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Selos de Portugal - Álbum III - FEP - Universidade do Porto

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1958 – Emissão Comemorativa <strong>do</strong> V Centenário <strong>do</strong> Nascimento da Rainha D. Leonor<br />

Desenho <strong>do</strong> pintor Cândi<strong>do</strong> da Costa Pinto, representan<strong>do</strong> o retrato da Rainha entre <strong>do</strong>is colunelos,<br />

ten<strong>do</strong> à sua direita as suas armas <strong>de</strong> Rainha, e à sua esquerda o emblema <strong>do</strong> camaroeiro, seu distintivo<br />

pessoal. Impressão em off-set pela Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas <strong>de</strong> 50 selos com<br />

<strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 13,5. Foram emiti<strong>do</strong>s 9 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 ouro castanho vermelho e preto, 1 milhão <strong>de</strong><br />

selos <strong>de</strong> 1$50 ouro azul e preto, 3 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$30 ouro ver<strong>de</strong> e preto, e 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

4$10 ouro cinzento e preto. Circularam <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1958 a 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1961.<br />

RAINHA DONA LEONOR - Nasceu em Beja a 2 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1458, ten<strong>do</strong> casa<strong>do</strong> aos 13 anos com seu<br />

primo, o Rei Dom João II. Em 1475 nasceu o seu único filho, D. Afonso, o qual veio a morrer com a ida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 15 anos, vítima duma queda <strong>de</strong> cavalo na praia <strong>do</strong> Alfange em Santarém. Após a morte <strong>de</strong> seu mari<strong>do</strong><br />

em 1495, recolheu-se D. Leonor ao Paço <strong>de</strong> Santo Eloy em Lisboa, on<strong>de</strong> passou o resto da sua vida. D.<br />

Leonor, chamada a “Princesa Perfeitíssima”, foi mo<strong>de</strong>lo incomparável <strong>de</strong> inteligência, cultura e bonda<strong>de</strong>.<br />

Protegeu as letras e as artes, em 1485 fun<strong>do</strong>u o mais antigo hospital termal <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o das Caldas<br />

(terra que por isso se ficou chaman<strong>do</strong> Caldas da Rainha), fun<strong>do</strong>u a Misericórdia <strong>de</strong> Lisboa, à qual se<br />

seguiram outras misericórdias e confrarias <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>. Man<strong>do</strong>u construir a Igreja Franciscana da Madre<br />

<strong>de</strong> Deus, o Convento da Anunciada, e uma das “Capelas Imperfeitas” da Batalha, que <strong>de</strong>stinava a seu<br />

jazigo assim como <strong>de</strong> seu mari<strong>do</strong> e <strong>de</strong> seu filho. Faleceu em Lisboa a 17 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1552, e está<br />

por sua vonta<strong>de</strong>, humil<strong>de</strong>mente sepultada na Igreja da Madre <strong>de</strong> Deus, em campa rasa e em sítio <strong>de</strong><br />

passagem “para ser pisada por to<strong>do</strong>s”. A<strong>do</strong>ptara por divisa, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesca, em memória da morte <strong>de</strong><br />

seu filho, cujo cadáver havia si<strong>do</strong> recolhi<strong>do</strong> na cabana <strong>de</strong> um pesca<strong>do</strong>r.

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