27.08.2013 Views

edição nº14 - Faap

edição nº14 - Faap

edição nº14 - Faap

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

56<br />

FACOM - nº 14 - 1º semestre de 2005<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

ARRIANO. Anábasis de Alejandro Magno. 2 volumes. Traducción<br />

y notas de Antonio Guzman Guerra. Madrid: Biblioteca Clássica<br />

Gredos, 1982.<br />

BRECHT, Bertolt. Teatro dialético. Seleção e introdução de Luiz<br />

Carlos Maciel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.<br />

BRIANT, Pierre. Alexandre le Grand. Paris: Presses Universitaires de<br />

France, 1994 (Que sais-je? – vol. 622)<br />

______________. De la Grèce à l’Oriente Alexandre le Grand.<br />

Paris: Gallimard, 1987.<br />

ELLEY, Derek. The epic film. Myth and history. London: Routledge<br />

& Kegan, 1984.<br />

EWALD FILHO, Rubens. Dicionário de cineastas. São Paulo:<br />

Companhia Editora Nacional, 2002.<br />

FEIJÓ, Martin Cezar. O que é herói. São Paulo: Brasiliense, 1984.<br />

(Col. Primeiros Passos, vol. 139)<br />

__________________. Anabasis Glauber. Da idade dos homens à<br />

idade dos deuses. São Paulo: Anabasis, 1996.<br />

FOREMAN, Laura. Alexander, the Conqueror. The epic history of<br />

the warrior king. Cambridge: Da Capo Press; San Diego: Tehabi<br />

Books, 2004.<br />

FOX, Robin Lane. The making of Alexander. Foreword by director<br />

Oliver Stone. London/ Oxford: R&L, 2004.<br />

________________. Alexander the Great. London: Penguin,<br />

1986.<br />

GUERRA, Antonio Guzman & ESPELOSÍN, Francisco Javier<br />

Gomez. Alejandro Magno: de la historia al mito. Madrid: Alianza<br />

Editorial, 1997.<br />

LÉVEQUE, Pierre. O mundo helenístico. Tradução de Teresa<br />

Meneses. Lisboa: Edições 70, 1987.<br />

_________________. A aventura grega. Tradução de Raúl Miguel<br />

Rosado Fernandes. Lisboa: Cosmos, 1967.<br />

MOSSÉ, Claude. Alexandre o Grande. Tradução de Anamaria<br />

Skinner. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.<br />

PLUTARCO. Alexandre o Grande. Tradução de Hélio Veja. Rio de<br />

Janeiro: Ediouro, 2004.<br />

RICE, E.E. Alexandre o Grande. Tradução de Marcelo Mendes.<br />

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.<br />

SALEWICZ, Chris. Oliver Stone. The making of this movies.<br />

London: Orion Media, 1997.<br />

SARTON, George. “Knowledge of the past in the third century.<br />

The early historians of Alexander the Great and The Alexander<br />

Romance”. In: Hellenistic Science and Culture in the last three<br />

centuries B.C. New York: Dover, 1959. pp. 172-177.<br />

STONEMAN, Richard. “The Alexander Romance: From History to<br />

Fiction”. In: MORGAN, J.R. & STONEMAN, R. Greek Fiction. The<br />

Greek novel in context. London/New York: Routledge, 1994, pp.<br />

117-129.<br />

TOYNBEE, Arnold J. Helenismo. História de uma civilização.<br />

Tradução de Waltensur Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.<br />

VICO, Giambattista. A Ciência Nova. Tradução, prefácio e notas.<br />

Rio de Janeiro: Record, 1999.<br />

Martin Cezar Feijó<br />

Bacharel em História pela FFLCH-USP e<br />

doutor em comunicação pela ECA-USP.<br />

Professor de Comunicação Comparada<br />

e coordenador de pesquisa na FACOM-<br />

FAAP e no programa de pós-graduação<br />

em Educação, Arte e História da Cultura<br />

na Universidade Presbiteriana Mackenzie.<br />

Autor de vários livros, entre eles, O que<br />

é herói (São Paulo: Brasiliense, 1984)<br />

e O revolucionário cordial (São Paulo:<br />

Boitempo/FAPESP, 2001)<br />

FACOM - nº 14 - 1º semestre de 2005<br />

Algumas considerações a respeito da<br />

Fortuna Crítica da obra de João Cabral<br />

de Melo Neto.<br />

Resumo<br />

Este artigo resgata alguns estudos a respeito da<br />

produção literária de João Cabral de Melo Neto<br />

a fim de discutir os princípios que orientam<br />

o projeto literário do poeta pernambucano. A<br />

discussão sobre a sua extensa obra é o objeto<br />

principal de investigação.<br />

Palavras-chave: João Cabral de Melo Neto, Lira,<br />

Modernismo<br />

Abstract<br />

is article rescues a few studies about João<br />

Cabral de Melo Neto´s literary work, to discuss<br />

the principles that guides the pernambucano<br />

poet´s project. e research about his work is the<br />

principal goal of this essay.<br />

Keywords: João Cabral de Melo Neto, Lyrics,<br />

Modernism<br />

Parte significativa das leituras a respeito da obra de João Cabral realizase<br />

sob a égide de uma discussão formal, motivada, creio, pelo fascínio que<br />

o trabalho de elaboração do verso, identidade dessa poética, provoca nos<br />

leitores. O resultado desse movimento de aproximação, de caráter geral, à<br />

poesia do autor de Pedra do sono é sentido na ausência de uma discussão<br />

que ambiciona relacionar a sua produção à realidade que a motivou. 1 A fim<br />

de revelar quais as conseqüências dessa ausência para o entendimento da<br />

produção de João Cabral, é preciso estabelecer um diálogo entre a fortuna<br />

crítica, os poemas e algumas declarações do poeta sobre o modo pelo qual<br />

ele compreende o exercício de sua função.<br />

Esses princípios de leitura não configuram novidade. Há inúmeros<br />

exemplos na história da crítica literária nos quais a motivação central é<br />

o diálogo entre a forma e o conteúdo, a literatura e a sociedade. Alguns<br />

estudos, considerados clássicos, da obra de João Cabral, contudo, resistem<br />

a esse movimento. Embora sejam trabalhos ambiciosos no que tange à<br />

compreensão dos meandros estéticos da poesia, eles são animados por<br />

uma certa ânsia formalista, explicada, possivelmente, por dois motivos:<br />

em primeiro lugar, grande parte da fortuna crítica concentra os seus textos<br />

mais relevantes no período histórico em que os ventos do estruturalismo<br />

varejaram os nossos estudos literários; depois, a prevalência de um discurso,<br />

sobretudo, estético nas declarações de João Cabral a respeito de sua obra,<br />

talvez tenha influenciado os seus leitores. 2<br />

Embora o grau de percepção de um escritor a respeito de sua produção<br />

estética nem sempre configure uma análise precisa de seus meandros,<br />

alguns estudos reproduziram, sem mediação, as declarações de João Cabral<br />

em suas perspectivas de análise. Muitas vezes, e a tradição é repleta de<br />

casos que confirmam essa formulação, o autor não é capaz de traduzir,<br />

57<br />

João Carlos Guedes da Fonseca

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!