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Infraestrutura - Fiesp

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mentos necessários, segregamos os recursos públicos dos privados e mistos1 a<br />

fim de ilustrar melhor a necessidade de participação crescente da esfera privada<br />

nos próximos anos. Como premissa básica, adotamos os números dos respectivos<br />

Planos de Investimento disponíveis em cada setor e segmento de infraestrutura<br />

até 2022 (com estimativas próprias quando necessário). Esse mapeamento<br />

contou ainda com a intensa participação de integrantes de todos os<br />

setores aqui mapeados, reunidos pela FIESP em um grupo de trabalho específico<br />

para esse fim.<br />

Partimos da hipótese de que o governo será capaz de cumprir seu planejamento<br />

de obras até 2014. Este período certamente será marcado por elevados<br />

investimentos públicos, na medida em que o País precisará se preparar para dois<br />

grandes eventos nos anos que se seguem: Copa do Mundo e Olimpíadas. Assim,<br />

para os anos de 2010 a 2014 adotaremos o percentual de investimentos públicos<br />

levantado pela pesquisa periódica da Revista Exame dentre os gastos planejados<br />

com obras ainda não acabadas em 2010 – e que se estendem principalmente<br />

até 2014.<br />

Após este período, contudo, pressupomos um arrefecimento dos investimentos<br />

públicos, que deverão acompanhar a expectativa de crescimento da<br />

conta de consumo do governo (Contas Nacionais), projetada pela LCA. Deste<br />

modo, utilizamos a projeção LCA de taxa de crescimento do consumo do governo<br />

entre 2015 e 2022 para estimar o montante de recursos públicos que poderá<br />

ser investido neste período (2015 a 2022). Assim, a diferença entre os investimentos<br />

totais apurados pela LCA e esta estimativa do que poderá vir a ser assumido<br />

pelos investimentos públicos deverá ser, portanto, coberta por investimentos<br />

privados.<br />

A Tabela abaixo resume esses montantes, por setor de infraestrutura.<br />

Note-se que, até 2022, o Brasil deverá investir mais de R$ 2 trilhões em<br />

infraestrutura.<br />

Investimentos Acumulados 2010-2022 (R$ bilhões de 2010)<br />

Transporte 410<br />

Rodovias 200<br />

Ferrovias 130<br />

Aquaviário (portos e hidrovias) 60<br />

Aeroviário 20<br />

Energia 385<br />

Petróleo e Gás 955<br />

Telecomunicações 100<br />

Saneamento 206<br />

TOTAL<br />

Fonte: Projeções LCA, com base no PNLT (Transportes), PNE (Energia), Plano de Negócios<br />

da Petrobrás (Pré-Sal), BNDES (Telecomunicações), Ministério das Cidades<br />

e ASFAMAS (Saneamento).<br />

2.056<br />

Estes valores podem estar subestimados, pois não incluem, por exemplo,<br />

investimentos em mobilidade urbana por parte de Estados e municípios; apenas<br />

o Estado de São Paulo, por exemplo, prevê investir em transporte urbano (Metrô,<br />

CPTM entre outros reunidos no Plano Integrado de Transportes Urbanos de São<br />

Paulo – PITU) mais R$ 48.700 milhões entre 2006 e 2025.<br />

Juntamente com os investimentos, apresentamos uma meta de desempenho<br />

para cada setor, que pode estar associada a parâmetros mundiais ou latino-<br />

1Para a segregação entre público e privado em 2010, utilizamos A Revista Exame que possui uma publicação a respeito de obras já iniciadas e não finalizadas, o Anuário Exame de <strong>Infraestrutura</strong><br />

2009-2010.<br />

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