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Infraestrutura - Fiesp

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fato, estudo recente do IPEA17 constatou que a INFRAERO não possui capacidade<br />

financeira para realizar todos os investimentos necessários no setor<br />

aeroportuário, o que reforça ainda mais a necessidade de parceria com o setor<br />

privado.<br />

Outra medida que pode fomentar investimentos em aeroportos é a revisão<br />

dos dispositivos regulatórios, em especial aqueles relacionados às restrições<br />

ambientais. Atualmente, há sobreposição das legislações ambientais estaduais e<br />

federais. Muitas vezes, na construção de obras de infraestrutura, os procedimentos<br />

de regulação ambiental (obtenção de licenças e estudos de impacto, por<br />

exemplo), são requisitados simultaneamente pelos governos estadual e federal,<br />

duplicando os esforços dos investidores. Unificar e uniformizar esses procedimentos<br />

certamente aceleraria as obras de infraestrutura, mantendo-se respeitados os<br />

quesitos ambientais.<br />

Para a melhoria do setor aeroportuário faltam, portanto, diversos investimentos<br />

tanto nas estruturas de transporte de passageiros, quanto na de transporte<br />

de cargas.<br />

É necessário modernizar os terminais de logística de carga<br />

(TECA), ampliando-os também a mais aeroportos no país,<br />

e melhorar as estruturas para embarque e desembarque<br />

de passageiros para que se cresça com qualidade.<br />

A ampliação dos investimentos no setor deve ser efetuada, o que requer<br />

a identificação dos gargalos estruturais de cada aeroporto. Além disso, devem<br />

ser facilitadas as ações de investimento, mantendo as legislações ambientais estaduais<br />

e federais uniformizadas.<br />

Outro gargalo estrutural bastante significativo no setor de aviação é a lentidão<br />

no despacho de cargas. O Gráfico 3.10 mostra que, embora represente<br />

menos de 4% do transporte total de mercadorias do país, o trabalho nos terminais<br />

de carga aeroportuários vem crescendo nos últimos anos.<br />

Gráfico 3.10: Evolução do volume de carga aérea<br />

transportada, em milhões de TKU utilizada, 1978-2008<br />

Fonte: IPEA, 2010. Elaboração: LCA Consultores.<br />

9,000,000,000<br />

8,000,000,000<br />

7,000,000,000<br />

6,000,000,000<br />

5,000,000,000<br />

4,000,000,000<br />

3,000,000,000<br />

2,000,000,000<br />

1,000,000,000<br />

0<br />

17 Panoramas e Perspectivas para o transporte aéreo no Brasil e no Mundo. Série Eixos Do Desenvolvimento Brasileiro, nº 54. Março, 2010<br />

1978<br />

1979<br />

1980<br />

1981<br />

1982<br />

1983<br />

1984<br />

1985<br />

1986<br />

1987<br />

1988<br />

1989<br />

1990<br />

1991<br />

1992<br />

1993<br />

1994<br />

1995<br />

1996<br />

1997<br />

1998<br />

1999<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

2006<br />

2007<br />

2008<br />

Total Doméstico Internacional<br />

Apesar das melhorias inegáveis que o setor apresentou nos<br />

últimos anos, notadamente com a construção e informatização<br />

dos TECA por parte da INFRAERO, o despacho de cargas, tanto<br />

na importação quanto na exportação, ainda é bastante lento.<br />

A Figura 3.8 abaixo mostra que, de fato, o despacho de cargas - tanto<br />

para importação quanto para exportação - é bastante complexo e envolve diversos<br />

procedimentos. Contudo, a sincronia entre esses tem sido prejudicada pela<br />

lentidão de algumas das etapas: em muitos TECA, falta pessoal para a operação<br />

de empilhadeiras e armazéns; além disso, os procedimentos aduaneiros e sani-<br />

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