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Aprovada por: - Ministério Público Federal

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1.2. Geologia<br />

No Brasil, o carvão ocorre nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,<br />

Paraná, São Paulo, Piauí, Maranhão, Goiás, Pará e Amazonas. Atualmente dado o<br />

conhecimento nesses depósitos, o carvão só é economicamente lavrável na região<br />

meridional, isto é, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Santa Catarina,<br />

sendo que somente nos estados de SC e RS é que há a ocorrência de carvão passível de<br />

coqueificação. A maior reserva de carvão mineral no Brasil está localizada na borda leste<br />

da bacia do Paraná, numa faixa que se estende em direção nordeste/sudoeste <strong>por</strong> cerca de<br />

1500 km, abrangendo exatamente os estados produtores de carvão (SOUZA, 1973, p.4 e<br />

POSSA, 2004).<br />

Essa estrutura faz parte do conjunto das bacias carboníferas do hipotético super<br />

continente Gondwana, encontradas na Índia, África do Sul, Austrália Oriental e Antártica,<br />

cuja época de deposição foi principalmente durante o permiano. O cinturão carbonífero sul-<br />

brasileiro apresenta largura de algumas dezenas de quilômetros, sendo delimitado ao leste e<br />

ao sul <strong>por</strong> contato erosivo sobre seqüências sedimentares pré-gondwânicas e o<br />

embasamento cristalino. Em direção oeste e norte, os sedimentos carbonosos mergulham de<br />

modo suave <strong>por</strong> baixo das formações pós-permianas. A extensão dos níveis principais de<br />

carvão sobre centenas de quilômetros quadrados evidencia um paleo-relevo muito regular,<br />

de baixas costeiras, de grande estabilidade tectônica. Os carvões sul-brasileiros estão, em<br />

termos regionais, na faixa dos carvões betuminosos alto voláteis e na transição para os<br />

carvões sub-betuminosos. Os diques e soleiras de diabásio, em contato direto com o carvão,<br />

causaram em algumas regiões a evolução para carvões betuminosos baixo voláteis, até<br />

semi-antracito, e localmente propiciaram coqueificação “in situ” ou queima total da camada<br />

(CARRISSO e POSSA, 1995, p.10).<br />

Os depósitos ocorrem em sedimentos do grupo Tubarão, de idade ainda não<br />

definida entre o Carbonífero Superior e o Permiano inferior. As formações Palermo e Rio<br />

Bonito que compõem o subgrupo Guatá são as unidades estratigráficas continentes de<br />

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