Poesia - Academia Brasileira de Letras
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Poemas<br />
motivados<br />
Emílio Moura<br />
Os poemas a seguir são dos poucos que Emílio Moura consi<strong>de</strong>rou<br />
motivados pelas circunstâncias. “Poemas – segundo<br />
ele – que nasceram diretamente do impacto <strong>de</strong> certos fatos.”<br />
Assim, “À sombra <strong>de</strong> meu pai”, em Ingenuida<strong>de</strong>; “Cantiga <strong>de</strong> solitário”,<br />
do Cancioneiro, “nascido à lembrança doída <strong>de</strong> criaturas amigas<br />
<strong>de</strong>saparecidas”; “Despedida <strong>de</strong> João Alphonsus” e “Palavras a Rainer<br />
Maria Rilke” <strong>de</strong> Poemas, este último <strong>de</strong>pois da leitura do ensaio<br />
Rilke <strong>de</strong> Cristiano Martins; “Palavras a Isaías” <strong>de</strong> O instante e o eterno,<br />
“que resultaram <strong>de</strong> uma visita feita ao santuário <strong>de</strong> Congonhas do<br />
Campo, em companhia <strong>de</strong> Milton Campos e Orlando M. <strong>de</strong> Carvalho.<br />
Agrega-se ao conjunto o “Soneto a Carlos Drummond <strong>de</strong><br />
Andra<strong>de</strong>”, cuja motivação <strong>de</strong>corre da <strong>de</strong>dicatória. A seleção é do<br />
próprio Emílio Moura.<br />
297<br />
Poeta mineiro,<br />
nasceu em Dores<br />
<strong>de</strong> Indaiá<br />
(14/8/1902) e<br />
faleceu em Belo<br />
Horizonte<br />
(28/7/1971).<br />
Tomou parte no<br />
movimento<br />
mo<strong>de</strong>rnista <strong>de</strong><br />
MG.