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TECER, “TER SIDO”, TECENDO LEITURAS1: AS EXPERIÊNCIAS ...

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O resultado da avaliação é sempre ponto de chegada e de partida: de<br />

chegada porque traduz a finalização de uma trajetória de ações realizadas<br />

com objetivo de um novo “ver” a realidade; o ponto de partida é<br />

conseqüência de um novo marco inicial sobre o qual se pode fazer uma<br />

nova trajetória. (MACHADO; SILVA et al, p. 21).<br />

Percebemos que o envolvimento de professores, alunos e coordenadores<br />

pedagógicos no ato do planejamento foi de relevância, pois havia a possibilidades<br />

da escuta, do diálogo e da partilha no momento da seleção de textos, das<br />

dinâmicas, do referencial teórico dos suportes textuais e dos instrumentos<br />

tecnológicos. O planejamento se constituiu em um espaço em que todos podiam<br />

trazer para o cenário as práticas e o conhecimento já construído. A cada encontro<br />

para o planejamento, existia avaliação, o que desencadeava um redirecionamento<br />

das ações adotadas. O ato de planejar materializou-se no toldo pedagógico que<br />

cabia a idéia de todos, constituindo-se em um processo de alimentação e<br />

retroalimentação de aprendizagens. Os momentos de estudo e escolha do material<br />

possibilitou a vivência do fazer pedagógico. Assim, professores, alunos- monitores,<br />

coordenadores pedagógicos vivenciaram um processo de auto-formação, no desejo<br />

de contribuir para a formação de alunos leitores na rede pública de ensino.<br />

Concretizou-se aí o entrelaçar dos fios no processo de formação.<br />

Nos encontros, nas oficinas: o tecer dos fios...<br />

Entrelaçados os fios no planejamento, é chegada a hora do tecer na prática,<br />

no campo de atuação. Fomos às escolas realizar as oficinas. Não faremos aqui a<br />

descrição de todas as atividades, apenas um recorte do que foi vivenciado,<br />

focalizando duas das oficinas realizadas. A fundamentação para a estruturação das<br />

oficinas sustenta-se nos aspectos teórico-metodológicos já expostos anteriormente.<br />

Expomos, a seguir os objetivos almejados para essas oficina:identificar o lugar da<br />

literatura na formação do leitor crítico e plural;analisar a concepção de linguagem<br />

literária X não literária;destacar os elementos simbólicos da linguagem literária na<br />

constituição do imaginário do leitor;compreender a dimensão lacunar e polissêmica<br />

da obra literária, enquanto elementos mobilizadores de novos e múltiplos<br />

sentidos;compreender a importância da figura do leitor na recepção produtiva do<br />

texto literário;discutir a importância da leitura na construção do conhecimento em<br />

todas as áreas propor situações de práticas leitoras com os diferentes tipos e<br />

gêneros textuais, em especial o literário;<br />

As oficinas Leitura e Leituras priorizaram a temática: “Leitura como um<br />

compromisso de todas as áreas do conhecimento”. A seleção dos textos e as<br />

atividades objetivaram fazer com que todos os professores – portanto, não só os de<br />

Língua Portuguesa – percebessem a importância da leitura no cotidiano de sala de<br />

aula e a sua responsabilidade na formação de alunos leitores para fora da sala de<br />

aula, a leitura para além dos muros da escola.<br />

Nessas oficinas, sintetizamos as concepções de leitura e literatura,<br />

procurando destacar a importância do texto literário para a formação do leitor crítico,<br />

leitor que vive uma prática diária de leituras em diferentes suportes textuais. É<br />

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