<br />
4. <strong>As</strong> crianças alimentadas ao seio materno e as alimentadas com fórmula infantil po<strong>de</strong>m<br />
apresentar freqüência semelhante <strong>de</strong> RGE fisiológico.<br />
5. Lactentes e crianças com atraso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento neuropsicomotor <strong>de</strong> diferentes etiologias<br />
apresentam alto risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver RGE.<br />
33. Paciente <strong>de</strong> três a<strong>nos</strong> previamente hígido chega à emergência com história <strong>de</strong> diarréia copiosa,<br />
vômitos e inabilida<strong>de</strong> em aceitar líquido. Tem FC: 172bpm e PA: 92/70mmHg. Está gelado e<br />
mosqueado com pulsos fi<strong>nos</strong>. O tempo <strong>de</strong> enchimento capilar é muito lento e reage muito pouco<br />
durante a punção do acesso ve<strong>nos</strong>o. Após ressuscitação volêmica e algumas horas <strong>de</strong> terapia<br />
intrave<strong>nos</strong>a ele está apto a sentar e levantar e interage <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada com a equipe. Em<br />
relação a este tipo <strong>de</strong> choque po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> Trata-se <strong>de</strong> choque misto com componente hipovolêmico e distributivo e a evolução após<br />
ressuscitação fluídica vigorosa costuma ser favorável,<br />
2. Trata-se <strong>de</strong> choque hipovolêmico. Provavelmente a perda da volemia ultrapassou 20%, o que<br />
resultou em sinais clínicos mais evi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> choque.<br />
3. Trata-se <strong>de</strong> choque séptico e apesar da melhora do estado clínico, a terapêutica com<br />
antibióticos <strong>de</strong> amplo espectro <strong>de</strong>ve ser iniciada imediatamente.<br />
4. Trata-se <strong>de</strong> choque distributivo e os sinais clínicos são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> falha <strong>nos</strong> mecanismos<br />
<strong>de</strong> adaptação da pós carga ao estado <strong>de</strong> hipovolemia.<br />
5. Trata-se <strong>de</strong> choque séptico, a melhora <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada transitória e <strong>de</strong>vemos iniciar<br />
drogas vasoativas.<br />
34. Menina <strong>de</strong> oito a<strong>nos</strong> dá entrada no Pronto Socorro Infantil com história <strong>de</strong> diminuição da<br />
diurese e a mãe referindo que quando acordou estava “inchada” e sentindo falta <strong>de</strong> ar aos<br />
esforços. Ao exame encontra-se levemente e<strong>de</strong>maciada, taquicárdica, PA: 150/100 mmHg.<br />
Apresenta lesões cicatriciais <strong>de</strong> impetigo em membros inferiores e a radiografia <strong>de</strong> tórax mostra<br />
aumento do índice cárdio-torácico. Qual dos exames abaixo é <strong>de</strong>cisivo para confirmação do<br />
diagnóstico?<br />
<strong>1.</strong> Dosagem <strong>de</strong> anti-estreptolisina O (ASLO).<br />
2. Ecocardiograma.<br />
3. Dosagem do fator C3 do complemento.<br />
4. Dosagem <strong>de</strong> uréia e creatinina.<br />
5. Exame <strong>de</strong> Urina tipo I.<br />
35. Sobre o trauma abdominal em crianças é INCORRETO afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> A ocorrência <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> órgãos é maior em crianças do que em adultos.<br />
2. Das lesões, a esplênica é a mais comum seguida pela lesão hepática.<br />
3. Os pacientes com lesão esplênica <strong>de</strong>vem ser submetidos a esplenectomia pelo gran<strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />
sangramento tardio e evolução para choque hemorrágico.<br />
4. A lesão <strong>de</strong> alças intestinais po<strong>de</strong> ocorrer, mas é infreqüente.<br />
5. Casos com suspeita <strong>de</strong> maus tratos <strong>de</strong>vem ser encaminhados ao conselho tutelar para<br />
acompanhamento.<br />
36. A enterocolite necrosante é uma doença que po<strong>de</strong> aparecer no período neonatal. Sobre ela, é<br />
INCORRETO afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> É caracterizada por vários graus <strong>de</strong> necrose transmural ou da mucosa intestinal.<br />
2. O recém nascido po<strong>de</strong> se apresentar inicialmente letárgico, com instabilida<strong>de</strong> térmica e com<br />
crises <strong>de</strong> apnéia.<br />
3. Raramente ocorre antes do início da alimentação enteral e é me<strong>nos</strong> comum em recém<br />
nascidos que receberam leite materno.<br />
4. O diagnóstico diferencial inclui o volvo e a perfuração intestinal pelo uso <strong>de</strong> esterói<strong>de</strong>s ou<br />
indometacina.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 7
5. A radiografia simples <strong>de</strong> abdome com pneumatose intestinal não é confirmatória <strong>de</strong>vendo o<br />
achado ser confirmado <strong>através</strong> do ultrassonografia abdominal.<br />
37. Em relação à doença hemorrágica do recém nascido é INCORRETO afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> É resultado da <strong>de</strong>ficiência transitória dos fatores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da vitamina K.<br />
2. Cursa com sangramentos gastrintestinais, nasais, subgaleais e até intacrania<strong>nos</strong>.<br />
3. <strong>As</strong> concentrações dos fatores <strong>de</strong> coagulação II, VII, IX e X estão reduzidas.<br />
4. O tempo <strong>de</strong> sangramento, fibrinogênio,fator V e plaquetas estão normais.<br />
5. Os tempos <strong>de</strong> protrombina e tromboplastina parcial ativado estão encurtados.<br />
38. <strong>As</strong>sinale a INCORRETA a respeito da fibrose cística do pâncreas:<br />
<strong>1.</strong> Po<strong>de</strong> se manifestar por acidose metabólica com hipercloremia.<br />
2. A triagem neonatal é baseada na dosagem <strong>de</strong> tripsinogênio.<br />
3. O íleo meconial é uma das manifestações mais precoces da doença.<br />
4. A maioria dos homens com forma grave da doença é infértil.<br />
5. O “padrão-ouro” para o diagnóstico é a dosagem <strong>de</strong> cloro no suor.<br />
39. Criança <strong>de</strong> seis meses chega ao Pronto Socorro Infantil com quadro <strong>de</strong> pali<strong>de</strong>z cutâneomucosa<br />
intensa há duas horas, associada à bradicardia (FC: 50bpm), sudorese, sonolência e<br />
bradpneia. Houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> massagem cardíaca e intubação. A mãe relata que o paciente<br />
estava com IVAS e foi prescrito antitérmico e uma solução nasal para alívio da obstrução. Qual a<br />
hipótese diagnóstica?<br />
<strong>1.</strong> Choque séptico <strong>de</strong> etiologia viral.<br />
2. Choque distributivo.<br />
3. Choque anafilático pelo antitérmico.<br />
4. Intoxicação por antitérmico.<br />
5. Intoxicação por <strong>de</strong>rivado imidazolínico.<br />
40. Criança <strong>de</strong> sete a<strong>nos</strong> é internada com história <strong>de</strong> febre há 30 dias, emagrecimento, dor óssea<br />
em membros com piora progressiva e dor articular. O exame físico revela mucosas <strong>de</strong>scoradas,<br />
pali<strong>de</strong>z cutânea acentuada e discreta hepatoesplenomegalia. O hemograma revela pancitopenia.<br />
Qual dos exames abaixo <strong>de</strong>ve ser priorizado para elucidação do diagnóstico?<br />
<strong>1.</strong> Radiografia <strong>de</strong> ossos longos.<br />
2. Mielograma.<br />
3. Cintilografia óssea.<br />
4. Sorologia para parvovírus.<br />
5. Sorologia para leishmaniose.<br />
4<strong>1.</strong> Segundo as novas diretrizes <strong>de</strong> 2010 da American Heart <strong>As</strong>sociation para reanimação<br />
cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular <strong>de</strong> emergência, qual alternativa abaixo está<br />
INCORRETA?<br />
<strong>1.</strong> Em uma RCP as compressões torácicas <strong>de</strong>vem vir antes das ventilações.<br />
2. A atropina permanece como opção nas RCP por ativida<strong>de</strong> elétrica sem pulso/assistolia.<br />
3. Deve-se realizar eletroencefalograma em pacientes que permanecem comatosos após o<br />
retorno da circulação espontânea.<br />
4. A a<strong>de</strong><strong>nos</strong>ina está indicada na taquicardia <strong>de</strong> complexos QRS largos monomórfica regular<br />
indiferenciada.<br />
5. Recomenda-se cardioversão (sincronizada) com forma <strong>de</strong> onda monofásica ou bifásica com<br />
energias iniciais <strong>de</strong> 100 J para taquicardia ventricular monomórfica estável no adulto.<br />
42. Em pacientes com maior risco <strong>de</strong> nefropatia induzida pelo contraste, principalmente em<br />
diabéticos com disfunção renal, qual das medidas abaixo está CONTRA- INDICADA?<br />
<strong>1.</strong> Hidratação com Soro fisiológico 1mL/Kg/hora EV 12h antes e até 12h após a utilização do<br />
contraste, associado a diurético <strong>de</strong> alça.<br />
2. Evitar uma segunda dose <strong>de</strong> contraste no intervalo <strong>de</strong> 72 horas ou até que a creatinina sérica<br />
retorne ao basal.<br />
3. Utilizar a mínima dose necessária <strong>de</strong> contraste. Se possível, respeitar o limite <strong>de</strong> cinco mL <strong>de</strong><br />
contraste x Peso em Kg /creatinina sérica.<br />
4. Utilizar contraste não iônico e <strong>de</strong> baixa osmolalida<strong>de</strong>.<br />
5. Administrar acetilcisteína 600mg via oral <strong>de</strong> 12/12h no dia anterior e no dia da administração<br />
do contraste, associado à ingestão prévia <strong>de</strong> líquidos <strong>de</strong> pelo me<strong>nos</strong> 2 litros.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 8
43. Homem <strong>de</strong> 68 a<strong>nos</strong>, com antece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> hipertensão, dá entrada na emergência com queixa<br />
<strong>de</strong> cansaço e e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> MMII há 3 meses, com piora há 1 semana. Nega palpitações. Ao exame<br />
físico apresenta PA: 150/100 mmHg, FC :120 bpm, FR : 24 ipm, Sat O2 96% em ar ambiente e<br />
discretos estertores nas bases pulmonares. ECG abaixo. Ecocardiograma mostra fração <strong>de</strong> ejeção<br />
60% e hipertrofia ventricular esquerda. Qual a melhor opção <strong>de</strong> tratamento inicial segundo as<br />
diretrizes?<br />
<strong>1.</strong> Cardioversão elétrica após bolus <strong>de</strong> heparina.<br />
2. Amiodarona IV e anticoagulação plena.<br />
3. Metoprolol IV e anticoagulação plena.<br />
4. Diltiazem IV e anticoagulação profilática.<br />
5. Amiodarona IV, lanatosí<strong>de</strong>o C IV, e anticoagulação profilática.<br />
44. Mulher <strong>de</strong> 55 a<strong>nos</strong>, previamente hígida, apresentou crise convulsiva há 20 minutos,<br />
presenciada por familiares. Na admissão apresentava-se inconsciente, respirando<br />
espontaneamente, com roncos e sialorréia, PA: 240/150 mmHg, hemiparesia direita grau II, com<br />
sinal <strong>de</strong> Babinski do mesmo lado, sem rigi<strong>de</strong>z nucal; pupilas anisocóricas (E > D), com <strong>de</strong>svio da<br />
cabeça e do olhar para esquerda. Glicemia capilar : 160 mg/dL; ritmo sinusal ao ECG. Tomografia<br />
computadorizada <strong>de</strong> crânio sem evidência <strong>de</strong> hemorragia ou hipo<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> cerebral. A conduta<br />
correta neste momento é:<br />
<strong>1.</strong> Reduzir a PAS para valores < 185 mmHg e PAD < 110 mmHg, e se estiver <strong>de</strong>ntro da janela<br />
terapêutica iniciar tratamento trombolítico.<br />
2. Reduzir a PAS para valores < 185 mmHg e PAD < 110 mmHg e introduzir antiagregante<br />
plaquetário.<br />
3. Iniciar trombolítico imediatamente, paralelamente ao uso <strong>de</strong> hipotensores parenterais até<br />
atingir valores PAM <strong>de</strong> 130 mmHg.<br />
4. Iniciar heparina endove<strong>nos</strong>a, com controle do tempo <strong>de</strong> tromboplastina parcial ativado, até<br />
atingir dose plena.<br />
5. Usar trombolítico <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os níveis pressóricos estejam controlados e a área do infarto<br />
cerebral seja ≤ 2/3 do território da artéria cerebral média <strong>através</strong> da ressonância magnética<br />
com técnicas <strong>de</strong> difusão e perfusão.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 9
45. Homem <strong>de</strong> 52 a<strong>nos</strong> dá entrada na Emergência referindo dor retroesternal há duas horas, em<br />
queimação, com início após esforço físico e persistente após repouso. É tabagista, dislipidêmico e<br />
hipertenso, em uso <strong>de</strong> atorvastatina e atenolol. Exame físico: lúcido e orientado; PA: 90/60 mmHg;<br />
FC:60 bpm; FR:20 ipm; ritmo cardíaco regular e presença <strong>de</strong> B4; pulmões limpos; abdome sem<br />
visceromegalias; membros normais.<br />
O ECG está abaixo:<br />
Qual das medicações abaixo citadas está CONTRA-INDICADA para este caso?<br />
<strong>1.</strong> Infusão <strong>de</strong> solução salina.<br />
2. Trombólise.<br />
3. Angioplastia primária.<br />
4. Nitratos.<br />
5. Salicilato.<br />
46. Dentre os critérios clínicos abaixo citados, assinale a associação que confirma o diagnóstico <strong>de</strong><br />
Endocardite Infecciosa (EI), <strong>de</strong> acordo com os Critérios <strong>de</strong> Duke modificados:<br />
I. Duas ou mais amostras <strong>de</strong> hemoculturas positivas para o mesmo microorganismo<br />
compatível com EI.<br />
II. Temperatura > 38 o C.<br />
III. Aneurisma micótico.<br />
IV. Hemorragia intracraniana.<br />
V. Glomerulonefrite.<br />
VI. Fator reumatói<strong>de</strong> positivo.<br />
VII. Evidência sorológica <strong>de</strong> infecção ativa por microrganismos compatíveis com EI.<br />
VIII. Ecocardiograma positivo para EI.<br />
<strong>1.</strong> II – IV – V – VI.<br />
2. I – II - III.<br />
3. I – VII.<br />
4. II – IV – V - VIII.<br />
5. I – V – VI.<br />
47. Todos os ítens abaixo citados são consi<strong>de</strong>rados causas da síndrome inapropriada da secreção<br />
<strong>de</strong> hormônio antidiurético, com EXCEÇÃO <strong>de</strong>:<br />
<strong>1.</strong> Carcinoma <strong>de</strong> pulmão, pâncreas e ovário.<br />
2. Aci<strong>de</strong>ntes vasculares cerebrais, síndrome <strong>de</strong> Guillain-Barré e esclerose múltipla.<br />
3. Hipotireoidismo, insuficiência cardíaca congestiva e Síndrome nefrótica.<br />
4. Pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica e tuberculose.<br />
5. Uso <strong>de</strong> diuréticos, carbamazepina e anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 10
48. NÃO é recomendado para casos <strong>de</strong> hipotermia mo<strong>de</strong>rada e grave:<br />
<strong>1.</strong> Infusão rápida <strong>de</strong> solução salina a 42 o C em veia periférica, <strong>de</strong> acordo com as condições<br />
hemodinâmicas do paciente.<br />
2. Nebulização com O2 aquecido a 40 o C <strong>através</strong> <strong>de</strong> máscara bem adaptada.<br />
3. Bolsa térmica elétrica a 42 o C na face anterior do tórax.<br />
4. Passagem <strong>de</strong> marcapasso cardíaco.<br />
5. Diálise peritoneal.<br />
49. <strong>As</strong>sinale a alternativa INCORRETA em relação à celulite pós-septal ou orbitária:<br />
<strong>1.</strong> Não existe limitação dos movimentos oculares.<br />
2. É acompanhada <strong>de</strong> febre alta e dor no olho comprometido.<br />
3. Po<strong>de</strong> ser acompanhada <strong>de</strong> midríase e e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> papila.<br />
4. Está indicado o exame do líquor em casos <strong>de</strong> cefaléia intensa e rigi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> nuca que não<br />
respon<strong>de</strong> a medicações analgésicas.<br />
5. A amaurose por isquemia da artéria oftálmica e trombose do seio caver<strong>nos</strong>o são complicações<br />
dos casos mais graves.<br />
50. A manobra <strong>de</strong> Sellick, executada ao se aplicar uma leve pressão ao pescoço anterior ao nível da<br />
cartilagem cricói<strong>de</strong> durante a intubação endotraqueal, tem como objetivo:<br />
<strong>1.</strong> Alinhar a via aérea para facilitar a intubação.<br />
2. Proteger as vias aéreas contra regurgitação.<br />
3. Evitar lesão <strong>de</strong> cordas vocais.<br />
4. Facilitar a entrada <strong>de</strong> ar pelas vias respiratórias.<br />
5. Bloquear efeito vagotônico da intubação.<br />
5<strong>1.</strong> Paciente com 72 a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, paraplégico há 27 a<strong>nos</strong> <strong>de</strong>vido a ferimento por arma <strong>de</strong> fogo.<br />
Hospitalizado <strong>de</strong>vido a úlceras <strong>de</strong> pressão infectadas, evolui para sepse e óbito. A conduta correta<br />
a ser feita é:<br />
<strong>1.</strong> Atestar sepse como primeira causa da morte.<br />
2. Atestar úlceras <strong>de</strong> pressão infectadas como primeira causa da morte.<br />
3. Atestar paraplegia como primeira causa da morte.<br />
4. Encaminhar o corpo ao Serviço <strong>de</strong> Verificação <strong>de</strong> Óbitos.<br />
5. Encaminhar o corpo ao Instituto Médico Legal.<br />
52. Homem, 53 a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, diabético há nove a<strong>nos</strong>, chega ao Pronto Socorro relatando que ao<br />
fazer a barba hoje notou que sua boca estava torta e não conseguia piscar o olho direito. Sua<br />
mulher está preocupada pensando que po<strong>de</strong> ser “<strong>de</strong>rrame cerebral”, e a sogra acha que é um<br />
“golpe <strong>de</strong> ar”, pois ele passou o dia anterior inteiro abrindo a gela<strong>de</strong>ira para pegar latas <strong>de</strong> cerveja<br />
pelo calor excessivo no churrasco da família. Ao exame clínico observam-se lagoftalmo, epífora e<br />
ausência <strong>de</strong> contração da fronte no lado direito. A principal hipótese diagnóstica é:<br />
<strong>1.</strong> Paralisa facial central.<br />
2. Paralisia facial periférica.<br />
3. Aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral.<br />
4. Ataque isquêmico transitório.<br />
5. Trombose <strong>de</strong> seio caver<strong>nos</strong>o.<br />
53. Homem <strong>de</strong> 67 a<strong>nos</strong> queixa <strong>de</strong> dor intensa no ombro e na região supra-escapular à direita há 20<br />
dias, acompanhado <strong>de</strong> miose, ptose palpebral, enoftalmia e anidrose ipsilateral na face e no<br />
membro superior direito. Qual o diagnóstico etiológico mais provável para este caso?<br />
<strong>1.</strong> A<strong>de</strong>nocarcinoma pulmonar.<br />
2. Tumor da pituitária.<br />
3. Dissecção da artéria vertebral.<br />
4. Síndrome <strong>de</strong> Wallenberg.<br />
5. Esclerose múltipla.<br />
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54. A intervenção coronariana percutânea <strong>de</strong> resgate ou salvamento é <strong>de</strong>finida como estratégia <strong>de</strong><br />
recanalização mecânica realizada precocemente quando a terapia fibrinolítica falha em atingir a<br />
reperfusão miocárdica. Está indicada em todas as alternativas abaixo, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Na presença <strong>de</strong> dor torácica importante e persistente, especialmente associada à sudorese e<br />
dispnéia.<br />
2. Se houver instabilida<strong>de</strong> hemodinâmica.<br />
3. Se houver aumento do Supra <strong>de</strong> ST.<br />
4. Na presença da persistência do Supra <strong>de</strong> ST em tempo maior que 90 minutos após a<br />
trombólise.<br />
5. Até 120 minutos após a trombólise.<br />
55. Qual das alternativas abaixo NÃO representa sinal <strong>de</strong> alerta/alarme <strong>de</strong> evolução para a forma<br />
grave <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue?<br />
<strong>1.</strong> Dor abdominal intensa e contínua.<br />
2. Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia.<br />
3. Aumento repentino do hematócrito.<br />
4. Diminuição da diurese.<br />
5. Aparecimento <strong>de</strong> leucopenia, linfocitose relativa com atipia linfocitária.<br />
56. Todos os itens abaixo são consi<strong>de</strong>rados fatores precipitantes na encefalopatia hepática, com<br />
EXCEÇÃO <strong>de</strong>:<br />
<strong>1.</strong> Constipação e <strong>de</strong>sidratação.<br />
2. Hipocalemia e alcalose metabólica.<br />
3. Enterorragia e hiperuricemia.<br />
4. Cirurgia <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação porto-sistêmica e hepatocarcinoma.<br />
5. Infecções e anemia.<br />
57. Mulher <strong>de</strong> 42 a<strong>nos</strong> é admitida na emergência com dispnéia há duas semanas, evoluindo para<br />
dispnéia intensa ao repouso há duas horas associado ao rebaixamento da consciência. Ao exame<br />
FC: 135 bpm, hipotensa e presença <strong>de</strong> estase das veias jugulares, com marcado colapso<br />
inspiratório. Nota-se queda PAS <strong>de</strong> 15 mmHg durante a inspiração. ECG mostra traçado abaixo.<br />
Qual a conduta imediata para este caso?<br />
<strong>1.</strong> Pericardiocentese.<br />
2. Infusão <strong>de</strong> cristalói<strong>de</strong>, realização <strong>de</strong> ECG com V3R, V4R, V7 e V8 e angioplastia primária.<br />
3. Metoprolol IV e ecocardiografia.<br />
4. Suporte ventilatório invasivo com pressão positiva nas vias aéreas e tomografia<br />
computadorizada <strong>de</strong> tórax para avaliação das artérias pulmonares.<br />
5. Cardioversão elétrica com 100J.<br />
58. Paciente <strong>de</strong> 65 a<strong>nos</strong>, fumante, foi levado à emergência por piora da dispnéia. Há 15 dias<br />
apresenta tosse produtiva, secreção amarelada e febre. O exame físico <strong>de</strong>tecta aumento do<br />
diâmetro ântero-posterior do tórax, baqueteamento digital e alguns sibilos esparsos. Gasometria<br />
arterial: pH= 7,20; PaCO2 = 75 mmHg; HCO3 - = 30 mEq/L; BE= +5,0. <strong>As</strong>sinale a alternativa<br />
INCORRETA para este caso?<br />
<strong>1.</strong> Trata-se <strong>de</strong> acidose respiratória com tentativa <strong>de</strong> compensação metabólica.<br />
2. A retenção renal <strong>de</strong> bicarbonato já não é suficiente para normalizar o pH.<br />
3. A causa provável é pneumonia, <strong>de</strong>scompensando a insuficiência respiratória crônica <strong>de</strong>ste<br />
paciente.<br />
4. Está indicado a ventilação mecânica não invasiva precoce, drenagem da secreção brônquica,<br />
tratamento do broncoespasmo e da infecção.<br />
5. A eliminação da secreção e a redução do broncoespasmo facilitam a melhora da ventilação e<br />
eliminação <strong>de</strong> CO2.<br />
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59. Homem <strong>de</strong> 45 a<strong>nos</strong>, alcoólatra e <strong>de</strong>snutrido, iniciam quadro progressivo <strong>de</strong> confusão mental,<br />
ataxia, diplopia, nistagmo horizontal e oftalmoplegia. Qual a medicação que po<strong>de</strong> reverter este<br />
quadro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que administrada precocemente?<br />
<strong>1.</strong> Piridoxina.<br />
2. Tiamina.<br />
3. Diazepan.<br />
4. Carbamazepina.<br />
5. Lorazepan.<br />
60. Paciente <strong>de</strong> 65 a<strong>nos</strong> é trazido por familiares com relato <strong>de</strong> queda da própria altura. Havia<br />
história <strong>de</strong> diarréia há dois dias. No exame físico paciente encontra-se sonolento, <strong>de</strong>sidratado, FC:<br />
100bpm e PA: 90/60mmHg. Exames laboratoriais: Uréia sérica 225 mg/dL; Creatinina sérica 1,7<br />
mg/dL; presença <strong>de</strong> cilindros hiali<strong>nos</strong> na urina. Permaneceu oligoanúrico após hidratação com<br />
soro fisiológico parenteral guiado por pressão ve<strong>nos</strong>a central, quando recebeu duas ampolas <strong>de</strong><br />
furosemida IV. Neste momento é correto afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> Trata-se <strong>de</strong> IRA pré- renal se FENa + < 2 e FEUr > 35.<br />
2. Trata-se <strong>de</strong> IRA renal se FENa + < 2 e FEUr < 35.<br />
3. Trata-se <strong>de</strong> IRA pré-renal se FEUr < 35.<br />
4. Trata-se <strong>de</strong> IRA renal se FENa + > 2 e FEUr < 35.<br />
5. Trata-se <strong>de</strong> IRA pré renal se FEUr > 35.<br />
IRA – Insuficiência Renal Aguda; FENa + - Excreção fracionada <strong>de</strong> sódio; FEUr- Excreção<br />
fracionada <strong>de</strong> uréia<br />
6<strong>1.</strong> Em visita domiciliar, o agente <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifica óbito <strong>de</strong> mulher <strong>de</strong> 32 a<strong>nos</strong>, 21 dias após ter<br />
tido alta hospitalar por parto cesáreo, cuja indicação foi por hipertensão arterial grave. O familiar<br />
relatou ter encontrado a mesma caída, enrijecida e convulsionando <strong>de</strong> forma generalizada. Buscou<br />
auxílio imediato, que não chegou a tempo. Na investigação, tratava-se <strong>de</strong> primigesta, sem doenças<br />
prévias ou durante a gravi<strong>de</strong>z, que realizou seis consultas pré-natais e no oitavo mês <strong>de</strong>u entrada<br />
na maternida<strong>de</strong> com quadro <strong>de</strong> hipertensão arterial grave, sendo então submetida ao parto por<br />
este motivo. Neste caso po<strong>de</strong>mos afirmar tratar-se <strong>de</strong> morte materna cuja causa é:<br />
<strong>1.</strong> Obstétrica direta evitável.<br />
2. Não obstétrica inevitável.<br />
3. Obstétrica direta inevitável.<br />
4. In<strong>de</strong>terminada.<br />
5. Obstétrica indireta relacionada à pré-natal insuficiente.<br />
62. Diante <strong>de</strong> um achado mamográfico <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> mama não palpável classificada como BIRADS-<br />
3, a conduta recomendada é:<br />
<strong>1.</strong> Biópsia cirúrgica.<br />
2. Mamotomia.<br />
3. Mamografia em 6 meses.<br />
4. Mamografia em 1 ano.<br />
5. Core-biopsy.<br />
63. Durante acompanhamento <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> parto, o traçado cardiotocográfico revelou linha <strong>de</strong><br />
base do BCF: 160 bpm, variabilida<strong>de</strong> entre 5–10 bpm, aceleração transitória com amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 15<br />
bpm após estímulo mecânico, seguida <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração. Durante contração uterina, por três<br />
ocasiões, observou-se <strong>de</strong>saceleração com amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20–25 bpm. Neste caso:<br />
<strong>1.</strong> O padrão do traçado é tranqüilizador, com variabilida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada e BCF basal normal.<br />
2. Trata-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração precoce, relacionada com a contração uterina e compressão do<br />
pólo cefálico.<br />
3. O traçado indica <strong>de</strong>saceleração tardia, sinal gráfico <strong>de</strong> sofrimento fetal intra-parto.<br />
4. A presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração do BCF é indicativa <strong>de</strong> sofrimento fetal, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />
relação com as contrações uterinas.<br />
5. O traçado indica boa reserva fetal com aceleração do BCF após estímulo mecânico.<br />
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64. Na eclâmpsia o tratamento farmacológico mais indicado na emergência é:<br />
<strong>1.</strong> Infusão endove<strong>nos</strong>a <strong>de</strong> hidralazina e benzodiazepínico intramuscular.<br />
2. Nifedipina sublingual e sulfato <strong>de</strong> magnésio endove<strong>nos</strong>o.<br />
3. Nifedipina sublingual e benzodiazepínico endove<strong>nos</strong>o.<br />
4. Hidralazina endove<strong>nos</strong>a e sulfato <strong>de</strong> magnésio endove<strong>nos</strong>o.<br />
5. Nitroprussiato <strong>de</strong> sódio em bomba <strong>de</strong> infusão e sulfato <strong>de</strong> magnésio intramuscular.<br />
65. Grávida <strong>de</strong> 21 a<strong>nos</strong>, com Índice <strong>de</strong> Massa Corpórea <strong>de</strong> 28, encontra-se na 29ª semana <strong>de</strong><br />
gestação e apresenta altura uterina <strong>de</strong> 32 cm. Com base no gráfico abaixo, a hipótese<br />
diagnóstica mais provável e conduta a<strong>de</strong>quada seriam:<br />
<strong>1.</strong> Altura uterina compatível com ida<strong>de</strong> gestacional; seguimento pré-natal <strong>de</strong> baixo risco.<br />
2. Macrossomia fetal; realização <strong>de</strong> curva glicêmica <strong>de</strong> duas horas com sobrecarga <strong>de</strong> 75 gramas<br />
<strong>de</strong> glicose.<br />
3. Malformação fetal associada ao trato urinário, com polidramnia; amniocentese para cariótipo<br />
fetal.<br />
4. Feto restrito, possivelmente em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> infecção congênita; sorologia para<br />
toxoplasmose, citomegalovírus e rubéola.<br />
5. Macrossomia fetal; programação <strong>de</strong> parto cesáreo eletivo com 38 semanas por provável<br />
<strong>de</strong>sproporção céfalo-pélvica.<br />
66. Gestante com 35,1 semanas chega à maternida<strong>de</strong> referindo dor em baixo ventre. Ao exame,<br />
bom estado geral, pulso: 118 batimentos/min e T: 38° C. No exame obstétrico constata-se altura<br />
uterina <strong>de</strong> 28 cm, BCF: 176 bpm, presença <strong>de</strong> três contrações uterinas mo<strong>de</strong>radas em 10 minutos<br />
e colo uterino dilatado para 3,0 cm. No exame especular observa-se corrimento amareloesver<strong>de</strong>ado<br />
bolhoso, sem perda líquida. O exame <strong>de</strong> ultrassom mostra feto único, cefálico com<br />
peso <strong>de</strong> 1370 g (P5), placenta posterior grau II – III e líquido amniótico diminuído. Neste caso a<br />
melhor conduta seria:<br />
<strong>1.</strong> Inibir o trabalho <strong>de</strong> parto e realizar corticoterapia em ciclo único, para maturida<strong>de</strong> pulmonar<br />
fetal.<br />
2. Inibir o trabalho <strong>de</strong> parto e introduzir antibioticoterapia para aumentar o período <strong>de</strong> latência.<br />
3. Acompanhar trabalho <strong>de</strong> parto com monitorização da vitalida<strong>de</strong> fetal e introduzir ampicilina<br />
para profilaxia <strong>de</strong> estreptococo do grupo B.<br />
4. Inibir o trabalho <strong>de</strong> parto por 48 horas para efeito terapêutico a<strong>de</strong>quado do corticosterói<strong>de</strong> na<br />
síndrome do <strong>de</strong>sconforto respiratório do recém nascido.<br />
5. Indicar parto cesáreo em função da prematurida<strong>de</strong>, do peso fetal e da cervicodilatação.<br />
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67. No acompanhamento <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> parto o plantonista evi<strong>de</strong>ncia no partograma, com início<br />
há oito horas <strong>de</strong> sua avaliação, apresentação cefálica em OET, plano -1 <strong>de</strong> De Lee, dilatação <strong>de</strong> 6,0<br />
cm e presença <strong>de</strong> três contrações uterinas <strong>de</strong> fraca a média intensida<strong>de</strong> nas últimas quatro horas<br />
<strong>de</strong> registro. A vitalida<strong>de</strong> fetal é normal e a bolsa está íntegra com líquido claro com grumos. Neste<br />
caso está correto afirmar que:<br />
<strong>1.</strong> A apresentação é cefálica, com posição à esquerda e varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> posição transversa, o que<br />
configura distócia <strong>de</strong> rotação, indicando neste caso, parto cesáreo <strong>de</strong> imediato.<br />
2. A situação caracteriza distócia funcional, e neste caso o parto cesáreo <strong>de</strong>ve ser indicado.<br />
3. Trata-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>sproporção céfalo-pélvica, com parada da progressão da apresentação mesmo<br />
na presença da dilatação cervical, impossibilitando o parto vaginal.<br />
4. Trata-se <strong>de</strong> parada secundária <strong>de</strong> dilatação, configurando distócia funcional hipotônica, que<br />
po<strong>de</strong> ser revertida com rotura das membranas amnióticas e condução do parto com ocitocina.<br />
5. Por tratar-se <strong>de</strong> distócia funcional, o uso <strong>de</strong> prostaglandina vaginal está indicado para correção<br />
da hipotonia das contrações uterinas.<br />
68. Em relação às síndromes hipertensivas na gestação, assinale a alternativa correta:<br />
<strong>1.</strong> A pré-eclâmpsia caracteriza-se por hipertensão arterial <strong>de</strong> aparecimento precoce<br />
acompanhada <strong>de</strong> proteinúria com <strong>de</strong>saparecimento até 12 semanas do parto.<br />
2. A hipertensão arterial crônica isolada cursa com proteinúria tardia, <strong>de</strong>saparecendo até 12<br />
semanas após o parto.<br />
3. Ocorre sobreposição da pré-eclâmpsia quando as gestantes previamente hipertensas<br />
apresentam proteinúria.<br />
4. O aparecimento da hipertensão arterial isolada, após a 20ª semana <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z caracteriza a<br />
pré-eclâmpsia.<br />
5. A proteinúria não é critério para diferenciação dos quadros hipertensivos na gravi<strong>de</strong>z.<br />
69. Os procedimentos abaixo estão indicados sistematicamente durante o terceiro período clínico<br />
do parto, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Administração <strong>de</strong> agente uterotônico – ocitocina.<br />
2. Massagem uterina contínua.<br />
3. Revisão da placenta e membranas.<br />
4. Tração controlada do cordão.<br />
5. Extração manual da placenta.<br />
70. Multípara chega à maternida<strong>de</strong> em trabalho <strong>de</strong> parto em período expulsivo, dando à luz a um<br />
recém nascido com peso <strong>de</strong> 490 gramas, que morre alguns minutos após o nascimento. Neste<br />
caso:<br />
<strong>1.</strong> Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> nascido vivo por tratar-se <strong>de</strong> feto com peso menor que<br />
500 gramas.<br />
2. Trata-se <strong>de</strong> abortamento, não havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sepultamento.<br />
3. Trata-se <strong>de</strong> natimorto e <strong>de</strong>ve ser feito encaminhamento ao Serviço <strong>de</strong> Verificação <strong>de</strong> Óbito.<br />
4. Por tratar-se <strong>de</strong> abortamento espontâneo, o feto e placenta <strong>de</strong>vem ser encaminhados à<br />
anatomia patológica para estudo.<br />
5. Trata-se <strong>de</strong> nativivo, <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> nascido vivo e sepultamento <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong><br />
óbito neonatal precoce.<br />
7<strong>1.</strong> A infecção pelo papilomavirus humano:<br />
<strong>1.</strong> É fator exclusivo na oncogênese cervical.<br />
2. Sempre é sintomática.<br />
3. Tem importância clínica em todas as suas formas.<br />
4. Tem prevalência baixa <strong>nos</strong> países <strong>de</strong>senvolvidos.<br />
5. É transitória na maioria das mulheres.<br />
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72. Após realização <strong>de</strong> histerectomia para tratamento <strong>de</strong> leiomioma uterino, verificou-se, no<br />
estudo histopatológico do colo uterino, que havia invasão <strong>de</strong> dois mm além da membrana basal.<br />
<strong>As</strong> margens cirúrgicas estavam livres <strong>de</strong> comprometimento neoplásico. Qual a conduta a seguir?<br />
<strong>1.</strong> Acompanhamento colpocitológico/ colposcópico periódico.<br />
2. Radioterapia pélvica.<br />
3. Radio-quimioterapia combinada.<br />
4. Nova laparotomia para linfa<strong>de</strong>nectomia pélvica.<br />
5. Operação <strong>de</strong> Schauta.<br />
73. Em relação às vulvovaginites na ida<strong>de</strong> adulta po<strong>de</strong>mos afirmar:<br />
<strong>1.</strong> A violeta genciana po<strong>de</strong> ser utilizada na terapia das infecções por cândida.<br />
2. Em casos <strong>de</strong> tricomoníase vaginal, não existe necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratar o parceiro.<br />
3. Em casos <strong>de</strong> infecção vaginal por Gardnerella vaginalis, o parceiro <strong>de</strong>ve ser tratado.<br />
4. O tratamento por via oral em casos <strong>de</strong> infecção por cândida é sempre dispensável.<br />
5. A imunida<strong>de</strong> humoral é a primordial na <strong>de</strong>fesa contra infecções fúngicas.<br />
74. Gestante, com 27 semanas, vem para consulta pré-natal com tipagem sanguínea Rh (-) e<br />
exame <strong>de</strong> Coombs indireto (+). Encontra-se na segunda gestação, com antece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />
abortamento espontâneo precoce na adolescência. Neste caso, a melhor conduta é:<br />
<strong>1.</strong> Administrar imunoglobulina anti-Rh <strong>de</strong> imediato, e repetir aplicação no pós-parto se recémnascido<br />
Rh (+).<br />
2. Administrar imunoglobulina anti-Rh <strong>de</strong> imediato, sem repetir no pós parto,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da tipagem do recém-nascido.<br />
3. Administrar imunoglogulina no pós parto, até 72 horas preferentemente, apenas se recémnascido<br />
Rh (+).<br />
4. Indicar cordocentese para tipagem do recém-nascido e hemotransfusão intra-uterina na<br />
<strong>de</strong>pendência da hemoglobina fetal.<br />
5. Realizar dopplervelocimetria das artérias cerebrais médias do feto para avaliação e<br />
seguimento da anemia fetal.<br />
75. Após ser submetida à histerectomia total abdominal, paciente retorna ao ambulatório com<br />
queixa <strong>de</strong> perda contínua <strong>de</strong> urina. Refere manter micções indolores, em intervalos variáveis, sem<br />
alteração da coloração da urina . Ao exame clínico evi<strong>de</strong>ncia-se saída <strong>de</strong> urina pela vagina. A<br />
hipótese clínica é:<br />
<strong>1.</strong> Fístula ureterovaginal.<br />
2. Fístula vesicovaginal baixa <strong>de</strong> alto débito.<br />
3. Fístula uretrovaginal.<br />
4. Incontinência uretral.<br />
5. Incontinência urinária por transbordamento.<br />
76. Dentre as opções abaixo, qual não é a<strong>de</strong>quada para documentar a ovulação?<br />
<strong>1.</strong> Temperatura basal.<br />
2. Progesterona sérica.<br />
3. Biópsia <strong>de</strong> endométrio.<br />
4. Monitorização do hormônio estimulante do folículo.<br />
5. Monitorização por ultrassonagrafia.<br />
77. Paciente com 17 a<strong>nos</strong>, amenorréia primária, cariotipo 46XX, apresenta estatura 1,65 m,<br />
mamas Tanner 1, vulva <strong>de</strong> aspecto infantil, presença <strong>de</strong> vagina e útero. Na ultrassonografia não<br />
foram visualizas as gônadas. A principal hipótese diagnóstica é:<br />
<strong>1.</strong> Disgenesia Gonadossomática – Turner.<br />
2. Disgenesia Gonadal pura.<br />
3. Síndrome <strong>de</strong> Rokitansky.<br />
4. Síndrome <strong>de</strong> insensibilida<strong>de</strong> androgênica.<br />
5. Pseudohermafroditismo feminino.<br />
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78. Jovem <strong>de</strong> 20 a<strong>nos</strong>, com ativida<strong>de</strong> sexual habitual, refere febre <strong>de</strong> 38 ° C e dor pélvica intensa<br />
há dois dias. Ao toque, i<strong>de</strong>ntificou-se vagina hipertérmica, colo doloroso à mobilização, massa<br />
pélvica cística e dolorosa em região anexial direita. A ultrassonografia transvaginal revelou<br />
imagem sugestiva <strong>de</strong> abscesso tubo-ovariano medindo seis cm à direita. A conduta a<strong>de</strong>quada é :<br />
<strong>1.</strong> Antibioticoterapia <strong>de</strong> amplo espectro ambulatorialmente e reavaliação em três dias.<br />
2. Antibioticoterapia <strong>de</strong> amplo espectro IV hospitalar e observação por 48 hs.<br />
3. <strong>As</strong>piração via transabdominal guiada por ultrassonografia seguido <strong>de</strong> antibioticoterapia <strong>de</strong><br />
amplo espectro.<br />
4. <strong>As</strong>piração via transvaginal guiada por ultrassonografia seguido <strong>de</strong> antibioticoterapia <strong>de</strong> amplo<br />
espectro.<br />
5. Antibioticoterapia <strong>de</strong> amplo espectro endove<strong>nos</strong>a hospitalar e exploração cirúrgica imediata.<br />
79. Qual alternativa contém apenas CONTRA-INDICAÇÕES absolutas para o uso <strong>de</strong><br />
anticoncepcionais orais?<br />
<strong>1.</strong> Colite ulcerativa, câncer <strong>de</strong> mama e diabete insulino-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte grave.<br />
2. Câncer <strong>de</strong> mama, doença tromboembólica e sangramento uterino anormal sem causa<br />
conhecida.<br />
3. Doença coronariana, hipertensão arterial fixa e presbiopia.<br />
4. Neoplasia hormônio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, diabete insulino<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte grave e ida<strong>de</strong> > 35 a<strong>nos</strong>.<br />
5. Câncer <strong>de</strong> mama, doença coronariana e tabagismo.<br />
80. Paciente <strong>de</strong> 30 a<strong>nos</strong>, nuligesta, sem métodos contraceptivos há cerca <strong>de</strong> três a<strong>nos</strong>, apresenta<br />
queixa <strong>de</strong> dismenorréia intensa e também dor pélvica cíclica intermenstrual. No exame vaginal foi<br />
observado nódulo violáceo em fundo <strong>de</strong> saco, doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável<br />
é:<br />
<strong>1.</strong> A<strong>de</strong>nomiose.<br />
2. Hiperplasia endometrial.<br />
3. Miomatose uterina.<br />
4. Endometriose.<br />
5. Carcinoma endometrial.<br />
8<strong>1.</strong> Mulher <strong>de</strong> 33 a<strong>nos</strong> chega à unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> encaminhada por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> urgência.<br />
Entrega um receituário com prescrição do início <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> tuberculose. A radiografia <strong>de</strong><br />
tórax mostra cavitação <strong>de</strong> dois cm <strong>de</strong> diâmetro em ápice <strong>de</strong> hemitorax direito, e exame <strong>de</strong><br />
pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente positivo (BAAR +++). O peso da paciente não está<br />
anotado. A conduta correta segundo o Programa Nacional <strong>de</strong> Controle da Tuberculose é:<br />
<strong>1.</strong> Reiniciar a investigação com a realização <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> escarro.<br />
2. Encaminhá-la para a farmácia para a dispensação da medicação (auto-administrado), agendar<br />
retorno em 30 dias e buscar todos os contatos domiciliares.<br />
3. Reinvestigar o caso buscando confirmação clinica epi<strong>de</strong>miológico, realizar a notificação<br />
compulsória na suspeita da doença e investigar os contatos domiciliares.<br />
4. Realizar acolhimento e avaliação clínica a<strong>de</strong>quada, iniciar o uso do tratamento diretamente<br />
observado (supervisionado), notificar o caso e investigar os contatos.<br />
5. Reencaminhar a paciente para a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emergência solicitando relatório<br />
consubstanciado.<br />
82. Qual ação NÃO po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada prevenção primária?<br />
<strong>1.</strong> Coleta <strong>de</strong> colpocitologia oncólógica.<br />
2. Fluoretação da água.<br />
3. Orientação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física.<br />
4. Imunização.<br />
5. Legislação anti-tabaco.<br />
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83. Após a leitura e interpretação da tabela abaixo é possível inferir, EXCETO:<br />
Ida<strong>de</strong> materna (a<strong>nos</strong>) Risco <strong>de</strong> S. <strong>de</strong> Down<br />
por 1000 nascidos<br />
Percentual <strong>de</strong><br />
partos por grupo<br />
etário (% por todas<br />
as ida<strong>de</strong>s)<br />
% <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> S. <strong>de</strong><br />
Down que ocorre<br />
em cada faixa<br />
etária materna<br />
45 34,6 0,05 2<br />
Todas as ida<strong>de</strong>s 1,5 100 100<br />
Fonte: (ROSE 1985)<br />
<strong>1.</strong> Gestantes < 30 a<strong>nos</strong> apresentam baixo risco <strong>de</strong> ter filhos com síndrome <strong>de</strong> Down.<br />
2. Gestantes < 30 a<strong>nos</strong> geram mais da meta<strong>de</strong> dos casos <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Down.<br />
3. Gestantes > 40 a<strong>nos</strong> apresentam maior risco <strong>de</strong> ter filhos com síndrome <strong>de</strong> Down.<br />
4. Gestantes > 40 a<strong>nos</strong> geram mais da meta<strong>de</strong> dos casos <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Down.<br />
5. Gestantes > 40 a<strong>nos</strong> apresentam menor percentual <strong>de</strong> partos por grupo etário.<br />
84. A realização <strong>de</strong> rastreamento <strong>de</strong> câncer é uma importante ação <strong>de</strong> prevenção. Entretanto, os<br />
benefícios da implantação do programa <strong>de</strong> rastreamento populacional <strong>de</strong>vem ser cuidadosamente<br />
avaliados. São critérios para a implantação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> rastreamento populacional <strong>de</strong><br />
câncer, EXCETO:<br />
<strong>1.</strong> Transcendência, magnitu<strong>de</strong> e vulnerabilida<strong>de</strong> da doença.<br />
2. Custo-efetivida<strong>de</strong> favorável.<br />
3. Estágio pré-clinico da doença bem <strong>de</strong>finido.<br />
4. Exames <strong>de</strong> rastreamento disponíveis, aceitáveis e confiáveis.<br />
5. Realização <strong>de</strong> triagem por meio <strong>de</strong> mutirões.<br />
85. Uma gestante com 30 semanas chega à unida<strong>de</strong> básica para iniciar o seguimento pré-natal.<br />
Dos resultados das provas laboratoriais solicitadas é recebido teste não treponêmico – VDRL=<br />
1/16. Com este resultado quais ações <strong>de</strong>vem ser realizadas pela equipe:<br />
<strong>1.</strong> Convocação da gestante para coleta <strong>de</strong> amostra sanguínea para realização <strong>de</strong> teste<br />
treponêmico para a confirmação do diagnóstico.<br />
2. Convocação da gestante para tratamento com doxiciclina, notificação do caso e convocação<br />
do parceiro sexual.<br />
3. Convocação da gestante para tratamento com penicilina benzatina, notificação do caso e<br />
convocação do parceiro sexual.<br />
4. Aguardar a consulta <strong>de</strong> retorno para o tratamento da gestante e do parceiro sexual com<br />
penicilina benzatina, notificar o caso.<br />
5. Convocar gestante e parceiro sexual, que <strong>de</strong>verão ser tratados com eritromicina. A<br />
notificação do caso é compulsória.<br />
86. Em uma unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a equipe responsável pela vigilância epi<strong>de</strong>miológica recebeu<br />
uma notificação <strong>de</strong> um caso suspeito <strong>de</strong> meningite bacteriana em uma criança com dois a<strong>nos</strong><br />
matriculada em uma creche da região. O procedimento correto a ser realizado após a investigação<br />
inicial:<br />
<strong>1.</strong> Se o agente isolado for Neisseria meningitidis realizar quimioprofilaxia com rifampicina em<br />
contatos íntimos no prazo <strong>de</strong> 48 h da exposição.<br />
2. Se o agente isolado for Haemophilus influenzae não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong><br />
quimioprofilaxia em contatos íntimos.<br />
3. Se o agente isolado for Neisseria meningitidis realizar quimioprofilaxia em contatos com<br />
abordagem ampliada com o uso <strong>de</strong> ceftriaxone no prazo <strong>de</strong> 96 h da exposição.<br />
4. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> o agente etiológico realizar quimioprofilaxia em contatos com<br />
abordagem ampliada com uso <strong>de</strong> ceftriaxone no prazo <strong>de</strong> 96 h da exposição.<br />
5. Se o agente etiológico isolado for Haemophilis influenzae agendar visita a creche e avaliar a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quimioprofilaxia com ciprofloxacino no prazo <strong>de</strong> 96 h da exposição.<br />
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87. Uma mulher chega à unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> solicitando consulta médica para seguimento <strong>de</strong><br />
infecção pelo HIV. Apresenta-se assintomática, sem alterações <strong>de</strong> exame físico, com sorologia para<br />
<strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> infecção para o HIV reagente e contagem <strong>de</strong> linfócitos T CD4 = 300/mm3. O<br />
responsável pela vigilância epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong>verá:<br />
<strong>1.</strong> Notificar o caso <strong>de</strong> AIDS segundo critério Rio <strong>de</strong> Janeiro/Caracas.<br />
2. Notificar o caso <strong>de</strong> AIDS segundo critério CDC adaptado.<br />
3. Notificar caso <strong>de</strong> AIDS não é compulsório, para preservar o sigilo da paciente.<br />
4. Buscar imediatamente os parceiros sexuais sem o conhecimento da paciente.<br />
5. Notificar como infecção pelo HIV.<br />
88. Paciente <strong>de</strong> 19 a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> é vítima <strong>de</strong> violência sexual por <strong>de</strong>sconhecido com penetração<br />
vaginal sem uso <strong>de</strong> preservativo. Cerca <strong>de</strong> três horas após o ocorrido, procura atendimento<br />
médico com sangramento genital em mo<strong>de</strong>rada quantida<strong>de</strong>. Relata não se lembrar do seu<br />
antece<strong>de</strong>nte vacinal. O médico assistente NÃO <strong>de</strong>ve realizar:<br />
<strong>1.</strong> Exame ginecológico com eventual sutura <strong>de</strong> lesões.<br />
2. Anticoncepção <strong>de</strong> emergência.<br />
3. Prevenção <strong>de</strong> doenças sexualmente transmissíveis.<br />
4. Imunoprofilaxia da hepatite B.<br />
5. Denúncia compulsória às autorida<strong>de</strong>s policiais.<br />
89. O Seguro Saú<strong>de</strong> é uma das modalida<strong>de</strong>s do Sistema Supletivo <strong>de</strong> <strong>As</strong>sistência Médica no Brasil<br />
com as seguintes características:<br />
<strong>1.</strong> Possui re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços ambulatoriais próprios, mas não tem Hospitais.<br />
2. São administrados por empresas não médicas e possuem re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços próprios.<br />
3. Há o reembolso do pagamento da consulta médica e não possuem re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços próprios.<br />
4. Oferecem serviços <strong>de</strong> maior complexida<strong>de</strong> e tem hospitais próprios.<br />
5. Possuem diferentes tipos <strong>de</strong> pla<strong>nos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e funcionam como auto-gestão.<br />
90. Um médico <strong>de</strong> uma Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> precisa <strong>de</strong> uma avaliação <strong>de</strong> especialista para<br />
esclarecer o problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu paciente, mas tem dificulda<strong>de</strong>s para conseguir, pois a fila<br />
<strong>de</strong> espera está para mais <strong>de</strong> oito meses. Essa situação reflete obstáculo em que diretriz do Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>?<br />
<strong>1.</strong> Igualda<strong>de</strong>.<br />
2. Universalida<strong>de</strong>.<br />
3. Integralida<strong>de</strong>.<br />
4. Descentralização.<br />
5. Regionalização.<br />
9<strong>1.</strong> O financiamento do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) teve uma melhor <strong>de</strong>finição a partir da<br />
Emenda Constitucional 29/2000. Marque a resposta correta em relação a esta emenda:<br />
<strong>1.</strong> Definiu o que po<strong>de</strong> e o que não po<strong>de</strong> ser gasto com o recurso financeiro da saú<strong>de</strong>.<br />
2. Atribuiu ao município a responsabilida<strong>de</strong> pelo financiamento dos serviços no SUS.<br />
3. Incumbiu os Estados e a União <strong>de</strong> darem apoio aos Municípios.<br />
4. Estabeleceu percentuais mínimos <strong>de</strong> financiamento para cada esfera <strong>de</strong> governo.<br />
5. Determinou que o Ministério da Saú<strong>de</strong> assumisse as dívidas financeiras dos Estados e<br />
Municípios.<br />
92. A tabela abaixo mostra o resultado <strong>de</strong> uma investigação. <strong>As</strong>sinale a alternativa que mostra<br />
uma interpretação INCORRETA do estudo:<br />
Doente Não-doente Total<br />
Exposto 60 40 100<br />
Não-exposto 40 60 100<br />
Total 100 100<br />
<strong>1.</strong> O valor da razão <strong>de</strong> chances (odds ratio) obtido é igual a 2,25.<br />
2. A exposição é um fator protetor em relação à doença.<br />
3. A taxa <strong>de</strong> incidência da doença <strong>nos</strong> expostos é igual a 0,6.<br />
4. A taxa <strong>de</strong> incidência da doença <strong>nos</strong> não expostos é igual a 0,4.<br />
5. O valor do risco relativo é igual 1,5.<br />
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93. <strong>As</strong>sinale a alternativa que apresenta a associação correta da doença com a respectiva<br />
exposição ocupacional:<br />
<strong>1.</strong> Pneumoconiose associada com tuberculose / benzeno.<br />
2. Síndrome mielodisplásica /benzeno.<br />
3. Mesotelioma da pleura / mercúrio.<br />
4. Ataxia Cerebelar / sílica livre.<br />
5. Anemia Aplástica /amianto.<br />
94. No Brasil foi implantado o VIGITEL – Vigilância <strong>de</strong> Fatores <strong>de</strong> Risco e Proteção para Doenças<br />
Crônicas por Inquérito Telefônico, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006. O objetivo do VIGITEL é monitorar a freqüência e distribuição dos principais<br />
<strong>de</strong>terminantes das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) por inquérito telefônico. Os<br />
procedimentos <strong>de</strong> amostragem empregados procuraram obter, em cada uma das capitais dos 26<br />
estados brasileiros e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, amostras probabilísticas da população <strong>de</strong> adultos<br />
resi<strong>de</strong>ntes no ano. A tabela a seguir apresenta alguns dos principais resultados obtidos:<br />
Percentual <strong>de</strong> adultos com fatores protetores ou <strong>de</strong> risco para DCNT <strong>de</strong> 2006 a 2010,VIGITEL<br />
Fatores 2006 2007 2008 2009 2010<br />
% % % % %<br />
Excesso <strong>de</strong> peso (IMC≥25Kg/m2)* 42,7 42,9 44,2 46,6 48,1<br />
Obesida<strong>de</strong> (IMC≥30kg/m2)** 11,4 12,7 13,1 13,9 15<br />
Ativida<strong>de</strong> física no tempo livre 14,9 15,2 15,0 14,7 14,9<br />
Fumante atual 16,2 16,6 16,1 15,5 15,1<br />
Fonte: Vigite l- Vigilância <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco e proteção para doenças crônicas.<br />
SVS/MS,SGEP/MS,NUPENS/USP (*) e (**) p
97. Em relação ao tratamento da infecção latente em comunicantes <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> tuberculose<br />
pulmonar é correto afirmar:<br />
<strong>1.</strong> Deve ser instituído em todos os comunicantes; a droga <strong>de</strong> escolha é a isoniazida e o tempo <strong>de</strong><br />
tratamento é <strong>de</strong> três meses.<br />
2. Deve ser instituído em menores <strong>de</strong> 13 a<strong>nos</strong> sem antece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> vacina BCG; a droga <strong>de</strong><br />
escolha é a rifampicina e o tempo <strong>de</strong> tratamento é <strong>de</strong> três meses.<br />
3. Não <strong>de</strong>ve ser instituído em adultos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do resultado da prova tuberculínica.<br />
4. Po<strong>de</strong>rá ser instituída em comunicantes na <strong>de</strong>pendência do resultado da prova tuberculínica; a<br />
droga <strong>de</strong> escolha é a isoniazida e o tempo <strong>de</strong> tratamento é <strong>de</strong> seis meses.<br />
5. Po<strong>de</strong>rá ser instituída em comunicantes com critério clínico-epi<strong>de</strong>miológico; a droga <strong>de</strong> escolha<br />
é a rifampicina e o tempo <strong>de</strong> tratamento é <strong>de</strong> seis meses.<br />
98. Uma equipe <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> atenção primária que reconhece as características culturais <strong>de</strong> sua<br />
comunida<strong>de</strong> aten<strong>de</strong> a população moradora em sua área adscrita, organiza sua atenção com<br />
centralida<strong>de</strong> na família, <strong>de</strong>senvolve processo <strong>de</strong> atenção continuada e garante a coor<strong>de</strong>nação das<br />
ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a integralida<strong>de</strong>, atua como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />
<strong>1.</strong> Atenção focal e seletiva.<br />
2. Atenção primária à saú<strong>de</strong> abrangente.<br />
3. Atenção <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.<br />
4. Atenção continuada e integrada.<br />
5. Programa materno-infantil.<br />
99. O Pacto da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006 veio para fortalecer o Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no Brasil. Ele foi feito<br />
pelos:<br />
<strong>1.</strong> Prefeitos e Governadores.<br />
2. Senadores, Deputados Fe<strong>de</strong>rais e o Presi<strong>de</strong>nte da República.<br />
3. Secretários Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Vereadores e Deputados Fe<strong>de</strong>rais.<br />
4. Ministro da Saú<strong>de</strong>, Presi<strong>de</strong>nte da República e Senadores.<br />
5. Secretários Municipais e Estaduais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Ministro da Saú<strong>de</strong>.<br />
100. É reconhecido que com a criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), a partir<br />
<strong>de</strong> 1966, no Brasil houve:<br />
<strong>1.</strong> Favorecimento para a criação do setor privado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>através</strong> <strong>de</strong> convênios com empresas<br />
médicas.<br />
2. Maior participação dos trabalhadores na gestão previ<strong>de</strong>nciária e nas empresas médicas.<br />
3. Criação <strong>de</strong> novos hospitais privados gerenciados pelos Sindicatos <strong>de</strong> Trabalhadores.<br />
4. Enfraquecimento do setor privado em saú<strong>de</strong> com investimento <strong>nos</strong> hospitais públicos.<br />
5. Maior investimento na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atenção primária à saú<strong>de</strong>.<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 21
GABARITO - ACESSO A<br />
QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA<br />
1 2 26 4 51 5 76 4<br />
2 4 27 2 52 2 77 2<br />
3 1 28 3 53 1 78 5<br />
4 2 29 2 54 5 79 2<br />
5 4 30 5 55 5 80 4<br />
6 5 31 4 56 3 81 4<br />
7 1 32 1 57 1 82 1<br />
8 5 33 2 58 4 83 4<br />
9 1 34 3 59 2 84 5<br />
10 3 35 3 60 3 85 3<br />
11 3 36 5 61 1 86 1<br />
12 1 37 5 62 3 87 2<br />
13 5 38 1 63 3 88 5<br />
14 5 39 5 64 4 89 3<br />
15 4 40 2 65 2 90 3<br />
16 3 41 2 66 3 91 4<br />
17 2 42 1 67 4 92 2<br />
18 4 43 3 68 3 93 2<br />
19 2 44 2 69 5 94 4<br />
20 3 45 4 70 5 95 2<br />
21 1 46 4 71 5 96 3<br />
22 1 47 3 72 1 97 4<br />
23 4 48 4 73 1 98 2<br />
24 4 49 1 74 5 99 5<br />
25 3 50 2 75 1 100 1<br />
Acesso A – R1- Residência Médica ISCMSP-2012 22