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FSE EM PORTUGAL - Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

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INFO<br />

:<strong>FSE</strong><br />

25<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008<br />

Publicação co-financiada pelo Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong><br />

INSERÇÃO<br />

SOCIOPROFISSIONAL<br />

DE JOVENS<br />

Conclusões da Conferência sobre<br />

contributo <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> PÁG. 05<br />

INTERVENÇÕES<br />

Exemplos portugueses <strong>de</strong> boas práticas<br />

na formação <strong>do</strong>s jovens PÁG. 06<br />

<strong>FSE</strong> <strong>EM</strong><br />

<strong>PORTUGAL</strong><br />

As priorida<strong>de</strong>s no novo<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> programação


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

“Pour réussir dans notre<br />

combat pour l’emploi<br />

pour tous et pour toutes<br />

les générations, nous<br />

avons un formidable<br />

instrument à notre<br />

disposition : Le Fonds<br />

<strong>Social</strong> Européen. Le <strong>FSE</strong><br />

est inscrit au cœur <strong>de</strong> la<br />

construction européenne.<br />

C’est le plus ancien <strong>de</strong>s<br />

fonds structurels et<br />

figure <strong>de</strong>puis le début<br />

dans le Traité <strong>de</strong> Rome”<br />

Vladimir Spidla,<br />

Comissário <strong>Europeu</strong> para<br />

a área <strong>do</strong> Emprego, Assuntos<br />

Sociais e Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Oportunida<strong>de</strong>s<br />

INTERVENÇÃO DO <strong>FSE</strong><br />

<strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong><br />

Ten<strong>do</strong> como priorida<strong>de</strong>s estratégicas a promoção da<br />

qualificação <strong>do</strong>s Portugueses e os <strong>de</strong>safios da coesão social,<br />

o <strong>FSE</strong> concretizará sua intervenção em 2007-2013 através<br />

<strong>de</strong> quatro Programas Operacionais<br />

A<br />

O <strong>FSE</strong> AO SERVIÇO<br />

DO <strong>EM</strong>PREGO<br />

estratégia da intervenção <strong>do</strong>s<br />

fun<strong>do</strong>s estruturais no perío<strong>do</strong><br />

2007-2013 foi <strong>de</strong>finida no<br />

QREN – Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico<br />

Nacional, <strong>do</strong>cumento que integra as<br />

linhas <strong>de</strong> acção apresentadas pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

nacionais em consonância com as<br />

“Orientações estratégicas comunitárias<br />

em matéria <strong>de</strong> coesão”. Estas orientações<br />

valorizam <strong>de</strong> forma particular as políticas<br />

dirigidas ao fomento da inovação e <strong>do</strong> espírito<br />

empresarial, ao crescimento da economia<br />

<strong>do</strong> conhecimento e à criação <strong>de</strong> mais<br />

e melhor emprego, visan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>terminada<br />

melhorar a adaptabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

trabalha<strong>do</strong>res e das empresas e aumentar<br />

os investimentos em capital humano.<br />

No plano nacional, e ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

2007-2013, a intervenção <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> será<br />

concretizada através da implementação<br />

<strong>de</strong> quatro Programas Operacionais, ten<strong>do</strong><br />

como priorida<strong>de</strong>s estratégicas a promoção<br />

da qualificação <strong>do</strong>s Portugueses<br />

e os <strong>de</strong>safios da coesão social. Esta intervenção<br />

incidirá, <strong>de</strong> forma particular, sobre<br />

as políticas que, no contexto da Agenda<br />

Operacional para o Potencial Humano,<br />

visam: (i) superar o défice estrutural da<br />

qualificação <strong>do</strong>s Portugueses, (ii) promover<br />

o conhecimento científico, (iii) apoiar<br />

o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e os mecanismos <strong>de</strong><br />

apoio à transição para a vida activa e (iv)<br />

promover a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s,<br />

integran<strong>do</strong> neste <strong>do</strong>mínio a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

género como factor <strong>de</strong> coesão social.<br />

ELEGIBILIDADE GEOGRÁFICA<br />

No plano da elegibilida<strong>de</strong> geográfica, os<br />

recursos financeiros <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> são afectos<br />

às regiões <strong>de</strong> forma diferenciada. As regiões<br />

NUT II Norte, Centro, Alentejo,<br />

Açores e a região <strong>do</strong> Algarve (phasing-<br />

-out), enquanto regiões inseridas no Objectivo<br />

Convergência, concentram 95%<br />

<strong>do</strong>s recursos da programação <strong>FSE</strong>, sen<strong>do</strong><br />

os restantes 5% afectos às regiões NUT II<br />

<strong>de</strong> Lisboa e da Ma<strong>de</strong>ira (phasing-in), inseridas<br />

no Objectivo Competitivida<strong>de</strong> e Emprego,<br />

visan<strong>do</strong>, entre outros objectivos, reforçar<br />

a sua competitivida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> atracção.<br />

PERFIL DA INTERVENÇÃO<br />

DO <strong>FSE</strong> NO PERÍODO 2007-2013<br />

No plano das priorida<strong>de</strong>s da intervenção,<br />

no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> programação 2007-2013<br />

o <strong>FSE</strong> apoiará <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>terminante<br />

as políticas públicas dirigidas ao <strong>de</strong>safio<br />

estratégico e estrutural da qualificação<br />

da população portuguesa. O objectivo é<br />

recuperar os défices <strong>de</strong> educação e formação<br />

acumula<strong>do</strong>s ao longo <strong>de</strong> anos e reduzir<br />

os níveis <strong>de</strong> saída escolar precoce, concentran<strong>do</strong><br />

nesta dimensão cerca <strong>de</strong> 70%<br />

<strong>do</strong>s recursos disponíveis.<br />

A Iniciativa Novas Oportunida<strong>de</strong>s<br />

constitui a resposta a este <strong>de</strong>safio, abrangen<strong>do</strong><br />

um conjunto integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> medidas<br />

<strong>de</strong> educação, formação e <strong>de</strong> certificação<br />

<strong>de</strong> competências, que incentivam a formação<br />

<strong>de</strong> dupla certificação e visam contri-<br />

02<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

OBJECTIVOS DOS FUNDOS ESTRUTURAIS 2007/2013<br />

ELEGIBILIDADE DAS REGIÕES NUTS II<br />

Objectivo Convergência<br />

Região Convergência:<br />

Norte, Centro, Alentejo<br />

e Açores<br />

Regiões phasing out:<br />

Algarve<br />

Objectivo Competitivida<strong>de</strong><br />

Regiões Objectivo<br />

Competitivida<strong>de</strong>: Lisboa<br />

Regiões phasing in:<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

Programa Operacional<br />

<strong>de</strong> Assistência Técnica<br />

Programa Operacional<br />

Potencial Humano<br />

buir para a generalização <strong>do</strong> nível secundário<br />

como nível <strong>de</strong> referência para a qualificação<br />

<strong>de</strong> jovens e adultos.<br />

Tal como expresso no Quadro 2, além<br />

<strong>de</strong>stas priorida<strong>de</strong>s outras políticas serão<br />

fortemente apoiadas pelos Programas<br />

Operacionais <strong>FSE</strong>, em conformida<strong>de</strong><br />

com os <strong>do</strong>mínios <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no artigo 3.º<br />

<strong>do</strong> Regulamento (CE) n.º 1081/2006, <strong>de</strong> 5<br />

<strong>de</strong> Julho, para a intervenção <strong>de</strong>ste fun<strong>do</strong><br />

estrutural, em particular no que se refere<br />

a acções que visam:<br />

Apoiar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação <strong>do</strong>s<br />

trabalha<strong>do</strong>res e das empresas com o<br />

objectivo <strong>de</strong> melhorar a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> antecipação e a gestão positiva das<br />

mudanças económicas e estruturais,<br />

promoven<strong>do</strong> a aprendizagem ao longo<br />

da vida nas empresas, a concepção<br />

<strong>de</strong> formas mais inova<strong>do</strong>ras e produtivas<br />

<strong>de</strong> organização <strong>do</strong> trabalho e incentivan<strong>do</strong><br />

o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e a<br />

inovação (7%).<br />

Melhorar o acesso ao emprego e a inclusão<br />

sustentável no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho através da implementação<br />

<strong>de</strong> medidas activas e preventivas no<br />

<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong><br />

medidas <strong>de</strong> conciliação da vida profissional<br />

e familiar e ainda <strong>de</strong> acções específicas<br />

para aumentar a participação<br />

QUADRO 1<br />

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS <strong>FSE</strong> 2007-2013<br />

Programas<br />

Operacionais<br />

POPH<br />

PO Ma<strong>de</strong>ira<br />

PO Açores<br />

PO Assistência<br />

Técnica<br />

Total<br />

Programa Operacional<br />

<strong>do</strong> <strong>FSE</strong> para os Açores<br />

Programa Operacional<br />

<strong>de</strong> Valorização <strong>do</strong> Potencial<br />

Humano e Coesão <strong>Social</strong><br />

da Região Autónoma<br />

da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Norte, Centro,<br />

Alentejo<br />

e Açores<br />

Objectivo<br />

Convergência<br />

5.834,5<br />

190,0<br />

76,8<br />

6.101,3<br />

Algarve<br />

(phasing out)<br />

102,7<br />

0,7<br />

103,4<br />

Lisboa<br />

Objectivo<br />

Competitivida<strong>de</strong> e Emprego<br />

180,1<br />

1,4<br />

181,5<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

(phasing in)<br />

Unida<strong>de</strong>: Milhões <strong>de</strong> euros<br />

125,0<br />

1,1<br />

126,1<br />

TOTAL <strong>FSE</strong><br />

2007-2013<br />

6.117,3<br />

125,0<br />

190,0<br />

80,0<br />

6.512,3<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008 INFO:<strong>FSE</strong>25<br />

03


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

<strong>do</strong>s migrantes no emprego e, assim, reforçar<br />

a sua inserção social (8%).<br />

Facilitar a inclusão social das pessoas<br />

<strong>de</strong>sfavorecidas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> também<br />

as pessoas com <strong>de</strong>ficiências e incapacida<strong>de</strong>s,<br />

promoven<strong>do</strong> formas adaptadas<br />

à sua integração no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho e iniciativas centradas na luta<br />

contra a discriminação no acesso ao<br />

merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho (6%).<br />

Melhorar o capital humano através<br />

<strong>do</strong> apoio à implementação das reformas<br />

no sistema <strong>de</strong> ensino e formação,<br />

visan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da empregabilida<strong>de</strong><br />

e a sua relevância para o<br />

merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, o apoio das medidas<br />

<strong>de</strong>stinadas a reduzir o aban<strong>do</strong>no<br />

escolar e aumentar o acesso ao ensino<br />

e à formação profissional e ainda<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> potencial humano<br />

no <strong>do</strong>mínio da investigação e da<br />

inovação, nomeadamente através da<br />

formação <strong>de</strong> investiga<strong>do</strong>res (73%).<br />

Estas múltiplas dimensões são um sinal<br />

claro da gran<strong>de</strong> importância da intervenção<br />

<strong>do</strong> <strong>FSE</strong> em Portugal e <strong>do</strong> seu forte<br />

contributo para o <strong>de</strong>senvolvimento das políticas<br />

públicas <strong>de</strong> educação, formação, emprego<br />

e inclusão social, contribuin<strong>do</strong> neste<br />

contexto para a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida <strong>do</strong>s cidadãos.<br />

PERFIL DA INTERVENÇÃO <strong>FSE</strong> 2007-2013 | VALORES INDICATIVOS<br />

8%<br />

7%<br />

3%<br />

QUADRO 2<br />

6%<br />

3%<br />

73%<br />

Meuros %<br />

Aumentar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res,<br />

das empresas e <strong>do</strong>s empresários 470 7<br />

Melhorar o acesso ao emprego 509 8<br />

Apoiar a inclusão social das pessoas menos favorecidas 381 6<br />

Melhorar o capital humano 4 820 73<br />

Investimento em infra-estruturas sociais 165 3<br />

Assistência técnica 167 3<br />

Total 6 512 100<br />

Unida<strong>de</strong>: Meuros<br />

04<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

Fotos <strong>de</strong> Janez Kotar<br />

O <strong>FSE</strong> E A INTEGRAÇÃO<br />

DOS JOVENS NO<br />

MERCADO DE TRABALHO<br />

O trabalho realiza<strong>do</strong> nos últimos anos pelo <strong>FSE</strong> melhorou<br />

as condições <strong>de</strong> acesso <strong>do</strong>s jovens ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

Contu<strong>do</strong>, ainda há melhorias a alcançar<br />

AConferência sobre o Fun<strong>do</strong><br />

<strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>, que abor<strong>do</strong>u<br />

o tema da sua contribuição<br />

para uma melhor integração<br />

<strong>de</strong> jovens no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho,<br />

realizada no âmbito da presidência<br />

eslovena da União Europeia, teve lugar em<br />

Junho <strong>de</strong> 2008.<br />

O Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>(<strong>FSE</strong>), importante<br />

instrumento para a inserção socioprofissional<br />

<strong>do</strong>s jovens na UE, já <strong>de</strong>monstrou<br />

ser possível criar condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> projectos orienta<strong>do</strong>s para os<br />

jovens utilizan<strong>do</strong> os recursos disponibiliza<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> forma eficiente. A este nível, a experiência<br />

<strong>de</strong> sucesso adquirida no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

programação <strong>de</strong> 2000-2006, em que os Esta<strong>do</strong>s-membros<br />

<strong>de</strong>senvolveram um gran<strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> instrumentos, programas e<br />

vários projectos no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> <strong>FSE</strong>, é evi<strong>de</strong>nciada<br />

pelos inúmeros exemplos <strong>de</strong> boas<br />

práticas divulga<strong>do</strong>s numa publicação especificamente<br />

preparada e distribuída nesta<br />

Conferência (ver Intervenções).<br />

Apesar <strong>de</strong> a qualificação formal <strong>do</strong>s jovens<br />

nem sempre se ter traduzi<strong>do</strong> na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> emprego mas, muitas vezes, em<br />

precarieda<strong>de</strong>, constata-se, por outro la<strong>do</strong>,<br />

que os jovens com menor qualificação correm<br />

maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, sen<strong>do</strong> que<br />

as baixas qualificações estão muitas vezes<br />

ligadas à pobreza infantil e juvenil; os jovens<br />

com ascen<strong>de</strong>ntes migrantes são especialmente<br />

excluí<strong>do</strong>s. Os jovens são o futuro<br />

da Europa, mas o seu potencial não é<br />

totalmente usa<strong>do</strong>. São precisas acções concretas<br />

para resolver as dificulda<strong>de</strong>s associadas,<br />

sen<strong>do</strong> necessária uma abordagem<br />

estratégica na educação e na formação.<br />

Da discussão suscitada durante a Conferência<br />

releva-se, <strong>de</strong>ntre as principais conclusões,<br />

a importância da simplificação <strong>do</strong>s<br />

procedimentos que permitam a inclusão<br />

mais rápida <strong>de</strong> jovens nos programas co-financia<strong>do</strong>s<br />

pelo <strong>FSE</strong>. Os Esta<strong>do</strong>s-membros<br />

O Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong><br />

(<strong>FSE</strong>) já <strong>de</strong>monstrou<br />

ser possível criar condições<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> projectos orienta<strong>do</strong>s<br />

para os jovens<br />

<strong>de</strong>verão igualmente esforçar-se para:<br />

Desenvolver programas que influenciem<br />

directa e indirectamente o merca<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho.<br />

Investir no <strong>de</strong>senvolvimento e na mo<strong>de</strong>rnização<br />

<strong>de</strong> programas <strong>de</strong> educação<br />

e formação, incluin<strong>do</strong> melhorar<br />

a atractivida<strong>de</strong> e a eficácia <strong>do</strong> ensino<br />

profissional.<br />

Promover uma maior igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s no acesso à educação,<br />

tanto ao nível territorial como ao nível<br />

social, contribuin<strong>do</strong> para a eliminação<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais e para<br />

a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emprego,<br />

bem como a diminuição <strong>de</strong> disparida<strong>de</strong>s<br />

regionais.<br />

Promover a mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jovens –<br />

geográfica e entre sectores, bem como<br />

no âmbito da educação e emprego.<br />

Inúmeros peritos constataram já que “estar<br />

empregável” ou “não per<strong>de</strong>r a empregabilida<strong>de</strong>”<br />

se tornou um novo valor, isto é, ser<br />

competitivo e capaz <strong>de</strong> se adaptar ao merca<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho – o que só po<strong>de</strong> ser alcança<strong>do</strong><br />

através da aprendizagem contínua,<br />

formação e aquisição <strong>de</strong> competências informais<br />

e qualificação.<br />

PRINCIPAIS PROBL<strong>EM</strong>AS QUE AFECTAM OS JOVENS EUROPEUS<br />

Qualificação nem sempre garante qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emprego<br />

Jovens com menor qualificação correm maiores riscos <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego<br />

Jovens com ascen<strong>de</strong>ntes migrantes correm maiores riscos <strong>de</strong> exclusão<br />

Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma acção estratégica na educação e formação a nível europeu<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008 INFO:<strong>FSE</strong>25<br />

05


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

© AFTEBI<br />

© AFTEBI<br />

Publicação<br />

<strong>de</strong> Boas Práticas<br />

Os jovens e o<br />

emprego, melhor<br />

e mais educação e<br />

inclusão social são<br />

as três temáticas<br />

<strong>do</strong>s projectos<br />

apresenta<strong>do</strong>s<br />

nesta publicação<br />

QUALIFICAR JOVENS<br />

PARA O <strong>EM</strong>PREGO<br />

Como contribui o Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong> (<strong>FSE</strong>) para soluções<br />

face à inserção social e profissional <strong>de</strong> jovens? Portugal tem<br />

boas experiências realizadas com o apoio <strong>do</strong> <strong>FSE</strong><br />

N<br />

o âmbito da presidência eslovena<br />

da União Europeia e<br />

prosseguin<strong>do</strong> o princípio da<br />

partilha <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s das<br />

acções proporcionadas pelo<br />

<strong>FSE</strong>, o <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong><br />

<strong>Europeu</strong>, I. P. indicou <strong>do</strong>is projectos portugueses<br />

para integrarem uma publicação<br />

sobre boas práticas <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os Esta<strong>do</strong>s-<br />

-membros, a ser apresentada na Conferência<br />

sobre o <strong>FSE</strong>, com vista a <strong>de</strong>monstrar a<br />

sua contribuição para uma melhor integração<br />

<strong>de</strong> jovens no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

Esta publicação apresenta os projectos com<br />

base nas três temáticas que foram alvo <strong>de</strong><br />

reflexão na Conferência: os jovens e o<br />

emprego, melhor e mais educação e inclusão<br />

social.<br />

Em Portugal, 72% <strong>do</strong>s diploma<strong>do</strong>s que<br />

concluíram a formação em 2003, no sistema<br />

<strong>de</strong> aprendizagem, encontravam-se<br />

emprega<strong>do</strong>s em 2006/2007. Por seu la<strong>do</strong>,<br />

a taxa <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s ex-forman<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> especialização tecnológica<br />

realiza<strong>do</strong>s pela AFTEBI, na Beira Interior,<br />

é <strong>de</strong> 88%. Com efeito, estas ofertas<br />

formativas revelam-se respostas capazes<br />

<strong>de</strong> prevenir o aban<strong>do</strong>no escolar precoce e,<br />

simultaneamente, facilitar a transição <strong>de</strong><br />

jovens para a vida activa, com qualificações<br />

especializadas e exemplificadas em<br />

contexto <strong>de</strong> trabalho.<br />

06<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

© AFTEBI<br />

AFTEBI ASSOCIAÇÃO PARA A FORMAÇÃO<br />

TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL<br />

DA BEIRA INTERIOR<br />

RESPONDER ÀS NECESSIDADES<br />

DA INDÚSTRIA<br />

“O estágio tem<br />

uma importância<br />

fundamental”<br />

Cristina Reis, directora<br />

executiva da AFTEBI<br />

AAssociação para a Formação Tecnológica<br />

e Profissional da Beira<br />

Interior (AFTEBI) foi criada há<br />

10 anos com o objectivo <strong>de</strong>, através <strong>do</strong>s<br />

seus cursos tecnológicos, formar técnicos<br />

intermédios que suprissem as necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> industrial da região.<br />

Numa década a economia regional mu<strong>do</strong>u,<br />

a AFTEBI cresceu, chegou a novas regiões<br />

e adaptou as suas ofertas formativas<br />

ao novo perfil da indústria. Se em 1997 era<br />

o têxtil a dar cartas na Beira Interior, em<br />

2008 são as energias renováveis que anunciam<br />

novas oportunida<strong>de</strong>s nesta zona <strong>do</strong><br />

País. Para a AFTEBI é a indústria que dita<br />

o passo da escola tecnológica, on<strong>de</strong> um<br />

curso é suprimi<strong>do</strong> da sua oferta curricular<br />

caso os seus níveis <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong><br />

baixem para valores inferiores a 80%.<br />

Entre 2000 e 2007 foram <strong>de</strong>senvolvidas<br />

39 acções <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> nível 3 nas áreas<br />

<strong>de</strong> Produção Têxtil, Manutenção Industrial<br />

e Electromecânica, que abrangeram<br />

um total <strong>de</strong> 350 jovens. No mesmo perío<strong>do</strong>,<br />

a oferta <strong>de</strong> formações <strong>de</strong> nível 4 cresceu<br />

substancialmente, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> realizadas 78<br />

acções <strong>de</strong> formação nas áreas <strong>do</strong> Design<br />

Têxtil, Confecção, Instalação e Manutenção<br />

<strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s e Sistemas Informáticos,<br />

Aplicações Informáticas <strong>de</strong> Gestão, Desenvolvimento<br />

<strong>de</strong> Produtos Multimédia e Automação,<br />

Robótica e Controlo Industrial,<br />

com 420 diploma<strong>do</strong>s até Março <strong>de</strong> 2008.<br />

A maioria das mudanças registadas<br />

neste perío<strong>do</strong> verificou-se já <strong>de</strong>pois da última<br />

entrevista feita pela INFO <strong>FSE</strong>, em<br />

2005. “O boom <strong>de</strong>u-se em 2005/2006,<br />

em que passámos <strong>de</strong> 10 para 18 turmas.<br />

Hoje são 32”, esclarece Cristina Reis,<br />

directora executiva da AFTEBI. O crescimento<br />

teve por base o aumento <strong>do</strong> número<br />

<strong>de</strong> pólos. Depois <strong>do</strong> pólo da Covilhã criaram-se<br />

os <strong>de</strong> Castelo Branco, Vila Nova<br />

<strong>de</strong> Famalicão, Guarda e Trancoso, sen<strong>do</strong><br />

Vouzela e Pombal os mais recentes.<br />

O pólo <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> Famalicão surge<br />

para dar resposta à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> técnicos<br />

intermédios na indústria têxtil <strong>do</strong><br />

Vale <strong>do</strong> Ave. Aliás, a ligação a entida<strong>de</strong>s dinamiza<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s empresariais das<br />

regiões em que a AFTEBI está presente<br />

tem si<strong>do</strong> importante. Teve como sócios<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008 INFO:<strong>FSE</strong>25<br />

07


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

© AFTEBI<br />

funda<strong>do</strong>res a Universida<strong>de</strong> da Beira Interior<br />

(UBI), o CITEVE (centro tecnológico das<br />

indústrias têxtil e <strong>do</strong> vestuário), quatro municípios,<br />

o INETI, uma empresa industrial,<br />

uma associação industrial e uma associação<br />

empresarial. Como relata Cristina Reis:<br />

“Através <strong>de</strong>les conseguimos ace<strong>de</strong>r às empresas,<br />

<strong>de</strong>tectar quais as necessida<strong>de</strong>s que têm<br />

<strong>de</strong> quadros intermédios e formatar a oferta<br />

formativa em função <strong>de</strong>ssas necessida<strong>de</strong>s.”<br />

Não admira por isso que os cursos disponíveis<br />

reflictam as mudanças da estrutura<br />

industrial envolvente. Na área Têxtil<br />

promovem-se novos cursos <strong>de</strong> Comércio <strong>de</strong><br />

Moda e <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>, a lançar<br />

no próximo ano lectivo. Há a aposta em<br />

novas áreas e em 2008/2009 têm início os<br />

cursos <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> Alimentar, em Castelo<br />

Branco, e Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ambiente e Segurança<br />

e o <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água e Efluentes,<br />

na Covilhã. Novida<strong>de</strong> é também o curso<br />

<strong>de</strong> Energia Eólica e Tecnologia que, mais<br />

uma vez, acompanha as mudanças da economia<br />

regional, sen<strong>do</strong> esta constante atenção<br />

às necessida<strong>de</strong>s da indústria que permite<br />

os eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s, entre os 88% e os 92%.<br />

À chegada ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho os ex-<br />

-forman<strong>do</strong>s não são <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s sozinhos. Esta<br />

escola tecnológica monitoriza o seu percurso,<br />

o que também lhe permite <strong>de</strong>senvolver<br />

ofertas formativas <strong>de</strong> reciclagem e aperfeiçoamento.<br />

E, em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, os ex-<br />

-alunos po<strong>de</strong>m voltar à escola on<strong>de</strong> são reencaminha<strong>do</strong>s<br />

para novas entrevistas.<br />

Se a ligação às empresas e associações<br />

industriais é importante, os protocolos<br />

com universida<strong>de</strong>s e escolas <strong>do</strong> ensino secundário<br />

não o é menos. “Os protocolos<br />

são feitos para que exista um enca<strong>de</strong>amento<br />

na oferta formativa na região”, garante<br />

Cristina Reis. No caso das universida<strong>de</strong>s,<br />

existem protocolos no que toca à<br />

coor<strong>de</strong>nação pedagógica, <strong>do</strong>centes, instalações<br />

e equipamentos e o protocolo <strong>de</strong><br />

prosseguimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s com a UBI, a<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Minho, os Politécnicos<br />

<strong>de</strong> Castelo Branco e da Guarda.<br />

Com o novo regime <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> especialização<br />

tecnológica (CET), instituí<strong>do</strong> pelo<br />

Decreto Lei n.º 88/2006, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Maio,<br />

po<strong>de</strong>m candidatar-se aos CET, além <strong>do</strong>s alunos<br />

que terminaram o ensino secundário,<br />

to<strong>do</strong>s aqueles que, ten<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> aprovação<br />

em todas as disciplinas <strong>do</strong> 10.º e 11.º anos,<br />

tenham regista<strong>do</strong> frequência <strong>do</strong> 12.º embora<br />

não o tenham concluí<strong>do</strong>. Neste caso, com o<br />

12.º ano incompleto, é obrigatória uma prova<br />

<strong>de</strong> © conhecimento AFTEBI e uma formação <strong>de</strong> um<br />

semestre antes <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> especialização<br />

tecnológica. Concluí<strong>do</strong> o CET, os forman<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>têm o nível 4 <strong>de</strong> qualificação profissional<br />

e o ensino secundário completo, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

prosseguir estu<strong>do</strong>s para o ensino superior.<br />

Porém, em 10 anos, apenas 35 alunos<br />

da AFTEBI seguiram para a universida<strong>de</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> se inscrevem num CET os candidatos<br />

têm uma entrevista com o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r<br />

pedagógico <strong>do</strong> curso em que se inscrevem<br />

e com o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r local <strong>do</strong> pólo<br />

da escola, passo <strong>de</strong>terminante para a sua<br />

admissão no curso. Seguem-se <strong>do</strong>is semestres<br />

lectivos <strong>de</strong> formação e um terceiro <strong>de</strong><br />

estágio. Para Cristina Reis o “estágio tem<br />

uma importância fundamental” no percurso<br />

<strong>do</strong>s alunos. “To<strong>do</strong>s os nossos CET<br />

têm 600 horas <strong>de</strong> estágio. Isto permite<br />

quer à empresa conhecer o forman<strong>do</strong>, quer<br />

ao forman<strong>do</strong> adaptar-se à empresa.”<br />

As empresas que proporcionam os estágios<br />

são avaliadas pelo grau <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong><br />

que garantem: “Se em <strong>do</strong>is anos<br />

consecutivos não asseguram colocação<br />

profissional aos estagiários, no terceiro já<br />

PROJECTO PENSE INDÚSTRIA<br />

não osrecebem. A função <strong>de</strong>stes cursos é<br />

formar pessoas e colocá-las no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho.”<br />

No geral, o nível etário <strong>do</strong>s alunos varia<br />

entre os 20 e os 30 anos. A associação esforça-se<br />

para que existam pólos nos locais<br />

on<strong>de</strong> se verifica uma maior procura <strong>de</strong> formação,<br />

mas nos cursos há alunos <strong>de</strong> várias<br />

regiões: há alunos <strong>do</strong> Centro em Vila Nova<br />

<strong>de</strong> Famalicão e alunos <strong>do</strong> Norte na Covilhã.<br />

“Há <strong>do</strong>is anos iniciámos uma turma<br />

<strong>de</strong> Automação e Robótica que veio completa<br />

<strong>de</strong> Guimarães”, lembra Cristina Reis.<br />

A divulgação da Escola faz-se tanto pelo<br />

“boca a boca” como em feiras <strong>de</strong> emprego<br />

e formação. Contu<strong>do</strong>, é a colaboração iniciada<br />

em 2002/2003 com o Projecto Pense<br />

Indústria – promovi<strong>do</strong> pela Associação <strong>do</strong>s<br />

Centros Tecnológicos <strong>de</strong> Portugal e também<br />

apoia<strong>do</strong> pelo <strong>FSE</strong> (ver caixa) – a principal<br />

forma <strong>de</strong> se dar a conhecer. O objectivo é<br />

sensibilizar e formar jovens para profissões<br />

ligadas à indústria, algo que vem ao encontro<br />

da oferta formativa da AFTEBI. “Corremos<br />

o País em acções <strong>de</strong> sensibilização<br />

pelas escolas. Por vezes usamos projectos<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pelos nossos alunos, como<br />

uma casa inteligente ou robots. No final<br />

explicamos que, se houver interesse numa<br />

profissão nestas áreas, a AFTEBI tem oferta<br />

formativa.” Por vezes, há turmas inteiras<br />

que surgem <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>stas acções.<br />

Promovi<strong>do</strong> pela Associação <strong>do</strong>s Centros Tecnológicos <strong>de</strong> Portugal (RECET)<br />

e executa<strong>do</strong> pelos Centros Tecnológicos, o Projecto Pense Indústria, constituí<strong>do</strong><br />

como uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pré-formação profissional, tem como objectivo a<br />

consciencialização industrial <strong>do</strong>s jovens, quer através da motivação para as<br />

potencialida<strong>de</strong>s da indústria quer pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> espírito <strong>de</strong> iniciativa.<br />

08<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

CURSOS<br />

DE APRENDIZAG<strong>EM</strong><br />

APRENDER<br />

COM A PRÁTICA<br />

Des<strong>de</strong> 2000, a média <strong>de</strong> candidatos<br />

inscritos anualmente nos Cursos<br />

<strong>de</strong> Aprendizagem (CA) varia entre<br />

os 24 mil e os 27 mil jovens. Cria<strong>do</strong>s há 24<br />

anos, os CA apresentam-se como uma primeira<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação. E se no<br />

início a maioria <strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s eram jovens<br />

com baixa escolarida<strong>de</strong>, hoje são cada vez<br />

mais os que procuram o nível 3 da formação<br />

profissional.<br />

A Aprendizagem surgiu em 1984 como<br />

resposta aos eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> insucesso<br />

e aban<strong>do</strong>no escolar. “Funcionava<br />

como uma segunda oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

formação. O jovem aban<strong>do</strong>nava precocemente<br />

o sistema escolar sem concluir<br />

o 9.º ano e não tinha instrumentos para<br />

se inserir no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

A Aprendizagem dava-lhe a escolarida<strong>de</strong><br />

e a qualificação profissional e permitia-lhe<br />

uma melhor capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inserção<br />

profissional”, recorda José Leitão,<br />

director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Formação<br />

Profissional <strong>do</strong> IEFP.<br />

Inspirada no mo<strong>de</strong>lo dual alemão, a<br />

Aprendizagem segue um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> alternância<br />

entre a formação teórica, numa<br />

unida<strong>de</strong> formativa, e a formação em<br />

contexto real <strong>de</strong> trabalho, numa empresa.<br />

“A Aprendizagem iniciou-se com uma forte<br />

incidência no nível 2 <strong>de</strong> qualificação e<br />

9.º ano, mas hoje a certificação evoluiu<br />

para o 12.º ano e nível 3 <strong>de</strong> qualificação<br />

profissional”, explica José Leitão. O objectivo<br />

é a inserção imediata <strong>do</strong>s jovens<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. A Aprendizagem,<br />

que beneficia <strong>do</strong> co-financiamento<br />

<strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>, é dirigida, preferencialmente,<br />

a jovens entre os 15 e 25<br />

anos com o 9.º ano e candidatos ao primeiro<br />

emprego. No entanto, os diploma<strong>do</strong>s<br />

que <strong>de</strong>tenham equivalência ao ensino<br />

secundário po<strong>de</strong>m prosseguir os estu<strong>do</strong>s.<br />

De acor<strong>do</strong> com o Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong><br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem leva<strong>do</strong> a cabo<br />

pela Comissão Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

em 2007 (referência a da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1985<br />

a 2006), entida<strong>de</strong> que orienta e acompanha<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> estratégico o Sistema,<br />

22,5% <strong>do</strong>s diploma<strong>do</strong>s continua a estudar,<br />

11,9% <strong>do</strong>s quais no ensino superior.<br />

“Ao longo <strong>do</strong>s anos a oferta formativa<br />

foi respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às mudanças económicas<br />

e às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho<br />

e as áreas <strong>de</strong> formação e saídas profissionais<br />

aumentaram”, garante José Leitão.<br />

Actualmente existem 32 áreas <strong>de</strong> formação<br />

– que cobrem to<strong>do</strong>s os sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong><br />

–, sen<strong>do</strong> 15 consi<strong>de</strong>radas prioritárias<br />

por respon<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> forma mais<br />

a<strong>de</strong>quada às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho, da economia e <strong>do</strong>s sectores<br />

económicos e empresas, nomeadamente<br />

as Indústrias Químicas, Informática,<br />

Comércio, Banca, Finanças e Seguros,<br />

Hotelaria, Electricida<strong>de</strong> e Electrónica.<br />

“Ao longo <strong>do</strong>s anos<br />

a oferta formativa<br />

foi respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

às mudanças<br />

económicas e<br />

às necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho”<br />

José Leitão,<br />

director <strong>do</strong> Departamento<br />

<strong>de</strong> Formação Profissional <strong>do</strong><br />

IEFP, I.P.<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008 INFO:<strong>FSE</strong>25<br />

09


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

MAIS DE<br />

37 MIL JOVENS<br />

foram certifica<strong>do</strong>s no final<br />

<strong>de</strong> cada ciclo <strong>de</strong> formação<br />

entre 1999 e 2006. A título <strong>de</strong><br />

exemplo, trata-se <strong>de</strong> 3 503<br />

jovens em 1999, 6 695 em<br />

2002 e 5 631 em 2006<br />

No que toca às áreas com maior número<br />

<strong>de</strong> acções e <strong>de</strong> forman<strong>do</strong>s é a Administração<br />

e Gestão (área não prioritária) que assume<br />

a li<strong>de</strong>rança, com uma média <strong>de</strong> 4 000<br />

forman<strong>do</strong>s por ano, seguin<strong>do</strong>-se a Metalurgia<br />

e Metalomecânica, Electricida<strong>de</strong>, Electrónica<br />

e Telecomunicações e Informática.<br />

Entre 1999 e 2006, no final <strong>de</strong> cada ciclo<br />

<strong>de</strong> formação foram certifica<strong>do</strong>s mais<br />

<strong>de</strong> 37 mil jovens; a título <strong>de</strong> exemplo tratase,<br />

por ano, <strong>de</strong> 3 503 jovens em 1999, 6 695<br />

em 2002 e 5 631 em 2006.<br />

Para José Leitão, a alternância é uma<br />

mais-valia: “É extremamente motiva<strong>do</strong>r<br />

para os jovens. Como o contexto real <strong>de</strong><br />

trabalho é feito ao longo da formação, eles<br />

verificam a importância <strong>do</strong> conhecimento<br />

teórico para os seus <strong>de</strong>sempenhos profissionais.”<br />

O responsável atribui a esta componente<br />

prática os bons níveis <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Aprendizagem,<br />

já que muitos forman<strong>do</strong>s ficam coloca<strong>do</strong>s<br />

nas empresas on<strong>de</strong> <strong>de</strong>corre a formação:<br />

“A aproximação às empresas promove as<br />

competências profissionais e ajuda-os a integrarem-se.”<br />

De acor<strong>do</strong> com o estu<strong>do</strong> da<br />

CNA, a permanência <strong>do</strong>s jovens na empresa<br />

on<strong>de</strong> realizaram a formação assegura<br />

uma inserção no merca<strong>do</strong> acima <strong>do</strong>s 80%.<br />

“A aproximação às empresas<br />

promove as competências<br />

profissionais e ajuda-os<br />

[os jovens] a integrarem-se.”<br />

O mesmo estu<strong>do</strong> revela que a taxa <strong>de</strong> inserção<br />

<strong>do</strong>s diploma<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2003 varia entre os<br />

42,6% <strong>do</strong> final <strong>do</strong> curso e os 71,9% à data<br />

<strong>do</strong> inquérito.<br />

Outra das vantagens é o consenso sobre<br />

o que é o interesse <strong>do</strong>s diferentes parceiros<br />

que intervêm no sistema. “A Aprendizagem<br />

conta com uma Comissão Nacional<br />

Tripartida on<strong>de</strong> estão representa<strong>do</strong>s os<br />

parceiros sociais, as associações empresariais,<br />

as associações sindicais e o Esta<strong>do</strong>.<br />

Constitui um fórum <strong>de</strong> diálogo permanente,<br />

no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar a oferta formativa<br />

às necessida<strong>de</strong>s”, explica José Leitão.<br />

Na Aprendizagem a aproximação entre<br />

Centros <strong>de</strong> Formação Profissional e<br />

as empresas é feita através <strong>de</strong> um concurso<br />

regional. “Há um concurso anual. São<br />

entida<strong>de</strong>s que têm que ser acreditadas e<br />

reunir as condições para respon<strong>de</strong>r às exigências<br />

<strong>de</strong>sta formação em termos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

instalada, equipamentos e recursos<br />

humanos”, refere José Leitão. Para<br />

garantir a qualida<strong>de</strong> da formação, as <strong>de</strong>legações<br />

regionais <strong>do</strong> IEFP, I.P. asseguram<br />

um acompanhamento permanente junto<br />

das entida<strong>de</strong>s que promovem a formação.<br />

Os jovens também são acompanha<strong>do</strong>s.<br />

À chegada passam por um processo <strong>de</strong><br />

orientação profissional e, durante a formação,<br />

é disponibiliza<strong>do</strong> apoio aos forman<strong>do</strong>s<br />

sempre que necessário. “Termina<strong>do</strong> o curso<br />

é feito um follow up da formação para<br />

perceber qual a situação <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s jovens. Há um conhecimento muito<br />

próximo da realida<strong>de</strong> após a formação.”<br />

Embora a Aprendizagem se tenha adapta<strong>do</strong><br />

às novas realida<strong>de</strong>s socioeconómicas<br />

<strong>do</strong> País, a tarefa não terminou: “Neste<br />

momento, o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio é fazer com<br />

que as formações e saídas profissionais<br />

correspondam à mudança tecnológica e<br />

às novas necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, mostran<strong>do</strong><br />

esta oferta formativa como primeira<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação.”<br />

Face aos problemas <strong>de</strong> aban<strong>do</strong>no precoce<br />

<strong>do</strong> ensino, a Iniciativa Novas Oportunida<strong>de</strong>s<br />

i<strong>de</strong>ntificou a conclusão <strong>do</strong> ensino secundário<br />

como uma meta para to<strong>do</strong>s os jovens.<br />

A concretização <strong>de</strong>ste objectivo passa por<br />

uma aposta nas ofertas formativas com uma<br />

componente profissionalizante: “No âmbito<br />

<strong>do</strong> ensino secundário, as vias privilegiadas<br />

são os Cursos Profissionais e os Cursos <strong>de</strong><br />

Aprendizagem. Há uma legibilida<strong>de</strong> maior<br />

ao nível das famílias, <strong>do</strong>s jovens e <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>res.<br />

Quan<strong>do</strong> temos um sistema com<br />

muitas vias para concluir o ensino secundário,<br />

po<strong>de</strong> haver dificulda<strong>de</strong> em perceber qual<br />

a diferenciação entre elas. Neste momento,<br />

ao se <strong>de</strong>finirem claramente estas duas vias,<br />

as opções e as suas mais-valias tornam-se<br />

mais transparentes.”<br />

10<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

Plataforma “Potencial Humano” <strong>de</strong>bate estu<strong>do</strong>s<br />

A Plataforma <strong>de</strong> Intervenção Estratégica<br />

“Potencial Humano”, a funcionar no âmbito<br />

<strong>do</strong> QCA III, teve a sua última reunião<br />

no segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong>ste ano, ten<strong>do</strong> assim<br />

encerra<strong>do</strong> os seus trabalhos. Caben<strong>do</strong><br />

ao <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong><br />

<strong>Europeu</strong> a dinamização <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong><br />

reflexão, foi possível contar também com<br />

o apoio <strong>do</strong>s coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Plano Nacional<br />

<strong>do</strong> Emprego e <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>de</strong><br />

Acção para a Inclusão, além da intervenção<br />

<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os Programas Operacionais<br />

com apoios <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>.<br />

A Plataforma foi criada em 2004, na sequência<br />

<strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> reprogramação<br />

intercalar, sob a orientação da Comissão<br />

<strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> QCA III. Constituída como<br />

um grupo <strong>de</strong> trabalho com responsabilida<strong>de</strong>s<br />

no acompanhamento das acções<br />

<strong>de</strong>senvolvidas, a Plataforma teve como<br />

objectivo a promoção <strong>de</strong> sinergias entre os<br />

Programas e a optimização da integração<br />

estratégica das suas intervenções.<br />

Nesta reunião foram apresentadas as<br />

conclusões <strong>de</strong> <strong>do</strong>is estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação<br />

centra<strong>do</strong>s sobre o contributo <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> para a<br />

formação <strong>do</strong>s activos emprega<strong>do</strong>s e para a<br />

inserção e empregabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s beneficiários,<br />

os quais serão edita<strong>do</strong>s pelo IG<strong>FSE</strong>.<br />

Foi sublinhada a relevância <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s<br />

que, constituin<strong>do</strong> um instrumento<br />

<strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> QCA III, são também<br />

profícuos para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> programação<br />

2007-2013. Este exercício representa um<br />

valor acrescenta<strong>do</strong> no contexto da avaliação,<br />

constituin<strong>do</strong> uma oportunida<strong>de</strong> para<br />

se transferir informação sobre práticas,<br />

números e resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />

Na reunião estiveram presentes, além<br />

<strong>do</strong> IG<strong>FSE</strong>, os gestores e representantes<br />

<strong>do</strong>s Programas Operacionais com vertente<br />

<strong>FSE</strong> <strong>do</strong> QCA III, <strong>do</strong> IFDR e <strong>do</strong> Observatório<br />

e os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s.<br />

Ao encerrar-se formalmente a Plataforma,<br />

foi salienta<strong>do</strong> o seu papel positivo na dinamização<br />

e articulação <strong>do</strong>s diferentes Programas<br />

e o seu contributo para promover<br />

uma intervenção mais ajustada <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong>.<br />

LEGISLAÇÃO<br />

QREN 2007-2013<br />

LEGISLAÇÃO GERAL<br />

Resolução <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong><br />

Ministros n.º 72/2008, <strong>de</strong> 30<br />

<strong>de</strong> Abril – DR n.º 84, Série I<br />

Proce<strong>de</strong> à primeira alteração<br />

às Resoluções <strong>do</strong> Conselho<br />

<strong>de</strong> Ministros n. os 24/2008 e<br />

25/2008, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Fevereiro, no<br />

senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> clarificar o estatuto<br />

<strong>do</strong>s secretários técnicos das<br />

estruturas <strong>de</strong> missão <strong>do</strong>s<br />

programas operacionais e<br />

<strong>do</strong> Observatório <strong>do</strong> QREN.<br />

Decreto-Lei n. o 74/2008, <strong>de</strong> 22<br />

<strong>de</strong> Abril – DR n.º 79, Série I<br />

Proce<strong>de</strong> à primeira alteração ao<br />

Decreto-Lei n.º 312/2007, <strong>de</strong> 17<br />

<strong>de</strong> Setembro, sobre o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

governação <strong>do</strong> QREN 2007-2013<br />

e <strong>do</strong>s respectivos programas<br />

operacionais.<br />

Declaração <strong>de</strong> Rectificação<br />

n.º 19-A/2008, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Abril<br />

– DR n.º 72, Série I, Suplemento<br />

Rectifica a Resolução <strong>do</strong> Conselho<br />

<strong>de</strong> Ministros n.º 24/2008, <strong>de</strong><br />

13 <strong>de</strong> Fevereiro, que cria a estrutura<br />

<strong>de</strong> missão responsável pelo<br />

exercício das funções <strong>do</strong> Observatório<br />

<strong>do</strong> QREN, publicada no<br />

DR n.º 31, 1.ª série.<br />

Despacho n.º 9141/2008, <strong>de</strong> 28<br />

<strong>de</strong> Março – DR n.º 62, Série II<br />

Define a composição da Comissão<br />

<strong>de</strong> Acompanhamento <strong>do</strong>s<br />

Programas Operacionais <strong>de</strong><br />

Assistência Técnica <strong>do</strong> FEDER<br />

(POAT FEDER) e <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> (POAT<br />

<strong>FSE</strong>) no âmbito <strong>do</strong> QREN.<br />

Resolução <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong><br />

Ministros n.º 25/2008, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

Fevereiro – DR n.º 31, Série I<br />

Cria as estruturas <strong>de</strong> missão para<br />

os programas operacionais <strong>de</strong><br />

assistência técnica <strong>do</strong> FEDER e<br />

<strong>do</strong> <strong>FSE</strong>, bem como os secretaria<strong>do</strong>s<br />

técnicos <strong>do</strong>s programas<br />

operacionais <strong>do</strong> QREN.<br />

Resolução <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong><br />

Ministros n.º 24/2008, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

Fevereiro – DR n.º 31, Série I<br />

Cria a estrutura <strong>de</strong> missão responsável<br />

pelo exercício das funções<br />

<strong>do</strong> Observatório <strong>do</strong> QREN.<br />

LEGISLAÇÃO DO FUNDO<br />

SOCIAL EUROPEU<br />

Decreto Regulamentar<br />

n.º 13/2008, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Junho<br />

– DR n.º 116, Série I<br />

Proce<strong>de</strong> à primeira alteração<br />

ao Decreto Regulamentar<br />

n.º 84-A/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro,<br />

prorrogan<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

elegibilida<strong>de</strong> transitória das <strong>de</strong>spesas<br />

co-financiadas pelo <strong>FSE</strong>.<br />

Declaração <strong>de</strong> Rectificação<br />

n.º 5-A/2008, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong><br />

Fevereiro – DR n.º 28, Série I,<br />

2.º Suplemento<br />

Rectifica o Decreto Regulamentar<br />

n.º 84-A/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro,<br />

que estabelece o regime<br />

jurídico <strong>de</strong> gestão, acesso e financiamento<br />

no âmbito <strong>do</strong>s programas<br />

operacionais financia<strong>do</strong>s<br />

pelo <strong>FSE</strong>, publica<strong>do</strong> no 1.º suplemento<br />

ao DR n.º 237.<br />

Declaração <strong>de</strong> Rectificação n.º<br />

3/2008, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro – DR<br />

n.º 21, Série I<br />

Rectifica o Decreto Regulamentar<br />

n.º 84-A/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro,<br />

que estabelece o regime<br />

jurídico <strong>de</strong> gestão, acesso e financiamento<br />

no âmbito <strong>do</strong>s programas<br />

operacionais financia<strong>do</strong>s<br />

pelo <strong>FSE</strong>, publica<strong>do</strong> no suplemento<br />

ao DR n.º 237, Série I.<br />

Despacho Normativo<br />

n.º 4-A/2008, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Janeiro<br />

– DR n.º 17, Série II, Suplemento<br />

Fixa a natureza e os limites<br />

máximos <strong>do</strong>s custos elegíveis<br />

para efeitos <strong>de</strong> co-financiamento<br />

pelo <strong>FSE</strong>.<br />

Decreto Regulamentar n.º 84-<br />

A/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro –<br />

DR n.º 237, Série I, Suplemento<br />

Estabelece o regime jurídico <strong>de</strong><br />

gestão, acesso e financiamento<br />

no âmbito <strong>do</strong>s programas operacionais<br />

financia<strong>do</strong>s pelo <strong>FSE</strong>.<br />

OUTRA LEGISLAÇÃO RELEVANTE<br />

NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS<br />

APOIADAS PELO <strong>FSE</strong><br />

Portaria n.º 370/2008, <strong>de</strong> 21<br />

<strong>de</strong> Maio – DR n.º 98, Série I<br />

Regula a criação e o funcionamento<br />

<strong>do</strong>s Centros Novas<br />

Oportunida<strong>de</strong>s.<br />

Despacho n.º 13456/2008, <strong>de</strong><br />

14 <strong>de</strong> Maio – DR n.º 93, Série II<br />

Aprova a versão inicial <strong>do</strong> Catálogo<br />

Nacional <strong>de</strong> Qualificações.<br />

1.º semestre <strong>de</strong> 2008 INFO:<strong>FSE</strong>25<br />

11


DESTAQUE EVENTOS INTERVENÇÕES NOTÍCIAS INTERNET<br />

RUMOS<br />

http://www.idr.gov-ma<strong>de</strong>ira.pt<br />

Os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Programa Operacional <strong>de</strong> Valorização <strong>do</strong><br />

Potencial Humano e Coesão <strong>Social</strong> da Região Autónoma<br />

da Ma<strong>de</strong>ira – RUMOS po<strong>de</strong>m ser visita<strong>do</strong>s em http://www.<br />

idr.gov-ma<strong>de</strong>ira.pt/pt/Fun<strong>do</strong>s.asp?FID=33, sítio na Internet da<br />

Autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Programa, o <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Regional.<br />

No menu relativo ao RUMOS consta informação pormenorizada<br />

sobre o Programa, incluin<strong>do</strong> o relatório <strong>de</strong> avaliação ex-ante, bem<br />

como uma área para o aviso <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> candidaturas e um link<br />

para a legislação fundamental. Em “Informação e Publicida<strong>de</strong>”<br />

são disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> orientação, <strong>de</strong>signadamente<br />

o Guia <strong>de</strong> Normas <strong>de</strong> Informação e Publicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> RUMOS e<br />

Elementos <strong>de</strong> Informação e Publicida<strong>de</strong> para impressão. Há ainda<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ace<strong>de</strong>r ao Plano <strong>de</strong> Comunicação <strong>do</strong> RUMOS.<br />

Estruturan<strong>do</strong>-se o Programa em <strong>do</strong>is eixos, a gestão <strong>do</strong> Eixo I<br />

– Educação e Formação cabe à Direcção Regional <strong>de</strong> Qualificação<br />

Profissional da Ma<strong>de</strong>ira (DRQP), sen<strong>do</strong> o Eixo II – Emprego e Coesão<br />

<strong>Social</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no âmbito <strong>de</strong> intervenção <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> Regional<br />

<strong>de</strong> Emprego (IRE), pelo que po<strong>de</strong> ainda encontrar informação sobre<br />

o Programa nos sítios <strong>de</strong>stas entida<strong>de</strong>s na Internet.<br />

No sítio <strong>do</strong> IRE, em http://www.ire.gov.pt, os cidadãos po<strong>de</strong>m<br />

encontrar, por exemplo, informação sobre criação <strong>do</strong> próprio<br />

emprego, iniciativas locais <strong>de</strong> emprego e estágios profissionais.<br />

Do sítio da DRQP http://www.drfp.pt consta uma área <strong>de</strong>dicada<br />

às Empresas e Entida<strong>de</strong>s/ “Financiar projectos” que tem disponível<br />

informação sobre o financiamento <strong>de</strong> projectos apoia<strong>do</strong>s ao abrigo<br />

<strong>do</strong> Eixo 1 <strong>do</strong> RUMOS, bem como Manuais <strong>do</strong> Utiliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Sistema<br />

Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>FSE</strong> (SII<strong>FSE</strong>).<br />

PRO-<strong>EM</strong>PREGO<br />

http://proemprego.azores.gov.pt/<br />

Apágina na Internet <strong>do</strong> Programa Operacional <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong><br />

<strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong> para a Região Autónoma <strong>do</strong>s Açores,<br />

PRO-<strong>EM</strong>PREGO, está disponível em http://proemprego.azores.gov.pt/.<br />

Neste sítio os candidatos po<strong>de</strong>m encontrar toda a informação<br />

necessária para concorrerem às tipologias <strong>de</strong> acesso ao Programa.<br />

Além da apresentação <strong>do</strong> PRO-<strong>EM</strong>PREGO e <strong>do</strong>s seus<br />

objectivos feita pelo Gestor <strong>do</strong> Programa, e director regional <strong>do</strong><br />

Trabalho e Qualificação Profissional, é também possível ace<strong>de</strong>r,<br />

na íntegra, ao texto <strong>do</strong> Programa aprova<strong>do</strong> pela Comissão Europeia.<br />

Os interessa<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m consultar toda a legislação em vigor,<br />

nomeadamente os regulamentos específicos das diversas tipologias<br />

<strong>de</strong> acção apoiadas, bem como a divulgação <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong><br />

selecção e respectivas grelhas <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração, sen<strong>do</strong> a pesquisa<br />

facilitada pela breve <strong>de</strong>scrição prévia <strong>de</strong> cada elemento.<br />

O sítio garante ainda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> submeter candidaturas<br />

on-line ou proce<strong>de</strong>r à consulta <strong>do</strong>s processos com redireccionamento<br />

para o sítio <strong>do</strong> Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Informação <strong>do</strong><br />

Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong> (SII<strong>FSE</strong>). Para os candidatos menos familiariza<strong>do</strong>s<br />

com o Sistema está disponível um Guia <strong>do</strong> Utiliza<strong>do</strong>r<br />

que explica, passo a passo e com as respectivas ilustrações, o<br />

processo <strong>de</strong> recolha <strong>do</strong> formulário <strong>de</strong> candidatura.<br />

Está ainda disponível um menu sobre regras <strong>de</strong> informação<br />

e publicida<strong>de</strong> a a<strong>do</strong>ptar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s projectos co-financia<strong>do</strong>s<br />

através <strong>do</strong> <strong>FSE</strong>.<br />

FICHA TÉCNICA EDIÇÃO <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>, I.P. COORDENAÇÃO TÉCNICA Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação, Acompanhamento e Comunicação<br />

PRODUÇÃO E DESIGN White Rabbit - Custom Publishing JORNALISTAS Susana Torrão FOTÓGRAFOS Cristina Pinto, Eduar<strong>do</strong> Ribeiro, Rui Alves PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO<br />

Estúdios Fernan<strong>do</strong> Jorge PROPRIEDADE <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>Social</strong> <strong>Europeu</strong>, Rua Castilho, n.º 5 - 6.º/7.º/8.º — 1250-066 Lisboa | T. 213 591 600 | F. 213 591 603<br />

TIRAG<strong>EM</strong> 15 000 exemplares DEPÓSITO LEGAL 176612/02 ISSN 1645-3581 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA<br />

12<br />

INFO:<strong>FSE</strong>25 1.º semestre <strong>de</strong> 2008

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