Selos de Portugal - Álbum III - FEP - Universidade do Porto
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1966 – Emissão “Cientistas Portugueses”<br />
Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
Desenhos <strong>do</strong> pintor Cândi<strong>do</strong> da Costa Pinto sobre fotografias <strong>do</strong>s homenagea<strong>do</strong>s Câmara Pestana,<br />
Egas Moniz, Pereira Coutinho, Ricar<strong>do</strong> Jorge, Leite <strong>de</strong> Vasconcelos, Maximiano Lemos, José Serrano,<br />
e sobre um retrato a óleo <strong>de</strong> Correia da Serra existente na Aca<strong>de</strong>mia das Ciências. Impressão a off-set<br />
pela Casa da Moeda sobre papel lustra<strong>do</strong>, em folhas <strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 13,5. Foram emiti<strong>do</strong>s<br />
12 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $20 castanho cinzento e ver<strong>de</strong>-cinzento, 12 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> $50 castanho<br />
cinzento e ocre, 10 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 castanho cinzento e amarelo-cinzento, 10 milhões <strong>de</strong><br />
selos <strong>de</strong> 1$50 castanho cinzento e castanho-amarelo, 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$00 castanho-escuro<br />
cinzento e castanho-vermelho, 2 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$50 castanho-escuro cinzento e ver<strong>de</strong>-azul, 1<br />
milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$80 castanho-escuro cinzento e castanho-laranja, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 4$30<br />
castanho-escuro cinzento e azul-escuro. Postos em circulação a 1 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1966.<br />
LUIS CÂMARA PESTANA - Natural <strong>do</strong> Funchal, nasceu a 28 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1863 e matriculan<strong>do</strong>-se na<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Lisboa em 1885 conclui o curso em 1889, apresentan<strong>do</strong> a tese “O micróbio<br />
<strong>do</strong> carcinoma”. Na faculda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se formara regeu as ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Higiene e Me<strong>de</strong>cina Legal, e <strong>de</strong><br />
Anatomia Patológica. Em 1892 criou o Instituto Bacteriológico que receberia o seu nome. Vítima da<br />
peste que havia combati<strong>do</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, faleceu em Lisboa a 15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1899. ANTÓNIO<br />
CAETANO DE ABREU EGAS MONIZ - Natural <strong>de</strong> Avanca, nasceu a 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1874, ten<strong>do</strong><br />
em 1898 concluin<strong>do</strong> o curso <strong>de</strong> medicina na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra. Em resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> atura<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s<br />
e experiências científicas, consegue em 1927 a primeira angiografia cerebral (gran<strong>de</strong> auxiliar <strong>de</strong><br />
diagnóstico em <strong>do</strong>enças cerebrais), em 1935 a leucotomia pré-frontal (percursora da actual cirurgia<br />
chamada estereopáxica), e em 1949 é galar<strong>do</strong>a<strong>do</strong> com o Prémio Nobel da Medicina. Faleceu em Lisboa<br />
a 13 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1955.