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151 nov/dez 2010 - Odebrecht Informa

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Todos em busca do mesmo objetivo<br />

O projeto de engenharia e construção da planta de eteno verde, em Triunfo, foi<br />

desenvolvido em parceria entre Braskem, <strong>Odebrecht</strong> Engenharia Industrial e<br />

Genpro, responsável pela engenharia de detalhamento, de acordo com o modelo<br />

de contrato de Aliança.<br />

José Carlos Aversa, Diretor de Contrato da <strong>Odebrecht</strong>, esclarece que, na modalidade<br />

de Aliança, as negociações entre os parceiros terminam com a assinatura<br />

do contrato. “A partir desse momento, o grupo passa a ser um único time,<br />

atuando com o objetivo comum de cumprir prazo, preço e qualidade do início<br />

da obra à partida da planta.” Além das obras de engenharia, a <strong>Odebrecht</strong> foi<br />

responsável pelo procurement (suprimento) do projeto. Participaram da obra,<br />

no pico dos trabalhos, 2.200 pessoas.<br />

América Latina. Na carteira de clientes<br />

com contrato de fornecimento assinado<br />

estão Johnson & Johnson, Natura,<br />

Procter & Gamble, Tetra Pak, Estrela,<br />

Petropack e Acinplas, entre outros.<br />

O polietileno verde será utilizado na<br />

produção de embalagens de protetores<br />

solares, cosméticos, cremes, produtos<br />

alimentícios e em outras diversas<br />

aplicações. A Braskem tem sido consultada<br />

sobre a possibilidade de apoiar<br />

projetos semelhantes ao do polietileno<br />

verde em países europeus.<br />

Ciência, tecnologia e i<strong>nov</strong>ação<br />

O projeto de polietileno verde é a<br />

síntese e o fruto de investimentos da<br />

ordem de R$ 500 milhões em i<strong>nov</strong>ação,<br />

ciência, tecnologia, treinamento, obras<br />

de engenharia e compra de equipamentos.<br />

Nessa história, a atenção<br />

dada à i<strong>nov</strong>ação, ciência e tecnologia é<br />

um capítulo à parte. A Braskem conta<br />

com cerca de 300 integrantes em seus<br />

centros de tecnologia e seus 18 laboratórios<br />

em São Paulo e Rio Grande do<br />

Sul. São doutores, mestres, profissionais<br />

graduados e técnicos. Além dessa<br />

equipe própria, a empresa mantém<br />

convênios e parcerias com institutos de<br />

pesquisa no Brasil e exterior.<br />

Pelo menos duas das parcerias no<br />

Brasil estão focadas em biopolímeros.<br />

Uma delas com a Universidade<br />

Estadual de Campinas (Unicamp), iniciada<br />

há cerca de três anos. Nos laboratórios<br />

do Departamento de Genética<br />

da Universidade, um grupo de engenheiros<br />

da Braskem trabalha lado a<br />

lado com pesquisadores universitários,<br />

seguindo a rota química que utiliza<br />

matérias-primas de fontes re<strong>nov</strong>áveis.<br />

O mais recente convênio foi assinado<br />

no início de setembro, com o<br />

Laboratório Nacional de Biociências<br />

(LNBio), em Campinas, para instalação<br />

de um núcleo de pesquisas da<br />

Braskem, com foco em biopolímeros.<br />

A empresa poderá utilizar equipamentos<br />

de ponta e estará em contato<br />

diário com profissionais de diferentes<br />

áreas do conhecimento, beneficiando<br />

sua capacitação e o desenvolvimento<br />

da competência interna da companhia.<br />

O LNBio está ligado ao Ministério da<br />

Ciência e Tecnologia.<br />

“Apenas empresas i<strong>nov</strong>adoras acreditam<br />

e investem em ciência e tecnologia<br />

como um diferencial competitivo<br />

para o futuro”, afirma Kleber Franchini,<br />

diretor do LNBio. Para o geneticista<br />

Gonçalo Guimarães Pereira, da<br />

Unicamp, “é preciso ter visão de longo<br />

prazo e acreditar nas pessoas para<br />

fazer investimentos de risco na pesquisa<br />

científica”.<br />

Outro parceiro de ponta da Braskem<br />

é a Novozymes, empresa dinamarquesa<br />

líder mundial na produção de enzimas<br />

industriais. Em <strong>dez</strong>embro de 2009<br />

as duas empresas assinaram contrato<br />

para o desenvolvimento de polipropileno<br />

a partir de cana-de-açúcar. Os<br />

primeiros resultados são esperados no<br />

prazo mínimo de cinco anos.<br />

Enquanto aguarda o desenvolvimento<br />

dessa rota, a Braskem investirá US$<br />

100 milhões para construir uma planta<br />

de propeno verde em local ainda a ser<br />

definido, com capacidade mínima de<br />

30 mil t/ano, para começar a produzir<br />

polipropileno verde em 2013, utulizando<br />

outra tecnologia já dominada pela<br />

empresa.<br />

A Vice-Presidência de Tecnologia da<br />

Braskem está definindo um plano de<br />

investimentos que deverá estar pronto<br />

até o fim do ano, alinhado à Visão 2020<br />

da empresa de ser “a líder global da<br />

química sustentável, i<strong>nov</strong>ando para<br />

melhor servir as pessoas”. O Líder<br />

Empresarial Bernardo Gradin tem<br />

reafirmado que a Braskem deverá ser<br />

a empresa industrial privada brasileira<br />

com maiores investimentos em<br />

pesquisa e desenvolvimento até 2015,<br />

dobrando o número de pesquisadores e<br />

técnicos dedicados à i<strong>nov</strong>ação, dos atuais<br />

300 para mais de 600 pessoas.<br />

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