50 anos - Copacol
50 anos - Copacol
50 anos - Copacol
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Diversificação<br />
30<br />
O sabor da batata doce<br />
Família de Palmital cultiva dois alqueires do vegetal<br />
O dom de trabalhar a terra e<br />
dela tirar o sustento da família é uma<br />
das principais virtudes dos produtores<br />
do Oeste do Paraná que exploram<br />
a boa fertilidade do solo da região<br />
com o cultivo de diversos produtos.<br />
Neste contexto se incluem<br />
os associados da <strong>Copacol</strong>, que<br />
além das atividades que trabalham<br />
de forma integrada, produzem<br />
com suas famílias através<br />
da diversificação, outras culturas,<br />
como produtos de hortaliças,<br />
por exemplo.<br />
Nos últimos <strong>anos</strong> alguns produtores<br />
tem se diversificado com atividades<br />
que até pouco tempo atrás<br />
não eram muito comuns na região<br />
e muitas vezes produzidas apenas<br />
para o consumo próprio, agora vem<br />
ganhando espaço no meio rural.<br />
Um exemplo disso é o produtor<br />
Fábio Rovani, da comunida-<br />
de de Palmital município de Nova<br />
Aurora. Com a família ele cultiva<br />
dois alqueires de batata doce das<br />
variedades Braslandia Roxa e Branca,<br />
desenvolvidas pela Embrapa.<br />
Há dois <strong>anos</strong> na atividade<br />
Fábio aprendeu com o pai Hilário<br />
Rovani, que sempre cultivou a batata.<br />
Antes a produção era apenas<br />
para consumo e hoje o negócio<br />
se tornou uma boa alternativa<br />
“Maior<br />
desafio não é a<br />
produção<br />
e nem a<br />
comercialização,<br />
mas sim a mão<br />
de obra”<br />
de renda para família.<br />
“Durante 18 <strong>anos</strong> trabalhei<br />
com outros produtos de hortaliças<br />
e nos últimos dois <strong>anos</strong>, vi na produção<br />
de batata doce um negócio<br />
mais rentável e estamos garantindo<br />
o nosso sustento com a produção<br />
dos dois alqueires”, conta Rovani.<br />
De acordo com ele, toda a<br />
produção é vendida no CEASA (Central<br />
de Abastecimento do Paraná) de<br />
Cascavel e nas frutarias da região.<br />
“O nosso maior desafio não é<br />
a produção e nem a comercialização,<br />
mas sim a mão de obra, que além de<br />
um alto custo está escassa”, relata.<br />
O cooperado conta que<br />
são duas safras anuais. No verão<br />
a produção é maior, mas é no inverno<br />
que o consumo aumenta<br />
devido às festas juninas, nesse<br />
período, que consegue uma<br />
maior rentabilidade.<br />
JANEIRO/FEVEREIRO / 2013 / Nº 57