Festa de Natal dos - Post Milenio
Festa de Natal dos - Post Milenio
Festa de Natal dos - Post Milenio
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Stadium Suplemento Desportivo<br />
19 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2008 a 8 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2009<br />
17<br />
"Time" elege Barack Obama<br />
como Personalida<strong>de</strong> do Ano 2008<br />
Arevista norteamericana<br />
“Time” escolheu<br />
o Presi<strong>de</strong>nte eleito norteamericano<br />
Barack Obama<br />
como Personalida<strong>de</strong> do Ano<br />
2008. Numa extensa<br />
reportagem sobre o homem<br />
que irá prestar juramento no<br />
próximo dia 20 <strong>de</strong> Janeiro, a<br />
“Time” analisa as acções e as<br />
palavras <strong>de</strong> um candidato que<br />
atingiu a cena política norteamericana<br />
“como um raio” e<br />
cuja Administração irá<br />
enfrentar uma das situações<br />
mais tempestuosas na História<br />
<strong>dos</strong> EUA.<br />
"Uma economia a<br />
implodir, uma guerra em<br />
estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração<br />
numa região impossível e<br />
duas versões do<br />
'Armageddon' - a proliferação<br />
<strong>de</strong> armas nucleares e o<br />
colapso ambiental. Tudo<br />
isto, só para começar", indica<br />
a revista, resumindo os<br />
principais <strong>de</strong>safios com que<br />
Barack Obama terá <strong>de</strong> lidar<br />
a breve trecho.<br />
Obama foi o eleito pela<br />
revista “por ter a confiança<br />
<strong>de</strong> projectar um futuro<br />
ambicioso durante tempos<br />
sombrios”, informou a<br />
direcção editorial da revista.<br />
“Ele tem o tipo <strong>de</strong> competência<br />
que faz com que os<br />
americanos tenham a esperança<br />
que ele irá conseguir”,<br />
acrescenta a “Time”.<br />
Obama, que recebeu os<br />
repórteres Massimo<br />
Calabresi e Michael Duffy<br />
num frio dia <strong>de</strong> Dezembro,<br />
em Washington, com a<br />
calma <strong>de</strong> um “Obi-Wan<br />
Kenobi” – nas palavras <strong>dos</strong><br />
próprios jornalistas – “veio<br />
a dominar a esfera pública<br />
<strong>de</strong> uma maneira tão<br />
absorvente que é quase difícil<br />
acreditar que meta<strong>de</strong> das<br />
pessoas na América nunca<br />
tivessem ouvido falar <strong>de</strong>le<br />
há dois anos”, indica ainda<br />
a revista.<br />
“Ele atingiu a América<br />
como um trovão, revirou as<br />
nossas políticas, <strong>de</strong>struiu<br />
décadas <strong>de</strong> sabedoria convencional<br />
e <strong>de</strong>stronou séculos<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m social estabelecida”,<br />
acrescenta a<br />
“Time”, pelo punho do jornalista<br />
David Von Drehle. A<br />
verda<strong>de</strong> é que a escolha <strong>de</strong><br />
Obama não acontece <strong>de</strong><br />
forma surpreen<strong>de</strong>nte. Nos<br />
últimos dois anos, a<br />
fotografia <strong>de</strong> Obama apareceu<br />
na capa da revista em<br />
15 ocasiões.<br />
“Teríamos que ter tido<br />
razões muito fortes para não<br />
escolhermos o Presi<strong>de</strong>nte<br />
eleito Barack Obama”, indicou<br />
à CNN Michael Elliot,<br />
o editor internacional da<br />
revista.<br />
“A sua extraordinária<br />
história cativou a imaginação<br />
das pessoas, <strong>de</strong><br />
Jacarta a Dublin, e do Iowa<br />
até New Hampshire (...) Há<br />
uma certa <strong>dos</strong>e <strong>de</strong> excitação<br />
em torno <strong>de</strong> Barack Obama,<br />
que nós tentámos captar<br />
com a nossa escolha”,<br />
acrescentou Elliot.<br />
O artigo da “Time” contém<br />
ainda fotos inéditas, a<br />
preto e branco, do<br />
Presi<strong>de</strong>nte eleito quando<br />
este frequentava o<br />
Occi<strong>de</strong>ntal College, entre<br />
1979 e 1981. As fotos foram<br />
tiradas por uma aspirante a<br />
fotógrafa, Lisa Jack, em<br />
1980, e mostram Obama<br />
numa varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> poses.<br />
”Time”<br />
elege<br />
Personalida<strong>de</strong> do Ano<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1927<br />
A revista “Time”<br />
começou a sua escolha da<br />
Personalida<strong>de</strong> do Ano<br />
[embora na altura ainda lhe<br />
chamasse “Homem do<br />
Ano”] em 1927, e tem<br />
seleccionado um homem,<br />
uma mulher ou um grupo a<br />
cada ano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa altura.<br />
A revista quer, com cada<br />
escolha anual, dar um rosto<br />
aos indivíduos que – mal ou<br />
bem – contribuem para<br />
“mo<strong>de</strong>lar o mundo”.<br />
Contam-se muitos ex-<br />
Presi<strong>de</strong>ntes norte-americanos<br />
nas escolhas passadas<br />
– incluindo George W. Bush<br />
e Bill Clinton –, mas igualmente<br />
algumas das figuras<br />
mais controversas do<br />
mundo, como Adolfo Hitler,<br />
Estaline e o “ayatollah”<br />
Khomeini.<br />
O ano passado a revista<br />
elegeu o ex-Presi<strong>de</strong>nte<br />
russo e actual primeiroministro<br />
Vladimir Putin.<br />
Este ano, entre os finalistas<br />
ao título contavam-se o<br />
secretário americano do<br />
Tesouro, Henry Paulson; o<br />
Presi<strong>de</strong>nte francês Nicholas<br />
Sarkozy; a candidata a vice-<br />
Presi<strong>de</strong>nte pelo “ticket”<br />
republicano e governadora<br />
do Alasca Sarah Palin e o<br />
director criativo da cerimónia<br />
<strong>de</strong> abertura <strong>dos</strong> Jogos<br />
Olímpicos <strong>de</strong> Pequim, em<br />
Agosto, Zhang Yimou.<br />
Montreal<br />
1ª Gala <strong>de</strong> benefício...<br />
AÓpera <strong>de</strong> Montreal apresentou na<br />
sala Wilfrid-Pelletier-Place-<strong>de</strong>s-<br />
Arts, a sua 13ª Gala. Trata-se <strong>de</strong><br />
um acontecimento muito esperado pelo população<br />
<strong>de</strong> Montreal e este ano foi o dialogista<br />
quebequense, Luc Plamondon que agiu a título<br />
<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte honorário.<br />
A gala homenageia uma personalida<strong>de</strong><br />
a nível nacional como internacional.<br />
Pierre Chabonneau já actuou na maioria<br />
<strong>dos</strong> gran<strong>de</strong>s palcos canadianos e americanos.<br />
Se há um cantor altamente ligado à<br />
Opera <strong>de</strong> Montreal, é certamente Pierre<br />
Charbonneau. Com uma voz vagabunda e<br />
um físico inspirando respeito, Charbonneau<br />
Ryan McKinny, barítono americano,<br />
<strong>de</strong>monstraram o seu alto profissionalismo.<br />
Rumininsky interpretou “Don Carlo <strong>de</strong><br />
Verdi” com uma voz firme, profunda e<br />
sonora que atravessou a sala on<strong>de</strong> se encontravam<br />
2, 573 pessoas.<br />
McKinny apareceu duas vezes e sempre<br />
com um timbre musical inteligente.<br />
A orquestra Metropolitain <strong>de</strong> Montreal<br />
e o seu Coro actuaram com gran<strong>de</strong> excelência<br />
sob a chefia do maestro Americano Paul<br />
Nadler.<br />
No final, to<strong>dos</strong> os cantores vieram ao<br />
palco agra<strong>de</strong>cer uma vez mais o caloroso<br />
público e <strong>de</strong>ixaram-nos com uma canção <strong>de</strong><br />
<strong>Natal</strong>, White Christmas.<br />
Natércia Rodrigues<br />
Fotos: José Rodrigues<br />
que tenha marcado o mundo da ópera no<br />
Canadá.<br />
Este ano as honras foram oferecidas ao<br />
“baixo” Pierre Charbonneau que foi entronizado<br />
na presença ao Phanteon Canadiano<br />
da arte lírica da Opera <strong>de</strong> Montreal, juntando-se<br />
assim aos 50 membros já entroniza<strong>dos</strong><br />
até hoje e sublinhando assim o seu talento<br />
e gran<strong>de</strong> irradiação sobre o palco tanto<br />
domina o palco e multiplica os efeitos<br />
cómicos com uma segurança que é a <strong>de</strong><br />
cantor e cómico.<br />
Desta gala fizeram parte 18 cantores.<br />
Eram 8 Canadianos, 6 <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong><br />
da América, um da Coreia, 1 <strong>de</strong> Porto Rico,<br />
1 da Roménia e outro da Rússia.<br />
To<strong>dos</strong> cantaram extremamente bem,<br />
mas Valerian Ruminiski, “baixa” russa e