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Selos de Portugal - Álbum III - FEP - Universidade do Porto

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1966 – Emissão Comemorativa <strong>do</strong> II Centenário <strong>de</strong> Bocage<br />

Desenho <strong>do</strong> pintor Luís Dourdil retratan<strong>do</strong> Manuel Maria Barbosa du Bocage. Impressão a off-set pela<br />

Casa da Moeda sobre papel lustra<strong>do</strong>, em folhas <strong>de</strong> 100 seios com <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong> 11 3/4. Foram emiti<strong>do</strong>s 9<br />

milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 ocre preto e ver<strong>de</strong>, 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 2$00 tijolo preto e ver<strong>de</strong>, e 1 milhão<br />

<strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 6$00 cinzento-azul preto e ver<strong>de</strong>. Postos em circulação a 28 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1966.<br />

MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE - Filho <strong>do</strong> bacharel José Luiz Soares Barbosa e <strong>de</strong> sua<br />

mulher Mariana Joaquina Xavier Lestof du Bocage, nasceu em Setúbal a 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1765.<br />

Assentan<strong>do</strong> praça em 1781, foi <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong>pois admiti<strong>do</strong> na Marinha Real embarcan<strong>do</strong> para Gôa em<br />

1786 e para Damão em 1789, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sertou, entusiasma<strong>do</strong> por fáceis aventuras amorosas. Encontran<strong>do</strong>-se<br />

em Macau, resolve em 1790 regressar a Lisboa e <strong>de</strong>dicar-se então a uma vida boémia on<strong>de</strong><br />

tomou realce o seu repentismo poético. Aceitan<strong>do</strong> o convite para ingressar na “Nova Arcádia”, pouco<br />

<strong>de</strong>pois publica o primeiro volume das “Rimas” on<strong>de</strong> não poupa os companheiros Caldas Barbosa, Curvo<br />

Bingre e José Agostinho <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong>, e então acusa<strong>do</strong> <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> nos costumes” é preso no<br />

Limoeiro em 1797 e três meses <strong>de</strong>pois é obriga<strong>do</strong> a receber <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong>s Oratorianos no Hospício das<br />

Necessida<strong>de</strong>s. Em liberda<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> 1799 passou a viver <strong>de</strong> traduções, revisões <strong>de</strong> provas, e até <strong>de</strong><br />

aperfeiçoamento <strong>de</strong> obras alheias. Gran<strong>de</strong> artista <strong>do</strong> verso, foi o maior lírico <strong>do</strong> seu tempo, e autor <strong>de</strong><br />

diversos sonetos, idílios, canções, cantatas, o<strong>de</strong>s, e elegias. Com a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 40 anos “Já Bocage não<br />

sou...”, faleceu em Lisboa no dia 21 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1805.

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