Aprovada por: - Ministério Público Federal
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t em 1984. A partir de 1987 começou a declinar, baixando de 7.000.000 t, e chegando a<br />
menos de 5.000.000 t em 1990, 1991 e 1992. O mercado consumidor ainda sofreu<br />
profundas transformações, ampliando-se o consumo termelétrico e reduzindo-se<br />
drasticamente as vendas à indústria siderúrgica. Novos consumidores foram incor<strong>por</strong>ados,<br />
com destaque para os setores de cimento, papel e celulose, petroquímica e alimentos<br />
(ALBUQUERQUE et al., 1995, p.11).<br />
7.000.000<br />
6.000.000<br />
5.000.000<br />
4.000.000<br />
3.000.000<br />
2.000.000<br />
1.000.000<br />
0<br />
Carvão Produzido em t<br />
1930 1931 1937 1939 1940 1947 1960 1965 1976 1978 1981 1982 1984 1990<br />
Ano<br />
Figura nº 1 - Carvão produzido no Brasil ao longo do século XX.<br />
Em 1988 foi suspenso qualquer tipo de subsídio ao carvão, delineando o início do<br />
seu declínio econômico. A crise maior do setor carbonífero deu-se na “era Collor de<br />
Mello”, em setembro de 1990, com a assinatura da Portaria <strong>Federal</strong> n o 801,<br />
desregulamentando o setor. Tal fato, indiretamente, acabou com o mercado do carvão<br />
metalúrgico no País, reduzindo abruptamente a produção de carvão em Santa Catarina. Esta<br />
mudança teve como conseqüência imediata a perda do mercado do carvão metalúrgico<br />
(cerca de 700 mil t/ano) e a demissão de mais de 50 % do efetivo de trabalhadores no setor<br />
carbonífero (figura n°.2). Milhares de trabalhadores viram-se, repentinamente,<br />
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